7.º Encontro Anual do Mestrado em Bioquímica e Biomedicina

“Os nossos alunos em dissertação foram as estrelas do dia”

Participantes do Encontro Anual do Mestrado em Bioquímica e Biomedicina

O 7.º Encontro Anual do Mestrado em Bioquímica e Biomedicina ocorreu a 11 de fevereiro de 2025

DCI CIÊNCIAS

O 7.º Encontro Anual do Mestrado em Bioquímica e Biomedicina realizou-se no passado dia 11 de fevereiro, no anfiteatro 8.2.30. Cerca de cem estudantes participaram no evento, que contou com a apresentação de 24 projetos de mestrandos em dissertação e duas palestras sobre os importantes avanços científicos que estão a ser realizados pelos cientistas Miguel Castanho e Rita Fior, personalidades com uma ligação histórica à Faculdade.

Os 24 estudantes do último ano do mestrado em Bioquímica e Biomedicina apresentaram, ao longo do dia, os seus projetos em posters e em palestras, de curta duração, distribuídas por três sessões com as seguintes temáticas: mecanismos de doença e vias celulares; estratégias terapêuticas e modelos de doença; interações moleculares, membranas e biologia estrutural.

Margarida Gama Carvalho
Margarida Gama Carvalho é a coordenadora do mestrado em Bioquímica e Biomedicina
Fonte DCI CIÊNCIAS

“Os nossos alunos em dissertação foram as estrelas do dia porque apresentaram os trabalhos e estágios que estão a fazer e conseguiram-no de uma forma bastante profissional”, diz Margarida Gama Carvalho, professora da CIÊNCIAS, coordenadora do mestrado em Bioquímica e Biomedicina e organizadora do encontro. “Para muitos deles esta foi a primeira vez que estiveram em contacto com uma audiência desta dimensão, alguns acusaram o nervosismo, outros claramente são estrelas de palco. Este tipo de evento aproxima-os da futura realidade profissional”, acrescenta. Margarida Gama Carvalho ficou muito satisfeita com a participação ativa dos estudantes. “Os nossos alunos do 1.º ano aderiram em massa. Tivemos imensos alunos das licenciaturas de Biologia, Bioquímica e até de fora da Faculdade. Registados até ao dia anterior eram 95 participantes, entretanto, apareceram cerca de cinco pessoas sem inscrição”, conclui.

"Este tipo de evento aproxima-os da futura realidade profissional.”
Margarida Gama Carvalho

Participantes do encontro anual de alunos do mestrado em bioquímica e biomedicina
Os estudantes do último ano do mestrado em Bioquímica e Biomedicina apresentaram os seus projetos de dissertação em palestras, de curta duração, distribuídas por três sessões
Fonte DCI CIÊNCIAS

Miguel Carvalho, aluno do mestrado em Bioquímica e Biomedicina, apresentou o projeto “The Mechanism of Nonsense-Mediated Decay in Human Cells”, logo na primeira sessão da manhã. Participou nos encontros de 2024 e de 2023. Considera que esta é uma boa iniciativa porque ajuda os estudantes a terem uma perspetiva do que está a ser feito. Escolheu este mestrado pela sua qualidade, após concluir a licenciatura em Bioquímica. “Molecular Mechanisms of Cystic Fibrosis – CFTR Interactions at The Membrane” é o tema do projeto de João Pedro Oliveira, estudante do mestrado em Bioquímica e Biomedicina, apresentado na última sessão do dia. Também esteve nos dois encontros anteriores. Escolheu este mestrado porque após uma vasta pesquisa lhe pareceu a melhor opção. Na sua opinião este tipo de iniciativa é muito importante. “Quando investigamos uma coisa, estamos muito focados naquilo que estamos a investigar, e não temos tanta perspetiva do que está a acontecer à nossa volta. Às vezes, ver o que um colega faz, numa área que não é a nossa, pode ajudar-nos. Acho que isso é a principal componente deste tipo de atividade”, declara.

