BIOgrafias

Vidas de quem estuda a Vida

Imagem da capa do livro
MP

Dezoito biólogos, 17 deles formados em Ciências, decidiram juntar-se para contar as suas histórias no terreno. O resultado é o livro “BIOgrafias – Vidas de quem estuda a Vida”.

As primeiras histórias do livro foram escritas em 2008. No total, são 35 as aventuras que contam ao leitor “a paixão com que se vivem momentos simples, a garra com que se ultrapassam adversidades e a luta constante daqueles que dedicam uma parte da sua vida à conservação da natureza”.

Na entrevista com Diogo Veríssimo e Miguel Pais, antigos alunos de Ciências e dois dos autores do livro, “folheie” os pormenores deste projeto.


Fonte: MP
Legenda: "O nosso objetivo é divulgar aquilo que nos move enquanto biólogos de campo"

Ciências - Como surge este projeto?

Diogo Veríssimo (DV) - Este projeto surgiu do trabalho que desenvolvo como autor, tendo publicado duas histórias sobre o meu trabalho de campo na revista Inglesa BBC Widllife.
Desse trabalho surgiu a vontade de fazer algo similar em português, e a ideia de uma candidatura a um projeto de comunicação de ciência do Instituto Gulbenkian. Foi nesse contexto que fui falando com vários biólogos de campo portugueses que mostraram interesse em participar.

O projeto inicial acabou por não se concretizar e eu e o Miguel Pais passámos alguns anos a bater a várias portas, até que a Escola de Mar embarcou connosco, dando apoio editorial.
Depois, conseguimos através de uma campanha de crowdfunding online recolher os fundos necessários para uma primeira tiragem de 500 exemplares, dos quais cerca de 300 já estão vendidos.

Ciências - Qual o objetivo desta compilação de histórias?

DV e Miguel Pais (MP) - O nosso objetivo é divulgar aquilo que nos move enquanto biólogos de campo. A Biologia é uma ciência muito vasta e, por isso, muitas vezes não compreendida pelo grande público. Há biólogos que centram o seu trabalho em laboratório, há biólogos muito ligados às ciências médicas, que investigam doenças, mas há também biólogos que calçam as botas e vão para dentro da floresta tropical, para cima das montanhas, para o fundo do mar, e foi esse lado que quisemos mostrar.


Fonte: MP
Legenda: Dezassete dos 18 biólogos autores do livro, são antigos alunos de Ciências

Ciências -  É a primeira edição de histórias de biólogos reunidas em livro?

DV - Tanto quanto sabemos, esta é, de facto, a primeira vez que um projeto destes vê a luz do dia, até mesmo a nível internacional.

Ciências - Quem é o público-alvo?

DV - O nosso público-alvo são todos aqueles que possam ter alguma curiosidade por este campo da ciência mas também os próprios biólogos, já que o livro pode ser uma forma de explicarmos à sociedade a nossa paixão pelo nosso trabalho.

MP - As histórias são curtas, ilustradas e contadas na primeira pessoa por quem as viveu. O objetivo era ser um livro de leitura fácil, sem grande carga científica na linguagem, e penso que o resultado foi esse. É um excelente livro para ler numa esplanada ou para ter na mesa-de-cabeceira.


Fonte: MP
Legenda: "Temos recebido manifestações de interesse por parte de colegas nossos em participar numa nova iniciativa do género. O que não falta são biólogos aventureiros com histórias para contar"

Ciências - Que tipo de histórias podem ser encontradas no livro?

DV - Dado que a maioria dos autores estão em início de carreira, muitas histórias ocorreram enquanto fazíamos trabalho de campo para licenciaturas, mestrados e doutoramentos. As experiências que contamos são muito diversas e há também bastantes histórias que não estão diretamente relacionadas com a universidade.

Ciências - Consideram que esta abordagem, de mostrar a realidade de “ser biólogo”, é uma forma de cativar futuros alunos de ciências?

