2. º lugar no BioMind – Make it in 24 hours! para estudantes de Engenharia Biomédica e Biofísica

Ideia para melhorar a vida das crianças com dor crónica

Inês Lima, Leonor Pires, Mariana Oliveira e Raquel Sales Rebordão apresentam IMAGI, projeto conjuga técnicas de hipnoterapia e realidade virtual

Pernas de crianças

A IMAGI pretende ser uma ferramenta prescrita pelo médico com o objetivo de reduzir a carga analgésica, mediante a criação de um ambiente virtual personalizado, que utiliza técnicas hipnoterapêuticas cientificamente comprovadas na gestão da dor

Unsplash - Ben Wicks

Inês Lima, Leonor Pires, Mariana Oliveira e Raquel Sales Rebordão, estudantes de Engenharia Biomédica e Biofísica da Ciências ULisboa, classificaram-se em 2. º lugar na 3ª edição do BioMind – Make it in 24 hours! com o produto IMAGI, um projeto que conjuga técnicas de hipnoterapia e realidade virtual com o objetivo de reduzir e controlar a dor crónica em crianças.

mARIANA oLIVEIRA
Mariana Oliveira
Imagem cedida por MO

“O que mais gosto na Engenharia Biomédica é a constante vontade de melhorar a saúde (e por isso a vida) das pessoas. Os engenheiros biomédicos podem nem sempre atuar na linha da frente, mas é graças a eles que coisas tão importantes como a implementação de próteses em amputados, reabilitação por meio de exosqueletos ou diagnósticos neurológicos avançados podem acontecer.”
Mariana Oliveira

O desejo de participar nesta competição de estudantes de Engenharia Biomédica de todo o país, organizada pelo Núcleo de Engenharia Biomédica do Instituto Superior Técnico, em parceria com a Glintt, surgiu a Mariana Oliveira de forma natural. Sempre teve especial admiração pela inovação e vontade de empreender e de criar valor em saúde.

Leonor Pires nunca tinha participado neste tipo de atividade. Decidiu concorrer para ganhar uma nova experiência.

Leonor Pires
Leonor Pires
Imagem cedida por LP

“Gosto muito das áreas da Física, da Matemática e da Biomédica, que englobam o nosso curso. Saber que um dia posso ajudar alguém, seja de que forma for, através da tecnologia é o que me motiva.”
Leonor Pires

Inês Lima também quis ganhar experiência e feedback de especialistas. Conseguir, em pouco tempo, criar valor para determinadas pessoas, numa solução economicamente exequível, fá-la acreditar que o seu futuro passará por outros desafios empreendedores.

Conselhos para outros estudantes que pretendam participar numa competição semelhante

“Acreditem nas vossas capacidades! Gostar do que fazem, estudar e ter espírito de equipa é mais que o suficiente”
Leonor Pires

“É muito importante ter a mente aberta e procurar sair fora da caixa. A inovação é um fator preponderante, mas na minha opinião o que não pode mesmo faltar é a empatia. Só nos colocando na posição do nosso público alvo é que conseguimos compreender as suas dificuldades e projetar algo que lhes traga valor.”
Mariana Oliveira

“Preparem-se porque é intenso! Podem precisar de um café ou dois, mas se o fizerem com uma boa equipa e acreditarem na vossa solução, o resultado final é gratificante. É importante pensar fora da caixa, conhecer o mercado e fazer pesquisa, muita pesquisa.”
Inês Lima

“Concorram com pessoas em quem confiem porque ajuda na divisão do trabalho e no espírito de equipa. E muito importante, divirtam-se!”
Raquel Sales Rebordão

Quanto a Raquel Sales Rebordão, o desafio de encontrar, com a sua equipa, uma resposta criativa baseada no conhecimento científico mais atual, num espaço de tempo muito curto, foi a principal razão para concorrer a esta iniciativa, que visa o desenvolvimento de ideias que solucionem problemas atuais na área da saúde.

Nesta 3.ª edição, ocorrida no final de fevereiro de 2021, participaram 20 equipas, ao todo 80 alunos de cursos de Engenharia Biomédica de todo o país. O desafio desta edição - "Como é que a prescrição de tecnologia pode ajudar na prevenção, recuperação e tratamento de patologias" – foi trabalhado em 24h. O 1.º lugar foi atribuído ao produto FALA+, representado pelos estudantes Beatriz Lago, Daniela Martins, Joana Rebelo e Ricardo Cebola. O 3. º lugar foi entregue ao produto RHEUMA, da autoria das alunas Ana Ramos, Ana Sofia Silva, Maria Inês Fonte e Simone Sá. O júri atribuiu ainda uma menção honrosa ao produto Genius Feet, pensado pelas discentes Beatriz Filipe, Inês Carvalho, Mariana Nunes e Marta Loureiro.