"Às vezes, ver o que um colega faz, numa área que não é a nossa, pode ajudar-nos. Acho que isso é a principal componente deste tipo de atividade.”
João Pedro Oliveira

Apresentação de posters
Os estudantes do último ano do mestrado em Bioquímica e Biomedicina também apresentaram os seus projetos em posters
Fonte DCI CIÊNCIAS

Para Cláudio Gomes, professor da CIÊNCIAS e coordenador do laboratório Protein Misfolding and Amyloids in Biomedicine, este tipo de iniciativa é essencial. “É um fórum ideal para os estudantes que estão a fazer a dissertação, e que dessa forma apresentam o progresso do seu trabalho. Os alunos que estão no 1.º ano podem fazer networking e tomar contacto com possíveis orientadores. Cria-se um ambiente de sinergia e empatia que é muito importante. Começamos estes encontros quando ainda era coordenador deste mestrado. Com a remodelação do mestrado inserimos este encontro, como parte da formação curricular e isso representou uma transformação muito positiva e com resultados”, refere. Na sua opinião a qualidade dos trabalhos apresentados é muito elevada, algo que tem vindo a acontecer nos últimos anos. “Passamos a ter os melhores alunos de todo o país. É muito aliciante também para os orientadores. Há um grande cuidado em certificarmo-nos que os alunos têm um bom acompanhamento. Isso faz toda a diferença porque os alunos conseguem crescer, conseguem aplicar os seus conhecimentos e tornar-se grandes profissionais na área das Ciências da Vida”, conclui.

"Há um grande cuidado em certificarmo-nos que os alunos têm um bom acompanhamento. Isso faz toda a diferença porque os alunos conseguem crescer, conseguem aplicar os seus conhecimentos e tornar-se grandes profissionais na área das Ciências da Vida.”
Cláudio Gomes

Ruy Domingos, estudante do mestrado em Bioquímica e Biomedicina e membro da comissão organizadora do encontro, apresentou o projeto “Understanding the Role of Acylations on Mitochondria Beta Oxidation Proteins”, logo na primeira sessão da manhã. Na sua opinião, o encontro correu bem. “Para um aluno do 2.º ano é muito importante esta comunicação entre estudantes: saber como é que as coisas estão a correr e o que é que os colegas estão a fazer. Nesta casa todos nos interessamos por Ciências. Depois tivemos a possibilidade de ouvir Miguel Castanho e Rita Fior, cientistas reconhecidos e que apresentaram os seus trabalhos e o que estão a fazer em termos de investigação de ponta, o que é sempre interessante”, diz. Ruy Domingos concluiu nesta faculdade a licenciatura em Bioquímica e escolheu este mestrado porque já conhecia a “casa”, os professores e sentia-se à vontade, além disso também já tinha feito um estágio aqui, no 3.º ano da licenciatura, no laboratório do professor Cláudio Gomes.

“Para um aluno do 2.º ano é muito importante esta comunicação entre estudantes: saber como é que as coisas estão a correr e o que é que os colegas estão a fazer."
Ruy Domingos

Palestra de Rita Fior
A palestra de Rita Fior foi dedicada ao trabalho que tem vindo a realizar e que incide numa abordagem personalizada para o tratamento do cancro
Fonte DCI CIÊNCIAS

Rita Fior, investigadora na Fundação Champalimaud (FC), antiga aluna da licenciatura de Biologia e antiga docente convidada desta faculdade, gostou muito do encontro, considerando-o uma experiência ótima para os alunos. A sua palestra foi dedicada ao trabalho que tem vindo a realizar na FC e que incide numa abordagem personalizada para o tratamento do cancro. Um dos principais objetivos do seu laboratório é desenvolver um teste para ajudar os médicos oncologistas a escolher a melhor terapia disponível para cada doente, usando avatares de peixe-zebra. Também investiga as interações celulares e moleculares que ocorrem entre as células tumorais humanas e as células imunes do peixe-zebra. O objetivo é entender estes processos e usar os avatares de peixe-zebra para descobrir novas terapias.