DV - Sim, isso é verdade, esperamos que as histórias que contamos aqui possam servir um pouco como contraponto às narrativas de falta de oportunidades e saídas profissionais que dominam tantas das conversas sobre biólogos e Biologia em Portugal.

MP - Muitos de nós seguimos este caminho pela curiosidade e procura de conhecimento, pela paixão pela natureza. Muitas vezes, mais que o dinheiro, é isso que importa. Primeiro devemos procurar fazer algo que gostamos genuinamente, depois devemos procurar ser pagos para isso.


Fonte: MP
Legenda: "O nosso público-alvo são todos aqueles que possam ter alguma curiosidade por este campo da ciência mas também os próprios biólogos, já que o livro pode ser uma forma de explicarmos à sociedade a nossa paixão pelo nosso trabalho"

Ciências - O que significa para vós ver todas estas histórias publicadas?

DV - Tendo dedicado tanto tempo e posto tanto esforço neste projeto, é uma enorme alegria vê-lo avançar e ser bem-sucedido. É para nós uma prova que o essencial é acreditarmos nas nossas ideias, mesmo que para as realizarmos seja preciso percorrer um longo caminho cheio de obstáculos.

MP - Foi, sem dúvida, um longo caminho, desde os contactos com potenciais editoras, reuniões infrutíferas, até à decisão de ir para o crowdfunding e para o acompanhamento e divulgação de todo o processo de angariação de fundos durante um mês. Atingir o objetivo e ter o livro nas mãos foi uma grande sensação de dever cumprido para todos os autores.

Ciências - Há alguma história que queiram destacar?

DV e MP - É muito difícil distinguir uma história. O valor deste livro está na diversidade. Temos 18 autores com diferentes estilos de escrita, 35 histórias passadas nos quatro cantos do mundo, em terra, nos rios e no mar. Cabe a cada leitor decidir se quer ter uma favorita.


Fonte: MP
Legenda: "Dado que a maioria dos autores estão em início de carreira, muitas histórias ocorreram enquanto fazíamos trabalho de campo para licenciaturas, mestrados e doutoramentos"

Ciências - Que importância consideram que estas histórias têm para o público? O que distingue este livro e consegue cativar o leitor?

DV e MP - O que distingue este livro é o facto de serem histórias reais contadas na primeira pessoa pelos cientistas que as viveram. É um olhar para o dia-a-dia de um biólogo de campo, vivido por ele próprio, o que leva a que seja um livro necessariamente emotivo e apaixonante. É pouco comum em Portugal haver esta comunicação direta entre o cientista e o público, sobretudo numa linguagem tão acessível e com tão grande partilha de intimidade.

Ciências - De que forma os ensinamentos adquiridos em Ciências se refletem na vossa vida profissional e também aqui, nestas histórias?

DV e MP - Penso que o curso da FCUL nos deu bases bastante largas, com noções sobre os vários ramos da Biologia, antes de termos optado por uma especialização. Vemos isso como uma mais-valia na nossa formação, porque temos muitas vezes que lidar com problemas ambientais cuja abordagem é transversal a todo o ecossistema, desde o Homem como utilizador dos recursos, até aos outros animais, plantas, rochas, processos químicos e físicos, até a aspetos comportamentais e fisiológicos de cada indivíduo de cada espécie. Essa visão transversal facilita o trabalho em equipas multidisciplinares.
Nestas histórias o que podemos ver é a diversidade de trabalhos que existem na área da Biologia, mesmo já num ramo específico de Biologia Ambiental ou Ecologia. Não há duas pessoas a fazer exatamente o mesmo neste livro, e isso é bom. A especialização nas competências individuais faz com que haja um grande valor acrescentado ao trabalharmos juntos.


Fonte: MP
Legenda: "É um olhar para o dia-a-dia de um biólogo de campo, vivido por ele próprio, o que leva a que seja um livro necessariamente emotivo e apaixonante"

Ciências - Têm já outros projetos futuros definidos? Haverá outras edições?