Os produtos apresentados pelas 20 equipas concorrentes preservam todos os direitos relativos à propriedade intelectual dos produtos por si desenvolvidos durante esta atividade.

Para a equipa da Ciências ULisboa, a maior dificuldade foi encontrar um problema que fosse relevante para a prática clínica e soluções que fossem cientificamente comprovadas tendo em conta que o desafio dado era muito amplo.

Inês Lima, Leonor Pires, Mariana Oliveira e Raquel Sales Rebordão acreditam que a IMAGI tem potencial para se tornar realidade e ponderam dar seguimento ao projeto, que foi validado por José Ignacio del Pino Montesinos, psiquiatra no Hospital Universitario Virgen Macarena, em Sevilha e Marcela Pires, pediatra no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa.

Raquel Sales Rebordão
Raquel Sales Rebordão
Imagem cedida por RSR

“O que mais gosto no curso é das pessoas. Do espírito de entreajuda entre os colegas e o apoio próximo dos professores. Ter professores que se preocupam connosco e que nos ouvem.”
Raquel Sales Rebordão

A IMAGI pretende ser uma ferramenta prescrita pelo médico com o objetivo de reduzir a carga analgésica, mediante a criação de um ambiente virtual personalizado, que utiliza técnicas hipnoterapêuticas cientificamente comprovadas na gestão da dor.

Inês Lima
Inês Lima
Imagem cedida por IL

“Gosto que a Engenharia Biomédica e Biofísica esteja na interface da saúde e da inovação e que todo o nosso trabalho seja feito sempre com vista a tentar melhorar de alguma forma a saúde e qualidade de vida das pessoas.”
Inês Lima

Melhores momentos do BioMind

“A melhor parte é quando ouvimos dos especialistas que a nossa ideia, se for implementada, poderá mesmo melhorar a vida das pessoas”, diz Inês Lima, que sentiu orgulho pelo resultado final e por tê-lo feito com três amigas, que tanto admira.

Para Raquel Sales Rebordão descobrir que a ideia que tiveram ainda não tinha sido implementada, e que, portanto, tinham encontrado uma solução inovadora, foi o melhor momento da competição.

Trabalhar em equipa, criar uma boa ideia e constatar o potencial de todos os futuros engenheiros biomédicos foram para Leonor Pires as melhores experiências desta competição.

Já Mariana Oliveira, se tivesse de eleger um único episódio, escolheria o momento após a apresentação do pitch. “Ouvir profissionais de saúde considerarem que o nosso projeto poderia de facto trazer melhorias para a vida de muitas pessoas fez-me sentir orgulhosa, e de coração cheio”, conta.

E daqui a cinco anos?!

Raquel Sales Rebordão quer estar num sítio e dizer: “há cinco anos nem sonhava que poderia estar aqui!”.

Inês Lima pretende trabalhar na área do empreendedorismo na saúde.

Já Leonor Pires não gosta de pensar no que vai fazer no futuro. “A situação que vivemos hoje em dia fez-me perceber que qualquer coisa pode alterar os planos futuros de forma drástica”, diz, ainda assim, espera fazer a diferença na vida de alguém. “Vou fazer por isso”, conclui.

Mariana Oliveira frequenta o 3.º ano do mestrado integrado e também tem dificuldade em prever o futuro. “O nosso curso abre muitas portas, tanto poderei estar a trabalhar numa empresa no setor da saúde, como a concluir um doutoramento na outra ponta do mundo”, conta, acrescentando que um dia gostaria de fundar uma startup.

Em Portugal existem cerca de 500 mil crianças que sofrem de dor crónica associada a doenças como o cancro. Atualmente, o tratamento farmacológico é a resposta mais utilizada, no entanto tem custos para a saúde e qualidade de vida das crianças. A administração contínua de opioides cria resistência e dependência.

Ana Subtil Simões, Área Comunicação e Imagem Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

A FCUL abriu as portas do Departamento de Física aos alunos da Escola Secundária Vergílio Ferreira, de Lisboa. Durante uma manhã, 26 alunos do 12.º ano exploraram os mistérios da Física.

O percurso académico e profissional da cientista é marcado pela experiência profissional além-fronteiras.

Prémio ANACOM URSI Portugal 2013

O estudo “Técnica multimodal inovadora baseada em PEM-UWB para deteção de cancro da mama e respetiva classificação” é da autoria da cientista Raquel Conceição.

O trabalho da jovem cientista também passa pela criação de uma rede de investigadores europeia, que colabore no desenvolvimento de aplicações médicas na frequência de micro-ondas e agilize processos de ensaios clínicos e de comercialização de novos equipamentos médicos.

“Os ocupantes cumpriram as instruções, saíram do edifício de forma muito ordeira e a evacuação foi feita com rapidez”, declarou Júlia Alves, assessora para a Segurança do Trabalho na FCUL.