“O bom filho à casa torna. Comecei aqui, formei-me em Bioquímica. Voltei aqui para ensinar e depois mudei-me para a Faculdade de Medicina, mas mantenho o mesmo espírito de investigação, as mesmas metodologias e o mesmo propósito, só que agora aplicado à saúde humana”, comenta Miguel Castanho, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, e que considera este tipo de acontecimento importante, pois mobiliza os alunos mais novos, catalisando essa energia. Para Miguel Castanho este tipo de encontro funciona também como ponto de encontro e de reunião, algo que a escola deve continuar a cultivar. A sua palestra foi sobre um grande problema da saúde humana: o aparecimento de pandemias. A investigação que faz é na perspetiva do bioquímico, numa perspetiva molecular, e o objetivo do seu grupo é desenvolver um antiviral, de largo espetro, e que potencialmente seja ativo até para vírus que não existam, mas que venham a existir. Pretendem desenvolver um medicamento que todos possamos tomar, que seja preventivo ou curativo em relação a infeções de vírus que vão existir.

Palestra de Miguel Castanho
 O objetivo de Miguel Castanho é desenvolver um antiviral, de largo espetro, e que potencialmente seja ativo até para vírus que não existam, mas que venham a existir
Fonte DCI CIÊNCIAS

Tiago Lima é aluno do 3.º ano da licenciatura em Bioquímica, na CIÊNCIAS, e pela primeira vez participa neste encontro. “Achei interessante e muito informativo”, diz acrescentando que “este mestrado é uma opção”, já que está interessado principalmente em entender como funcionam as proteínas. Cátia Dias frequenta o 3.ª ano da licenciatura em Biologia e teve conhecimento do evento por email. “Como é um mestrado que me interessa decidi assistir. O balanço é muito positivo. Os temas das dissertações dos alunos são muito interessantes. Não pensava que trabalhavam em tantas áreas. Também achei as palestas dos dois convidados muito interessantes”, conta. Mariana Nanques, estudante do 3.º ano da licenciatura em Biologia, na CIÊNCIAS, tem bastante interesse pela área da Bioquímica e Biomedicina. “Quando recebi o email pensei que era a oportunidade perfeita para saber realmente se é aquilo que quero. Sinto que as expetativas foram cumpridas e até superadas”, refere. Mariana Nanques pondera candidatar-se a este mestrado porque está relacionado com a área da saúde, sector onde gostaria de trabalhar no futuro.

"Os temas das dissertações dos alunos são muito interessantes. Não pensava que trabalhavam em tantas áreas. Também achei as palestas dos dois convidados muito interessantes.”
Cátia Dias

Ana Subtil Simões, Gabinete de Imprensa da DCI CIÊNCIAS
alsimoes@ciencias.ulisboa.pt

"A memória da FFCUL, instituição, que soube merecer uma apreciação inequivocamente positiva dos investigadores que serviu, e de todas as instituições que financiaram as suas atividades, será mantida no seu site, onde se encontram todos os relatórios e contas desde 2009, e onde se pode seguir, com toda a transparência, a vida da FFCUL." Leia o artigo de José Manuel Rebordão, ex-presidente do Conselho Diretivo e da Comissão Liquidatária da FFCUL.

Universidade Agostinho Neto

Após o sucesso dos mestrados em Gestão e Governança Ambiental e Microbiologia Aplicada, dos quais resultaram os primeiros 25 mestres em Angola nestas áreas, iniciou-se este ano, a 2.ª edição do mestrado em Gestão e Governança Ambiental, com novos 25 alunos. José Guerreiro, professor do Departamento de Biologia Animal da Ciências ULisboa, esteve em serviço externo em Angola, tendo regressado a Portugal este sábado, dia 14 de dezembro, após fechar com sucesso o 1.º ano curricular de mais uma edição deste programa.

