Inês Fragata distinguida com bolsa ERC Starting

Projeto DYNAMICTRIO pretende avaliar como é que a evolução das interações entre espécies afeta a capacidade do ecossistema recuperar após perturbações externas

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planta e ácaros

Inês Fragata irá seguir a evolução em tempo real de um ecossistema com três espécies (planta, ácaro herbívoro e ácaro predador)

Wikimedia Commons e Koppert
Inês Fragata
Inês Fragata
Fonte DCI Ciências ULisboa

Inês Fragata, investigadora do Departamento de Biologia Animal da Ciências ULisboa e do grupo de Ecologia Evolutiva do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), é uma das cientistas distinguidas com uma bolsa do European Research Council (ERC) Starting, no valor de cerca de 2M€, no âmbito do projeto “Feedback entre a dinâmica populacional e a evolução das interações num sistema tritrófico” (DYNAMICTRIO).

“Com este projeto queremos criar uma ferramenta que permita prever se, e de que forma, os ecossistemas conseguem responder e resistir a mudanças ambientais, como as que são geradas pelas alterações climáticas ou mudanças antropogénicas”, diz Inês Fragata.

O projeto DYNAMICTRIO pretende avaliar como é que a evolução das interações entre espécies afeta a capacidade do ecossistema recuperar após perturbações externas, usando uma combinação de modelação teórica e evolução experimental. Para tal, Inês Fragata irá seguir a evolução em tempo real de um ecossistema com três espécies (planta, ácaro herbívoro e ácaro predador), desde o ADN até às dinâmicas de ecossistemas. Também será testado o impacto de uma alta concentração de azoto (composto principal dos fertilizantes) na estabilidade/extinção do sistema.

Inês Fragata concluiu o doutoramento em Biologia, especialidade em Biologia Evolutiva, em 2015, na Ciências ULisboa e a curiosidade foi o que a levou a escolher esta profissão. O ano passado foi galardoada com uma Medalha de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência para estudar o impacto que o cádmio presente nas folhas do tomateiro tem na alimentação dos ácaros-aranha, e de que forma é que esta conhecida praga agrícola se adapta a esta alimentação. Perceber como é que o conhecimento sobre o processo evolutivo pode ajudar a parar ou abrandar processos como a resistência a antibióticos ou a pesticidas continua a ser um dos seus desafios.

Para Inês Fragata este projeto representa "um grande passo" e uma "aventura", uma vez que se trata de um reconhecimento importante e que permite estabelecer uma linha de investigação. "Para poder fazer as experiências associadas a este projeto é necessário não só uma equipa grande, mas também um espaço específico. Isto não seria possível sem este tipo de financiamento. (...) É um projeto com vários desafios, portanto estou à espera de muitos altos e baixos e definitivamente muito trabalho", diz.

O projeto DYNAMICTRIO visa perceber melhor qual é o papel da estabilidade do ecossistema no potencial evolutivo das populações. Inês Fragata espera perceber se o ecossistema é mais ou menos resiliente quando as espécies evoluem juntas. "Estudar o impacto destes processos a diferentes níveis biológicos vai permitir-nos perceber fatores importantes para a resiliência dos ecossistemas", conclui.

As bolsas ERC Starting apoiam investigadores em início de carreira, para que possam constituir equipas de investigação. Além do projeto de Inês Fragata, o ERC aprovou ainda os projetos “O impacto global da contaminação da água costeira no desenvolvimento económico”, de Alex Armand, da Universidade Nova de Lisboa; e “Fatores genéticos que permitem simbioses do microbioma: as abelhas como um sistema modelo natural”, de Waldan Kwong, do Instituto Gulbenkian de Ciência. Segundo comunicado do Governo, estes três projetos encontravam-se em lista de reserva no ERC Starting.

GJ Ciências ULisboa
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património + educação = identidade

A Geometria na Politécnica, no âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.

 

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O interesse pelas ciências e tecnologias surgiu ainda no liceu, tendo optado por prosseguir os estudos na área da Biologia, em parte por influência de duas professoras dessa disciplina.

Visitas guiadas à  Exposição Formas & Fórmulas

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No próxima quinta-feira, 11 de Abril, a FCUL e em particular, o Departamento de Informática, vão ser "invadidos" pelos alunos do secundário. Para visitar o DI-FCUL já temos cerca de 200  alunos inscritos.

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As expetativas da equipa da Universidade Verde só podiam ser elevadas: as verbas alcançadas no âmbito desta iniciativa serão usadas para implementar medidas de eficiência energética, já identificadas nas auditorias realizadas.

Trial para todos os membros da b-on

 

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“A maioria das instituições de ensino superior em Portugal têm qualidade superior às do Brasil, contrariando de forma que não deixa dúvidas a 'recomendação' do Governo brasileiro”, escreve Fernando Ramos num artigo publicado no jornal "Público" no passado dia 26 de março.

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Atualmente, a nova rubrica disponibiliza entrevistas realizadas a participantes e colaboradores da última edição do Dia Aberto e a dois investigadores que trabalham na área da surdez genética.

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Atualmente 47 alunos estudam na FCUL através do programa Maiores de 23 anos. A FCUL conversou com uma dessas alunas, Ana Jardim, de 35 anos, aluna do 2.º ano de Engenharia Informática.

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“Tenho interesse em prosseguir os estudos académicos por vários motivos, entre eles o pessoal, sei que posso dar muito mais não só para mim como também para a sociedade e também porque poderei melhorar a minha condição de trabalho”, afirma Elísio Gomes, de 31 anos e visitante do Dia Aberto a Maiores de 23 da UL.

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O primeiro de uma série de vodcasts de divulgação científica do CAAUL dedicados aos maiores tópicos da atualidade em Astronomia apresenta o ALMA.

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