DV - A existência de outras edições vai depender do volume de vendas desta primeira edição. Se os 500 exemplares forem vendidos, e estamos a trabalhar para que isso aconteça, esperamos conseguir meios para a impressão de mais cópias. Em termos de novos projetos, acabei de ganhar uma bolsa da Sociedade Britânica de Ecologistas para começar a trabalhar num novo projeto chamado “Perdidos e achados”, que irá contar as histórias de algumas espécies que, apesar de dadas como extintas, foram subsequentemente redescobertas. Será um projeto diferente do BIOgrafias, será online, de distribuição gratuita e disponível em várias línguas. O lançamento está previsto para o final do ano.

MP – Temos recebido manifestações de interesse por parte de colegas nossos em participar numa nova iniciativa do género. O que não falta são biólogos aventureiros com histórias para contar, por isso não dizemos nunca.

O livro "BIOgrafias - Vidas de quem estuda a Vida" pode ser encontrado na Livraria Escolar Editora, situada em Ciências, e no portal online  Naturfun.
Pode ainda encontrar mais informações sobre o projeto em:  https://www.facebook.com/livrobiografias
.

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura
info.ciencias@fc.ul.pt
Buracos negros Gaia

Um grupo de cientistas descobriu um grande buraco negro, com uma massa quase 33 vezes superior à massa do Sol, escondido na constelação de Aquila, a menos de 2000 anos-luz da Terra, ao analisar a grande quantidade de dados da missão Gaia da ESA,. É a primeira vez que um buraco negro de origem estelar desta dimensão é detetado no interior da Via Láctea. O artigo Discovery of a dormant 33 solar-mass black hole in pre-release Gaia astrometry, publicado a 16 de abril na revista Astronomy & Astrophysics (A&A) dá conta desta descoberta e conta com a participação de André Moitinho de Almeida, professor do Departamento de Física da Ciências ULisboa, investigador do CENTRA - Centro de Astrofísica e Gravitação e coordenador da participação nacional na missão Gaia.

Alunos com mãoes no ar num sala de aula

É possível brincar com a Matemática e prova disso foram as várias atividades que se realizaram na Faculdade nos dias 13 e 14 de março de 2024. Março foi um mês dedicado a esta ciência, motor da sociedade. Leia a opinião de quem participou nestas atividades e ainda nas Jornadas de Matemática.

robot e criança

Ecossistema de grandes modelos de linguagem de IA Generativa para a língua portuguesa foi expandido com novas versões dos modelos Albertina e Gervásio.

Participantes da 1.ª edição do JAB

A 1ª edição do JAB, um evento inovador destinado a jovens empreendedores, organizado pela JUST - Júnior Iniciativa de Ciências ocorreu nos dias 22 e 23 de março passado e teve como foco a Educação de Qualidade, quarto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável.

Pessoas

Uma comitiva da Shanghai Ocean University (SHOU), cuja origem remonta à Escola de Pesca da Província de Jiangsu, fundada em 1912, visitou Ciências ULisboa no passado dia 25 de março. Wang Hongzhou, presidente do Conselho da universidade chinesa, elogiou o avanço da investigação realizada na Ciências ULisboa, destacando as boas práticas de gestão, interdisciplinaridade e foco na missão. Durante a ocasião, Luís Carriço, diretor da Ciências ULisboa, reconheceu a importância das relações bilaterais com a China.

Alunos dinarmarqueses junto à tabela periódica

Um grupo de 25 estudantes do ensino secundário do Egedal Gymnasium & HF, da Dinamarca, visitou a Ciências ULisboa no passado dia 21 de março.

Sala com pessoas

A “Sessão de demonstração do serviço CONNECT – Caso de uso #1, Estuário do Tejo” ocorreu no passado dia 13 de março.