Imagem abstrata Ciências ULisboa

"A compreensão do tempo pode ser feita em função dos ganhos e perdas de informação. Assim, a adaptação é um ganho de informação, a degradação é um tipo de perda e implica um aumento de entropia. Os fenómenos complexos aparecem entre os estados de baixa e os de alta entropia, onde a baixa entropia dá-nos a ordem da complexidade", in no Campus com Helder Coelho.

O Tec Labs - Centro de Inovação da Faculdade participou numa missão de quatro dias, na Alemanha, organizada pelo Health Cluster Portugal (HCP). Leia a crónica publicada no blog do Centro de Inovação da Faculdade e saiba como decorreu a visita.

O Prémio Breakthrough em Física Fundamental 2020, um dos mais prestigiantes em Física, foi atribuído ao projeto Event Horizon Telescope (EHT) e a cada um dos 347 membros, incluindo o português Hugo Messias, antigo aluno da Ciências ULisboa e atualmente investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço. Hugo Messias foi ainda galardoado este ano com o prémio GQ Men of the Year, na categoria ciência.

Andreia Tracana, Giulia Sent e Carolina Sá junto ao Discovery em Ponta Delgada

Carolina Sá, professora do DBV e investigadora do polo da Faculdade do MARE, doutorada em Ciências do Mar, juntamente com Andreia Tracana, Giulia Sent respetivamente mestre e estudante do mestrado em Ciências do Mar, também elas investigadoras do MARE Ciências ULisboa, participaram no cruzeiro AMT29, que atravessou o Atlântico, desde o Reino Unido até Punta Arenas, na América do Sul, a bordo do navio Discovery.

Rui Agostinho com alunos

Rui Agostinho, professor do Departamento de Física e investigador do polo da Faculdade do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, recebe no Dia Nacional da Cultura Científica o Grande Prémio Ciência Viva Associação Mutualista Montepio 2019, pela sua ação notável na promoção da cultura científica como professor, investigador, autor e divulgador na área da Astronomia.

Sala da aula

Ana Eliete dá aulas de Matemática há cerca de 15 anos e sempre quis ser professora. Escolheu a profissão por vocação. É licenciada em Ensino da Matemática, pela Universidade de Évora, e em 2011 concluiu o mestrado em Matemática para Professores, pela Ciências ULisboa.

A fibrose quística é uma doença genética hereditária rara que afeta cerca de 400 pessoas em Portugal

Margarida Amaral, professora do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa e coordenadora do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas, foi distinguida com o Jack Riordan & Paul Quinton CF Science Award 2019, que visa homenagear os cientistas cuja missão é encontrar a cura para a fibrose quística.

Representantes da Delta Soluções, Nevaro, Vawlt e equipa do Tec Labs no Web Summit 2019

O Tec Labs voltou a marcar presença no Web Summit, com a Delta Soluções, a Nevaro, a Vawlt Technologies e a UpHill, segundo o blog do Centro de Inovação da Faculdade. Entretanto, já é possível efetuar o pré-registo na edição 2020 do mediático certame dedicado à inovação tecnológica.

Maria Elvira Callapez e Vânia Carvalho, do Museu de Leiria, recebem o prémio das mãos de Thomas Misa, presidente da SHOT e Arwen Mohun, presidente eleita da SHOT

A exposição “Plasticidade – uma História dos Plásticos em Portugal” - em exibição no Museu de Leiria - ganhou o Dibner Award for Excellence in Museum Exhibits. A exposição premiada é uma das metas do projeto “O Triunfo da Baquelite – Contributos para uma História dos Plásticos em Portugal”, coordenado por Maria Elvira Callapez, investigadora do polo da Ciências ULisboa do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia.