Marília Antunes

“[Tê-la na nossa equipa] é absolutamente enriquecedor e imprescindível para a boa continuação do nosso trabalho”, comenta Sandra Garcês, coordenadora do projeto "An Evidence-Based Approach to Optimize Therapeutic Decisions Involving Biological Drugs”, distinguido com o Prémio Pfizer de Investigação Clínica 2013, que contou com a participação da cientista da FCUL.

The European Commission has presented on December 11th  the first calls for projects under Horizon 2020, the European Union's €80 billion research and innovation programme.

Consulte as apresentações disponíveis.

 

Para além de Paulo Urbano o estudo contará com a participação de um bolseiro e a consultoria do investigador Joel Lehman, da University of Texas at Austin. O financiamento total excede os 22.000 euros.

Autores do artigo publicado no Journal of Catalysis

Carla D. Nunes, Cristina I. Fernandes, Marta S. Saraiva, Teresa G. Nunes e Pedro D. Vaz trabalham há dois anos num estudo que visa o desenvolvimento de catalisadores mais eficientes e facilmente separáveis para reciclagem.

A equipa do CAUUL, responsável por este projeto, tem como objetivo “construir um modelo do sistema climático de Vénus e colocar os resultados de vários anos de investigação à disposição da comunidade científica mundial”.

Cartaz

A investigação premiada tem como foco principal os doentes com Artrite Reumatoide.

FCUL recebe delegação russa

“Achei o encontro muito interessante. Na Rússia não há muito conhecimento sobre a educação em Portugal e hoje descobrimos muitos aspetos interessantes que podemos vir a aplicar na nossa estrutura de ensino”, comentou Predybaylo Bladislav, membro da delegação russa em visita à UL

Durante as férias de Natal, de 23 de Dezembro a 3 de Janeiro a biblioteca do C4 está aberta todos os dias úteis das 9:30h às 17:30h.

Um dos Prémios Pfizer de Investigação Básica 2013 foi atribuído ao projeto “Global ENaC Regulators and Potential Cystic Fibrosis Therapy Targets", que tem como investigadora principal Margarida D. Amaral, professora do Departamento de Química e Bioquímica e um dos membros do BioFIG - Centro de Biodiversidade, Genómica Integrativa e Funcional da FCUL.

Rui Santos, Andreia Dias, Ricardo Santos, Dora Inácio e Hugo Ferreira

O conceito do projeto bioM surgiu durante o 2.º semestre de 2012/2013 no âmbito da disciplina Inovação e Transferência de Tecnologias.

João Lin Yun

João Lin Yun distingue-se na área da Física e da Astronomia. No seu currículo, diversidade de atividades organizadas e desenvolvidas dentro do território nacional e fora dele são um marco evidente. Para além da forte aposta na carreira profissional, a vida do professor da FCUL é marcada também pela escrita.

João Lin Yun

“Quando escrevo, há alturas em que as ideias e o material fluem de forma tão espontânea que me surpreendo com o resultado! É como se as personagens tomassem as rédeas e dissessem: ‘quero dizer isto e fazer aquilo!’ E eu limito-me a obedecer-lhes…”, comenta o professor da FCUL, João Lin Yun.

As candidaturas à formação avançada decorrem até 13 de dezembro. Para esta 1.ª edição, que se inicia a 13 de janeiro de 2014, devem ser atribuídas seis bolsas mistas cujos trabalhos decorrem em Portugal e no estrangeiro, com o intuito de desenvolver projetos conjuntos entre países.

Paulo Veríssimo, professor catedrático do DI-FCUL, participou no passado dia 25 de novembro de 2013, no programa "Sociedade Civil", transmitido na RTP2.
 
António Branco

Um dos resultados chave da análise levada a efeito é o de que a língua portuguesa é um dos idiomas para o qual a preparação tecnológica para a era digital é "fragmentária".

Imagem abstrata da  "Philosophy of Science in the 21st Century - Challenges and Tasks"

Durante o evento será lançado o programa doutoral em Filosofia da Ciência, Tecnologia, Arte e Sociedade, recentemente aprovado pela FCT, com a mais elevada classificação: “Exceptionally strong with essentially no weaknesses”.

Rita Cascão

O sucesso do Biobanco-IMM é promovido pelo contínuo aumento de parcerias e colaborações não só com empresas de biotecnologia e unidades de saúde, mas também com institutos de investigação científica e investigadores académicos de ciências básicas, como os investigadores da FCUL.

SIMPLES AZULEJOS

Azulejos quadrados e Matemática

 

Bandeira de Marrocos

Atualmente a equipa prossegue com os trabalhos de correção de falhas e de afinação do CuCo de modo a dar apoio às sete faculdades marroquinas e a prepará-lo também para entrar em operação no DI-FCUL já no próximo ano letivo.

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