Várias pessoas no stand da Fcauldade Futurália

Como já vem sendo tradição, a Ciências ULisboa esteve presente na 15.ª edição da Futurália, a maior feira de educação, formação e empregabilidade do país, que se realizou entre 20 e 23 de março, na FIL - Feira Internacional de Lisboa e que juntou muitos visitantes, especialmente candidatos ao ensino superior. A Direção da Ciências ULisboa agradece aos mais de 200 estudantes voluntários e aos cerca de 70 professores, investigadores, entre outros profissionais que se vestiram de azul para esclarecerem as dúvidas dos candidatos ao ensino superior, lançando ainda o convite para visitarem a Faculdade no próximo Dia Aberto, que se realiza no próximo dia 8 de maio e cujas inscrições podem ser feitas aqui. Até lá!

Imagem do Miguel Pires durante a competição ocorrida em videoconferência

Miguel Pires, estudante da licenciatura de Engenharia Geoespacial da Ciências ULisboa, venceu a edição portuguesa do Esri Young Scholars Award e que lhe dá a oportunidade de apresentar o seu projeto Dashboard CicLisboa no maior evento de Sistemas de Informação Geográfica a nível mundial - o Esri User Conference e a Education Summit -, ambos a decorrer no próximo mês de julho, em San Diego, na Califórnia (EUA).

Pessoa numa praia com neve

A missão da Ciências ULisboa é criar, transmitir e difundir conhecimento científico e tecnológico, promovendo uma cultura de aprendizagem permanente, valorizando o pensamento crítico e a autonomia intelectual. Nesta “casa“ todos os dias alunos, professores, investigadores, entre outros profissionais encontram motivos para cuidar do nosso planeta. Bem hajam!

Dia Internacional das Florestas 2024

Leia o testemunho de António Vaz Pato, estudante do mestrado de Biologia da Conservação e guardião da HortaFCUL, a propósito desta efeméride e assista ao vídeo que preparamos para celebrar esta data especial nas nossas redes sociais: YouTube, Facebook, LinkedIn e Instagram.

céu

João Pires Ribeiro, professor aposentado do Departamento de Física da Ciências ULisboa, faleceu dia 18 de março, em Lisboa, aos 83 anos. A Ciências ULisboa lamenta o triste acontecimento e apresenta as condolências aos seus familiares, amigos, colegas e antigos estudantes.

Tiago Oliveira, Ricardo Mendes e Alysson Bessani

A Vawlt, uma spin-off da Ciências ULisboa, conseguiu angariar 2,15 milhões de euros e três novos investidores - a Lince Capital, a Basinghall e a Beta Capital - para impulsionar ainda mais a inovação do seu produto, elevando o investimento total acumulado para os três milhões euros.

imagem da Reitoria da ULisboa

A ULisboa é uma vez mais a universidade portuguesa melhor classificada a nível nacional no SCImago Institutions Rankings (SIR), tendo subido este ano 25 posições, apesar deste ano terem sido analisadas mais 229 universidades. A ULisboa anunciou esta semana que está entre as 150 melhores instituições do mundo e a nível nacional lidera 12 áreas e 22 subáreas científicas, posicionando-se em 2.º lugar em quatro áreas e 21 subáreas.

Imagem do Cercal num portátil com pessoas desfocadas

A Ciências ULisboa já tem os primeiros resultados do trabalho científico que tem vindo a desenvolver na área onde vai ser implementada a central fotovoltaica do Cercal, em Santiago do Cacém, um estudo considerado pioneiro pela integração de tantas componentes biológicas e pelo detalhe espacial que foi usado.

imagem de uma tartaruga no oceano

Um novo estudo internacional liderado por Catarina Frazão Santos, professora da Ciências ULisboa, identifica dez elementos-chave que promovem o desenvolvimento e a implementação de processos de planeamento do uso do oceano sustentáveis, equitativos e inteligentes do ponto de vista climático em todo o mundo. O artigo científico publicado esta terça-feira, dia 12 de março, na revista do grupo Nature - npj Ocean Sustainability - foi desenvolvido por cientistas e peritos de organizações internacionais e instituições académicas de Portugal, África do Sul, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, Estados Unidos, Itália e Reino Unido.

Várias pessoas dacomitiva do Uganda no pátio do edifício C6

Uma comitiva do Uganda visitou Ciências ULisboa no passado dia 4 de março, no âmbito do projeto ICT-4MRPQ e que visa reforçar a capacidade das instituições de ensino superior do Uganda para utilizar as TIC nos processos de gestão da qualidade do percurso de investigação dos mestrados e conceber reformas políticas para obter resultados de investigação relevantes e de elevada qualidade.

Margarida Beiral, Fadhil Musa e Luana Boavista

A Delox, spin-off da Ciências ULisboa, foi reconhecida no âmbito do EIC Accelerator, onde se destacou entre 1000 empresas europeias, tendo sido a única start-up portuguesa selecionada.

Logotipo do IDM

A Ciências ULisboa tem preparado um conjunto de atividades especiais para celebrar o Dia Internacional da Matemática (IDM, sigla em inglês), com as Jornadas de Matemática em Ciências, a  9 de março, e sete sessões abertas a estudantes, pais, professores e público em geral, nos dias 13 e 14 de março.

Vários professores no átrio do C6

O Ciências em Harmonia regressou em grande: em março há meditação e yoga, conversa sobre assédio e bullying, uma sessão dedicada à escrita criativa e um concerto de garagem. Para ficar a par destas e das outras atividades que se irão realizar entre março e maio basta ir ao site da Faculdade, entrar no Moodle ou seguir o projeto no Instagram. Na reportagem que se segue fica a saber algumas das histórias vividas pelos professores - Ana Rute Domingos, Carlos Assis, Carlos Duarte, Carlos Marques da Silva, Cristina Catita, Cristina Borges, Maria Estrela Melo Borges, Nuno Matela e Rui Borges -, quando eram estudantes. Esta sessão assinalou o arranque deste projeto no segundo semestre.

Espaço da feira de emprego com muitas pessoas

A Jobshop Ciências - feira de emprego da Ciências ULisboa realiza-se entre 9 e 10 de abril. Este evento promove a aproximação dos estudantes e recém-graduados dos vários cursos de Ciências ao mercado de trabalho, através de workshops, entrevistas e do contacto direto com as empresas e outros empregadores. A segunda fase de inscrições para as empresas participarem nesta edição da Jobshop Ciências termina a 10 de março.

Luís Matias e alunos de 1.º ciclo numa sala de aula

O sismólogo Luís Matias regressou à sua escola em Alvalade, no âmbito do projeto de voluntariado da Native Scientists, que desafia cientistas a regressarem às suas escolas de 1.º ciclo para realizarem oficinas de divulgação científica.

Filipe R. Ramos a dar aulas

Filipe R. Ramos, professor da Ciências ULisboa e investigador no Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa (CEAUL), visitou o Departamento de Matemática e Estatística da Universidade do Norte (UN), em Barranquilla, na Colômbia, entre 8 e 22 de fevereiro passado, no âmbito do intercâmbio que mantém com esta universidade e em particular com o professor Lihki Rubio, com quem está a escrever um livro sobre Machine Learning and Applications.

Herdade da Ribeira Abaixo

A exposição de fotografia “Herdade da Ribeira Abaixo: 30 anos do coração da Serra de Grândola” vai estar em exibição até 18 de março, na Biblioteca e Arquivo do município de Grândola. A estação de campo do cE3c, em estreita articulação com a Ciências ULisboa, situa-se no coração da Serra de Grândola, numa das mais vastas extensões de montado de sobro em Portugal.

conceção artística do telescópio espacial Euclid, e em fundo uma das primeiras imagens obtidas com este telescópio, do enxame de galáxias do Perseu

A 14 de fevereiro o telescópio espacial Euclid voltou-se para a constelação de Erídano, no hemisfério celeste austral, e durante 70 minutos recolheu a luz dessa região de céu escuro. O calendário de observações foi definido por uma equipa liderada pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço. Mais de 27 mil fotografias irão constituir o mosaico do céu com a maior resolução alguma vez feita, serão mais de 15 biliões de pixéis. Ao fim de seis anos espera-se ter capturado a luz de mais de mil milhões de galáxias.

Páginas