 2.ª edição do prémio “Internet +” de inovação e empreendedorismo da China e países de língua portuguesa para estudantes universitários

A Nevaro, uma proto-company da Ciências ULisboa, fundada por Francisca Canais e Rita Maçorano, duas alunas do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica (MIEBB), e por Hugo Ferreira, professor do Departamento de Física e investigador do Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica da Faculdade, participou na 2.ª edição do prémio “Internet +” de inovação e empreendedorismo da China e países de língua portuguesa para estudantes universitários, ganhando no final do concurso o prémio de bronze.

Galeria Ciências

"Visitar esta exposição é entrar na pesquisa de Katrin von Lehmann sobre o desenho usando o método artístico de experimentação, assim como na aventura interdisciplinar que pretende, a partir da Filosofia, perceber um pouco mais das possíveis relações entre Arte e Ciência." Crónicas em Ciências com Catarina Pombo Nabais, curadora da exposição.

Encontro sobre Mamíferos Marinhos

 A 1.ª edição do Encontro sobre Mamíferos Marinhos (EMMA 2019) realiza-se em Ciências ULisboa, no auditório da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, no próximo dia 15 de novembro, e visa reunir a comunidade científica e empresarial que trabalha com mamíferos marinhos em Portugal.

20 de outubro comemorou-se o Dia Europeu da Estatística

O Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa juntou-se à celebração do Dia Europeu da Estatística pelo 4.º ano consecutivo, numa sessão com três convidados de peso - Hygor Piaget, Carlos da Camara e Vitor Sousa - que apresentaram de forma clara a Estatística como pilar transversal da ciência.

Margarida Amaral, professora do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa e coordenadora do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas, visitou este ano a Naturalist, uma empresa startup, sediada na ilha do Faial, nos Açores e que integra investigadores da Faculdade e do Centro de Ciências do Mar e Ambiente.

Em plena emergência climática, um grupo de investigadores desenvolveu um novo método de criar hidrogénio a partir da água e que pode fomentar novas oportunidades para a captura de energia renovável. “Este estudo permite uma melhor compreensão dos resultados experimentais e poderá guiar estudos futuros da mesma linha temática”, refere Nuno A. G. Bandeira, investigador do DQB Ciências ULisboa, do CQB, do BioISI e um dos autores do artigo.

Margarida Dionísio Lopes, João Brito, Inês Ramos, Débora Borges Santos com Luís Carriço

A equipa Nikola Tesla foi a grande vencedora desta segunda edição dos Innovation Days, com a Keep on Care, uma aplicação que ajuda os cuidadores informais a organizarem as suas atividades e a contactarem especialistas. Leia a crónica publicada no blog do Centro de Inovação da Faculdade.

Topografia de um modelo geodinâmico

Um novo estudo publicado na prestigiada revista Nature Communications e no qual estiveram envolvidos João C. Duarte, investigador do DG Ciências ULisboa e do IDL e Filipe M. Rosas, professor do DG Ciências ULisboa e investigador do IDL, mostrou que a resposta a esta pergunta se encontra na fronteira entre o oceano Pacífico e a margem continental do este asiático, junto ao Japão e às Filipinas, já que nesta zona existe um limite de placas tectónicas caracterizado pela presença de grandes zonas de subducção, onde diversas placas tectónicas mergulham umas sob as outras.

Ondas de calor de 1 a 7 de agosto de 2018 (à esquerda) e de 24 a 30 de junho de 2019 (à direita). As cores indicam o número de dias com intrusão de massa de ar quente proveniente do norte de África. Os pontos a negro identificam as regiões que, pela primeira vez (pelo menos desde 1948), foram afetadas por uma massa de ar com essas características

Um grupo de investigadores descobriu que as intrusões de massas de ar provenientes do Saara aumentaram de frequência, particularmente desde meados da década de 1970, concluindo ainda que estes fenómenos atingem latitudes cada vez mais a norte no espaço europeu. O grupo integra investigadores de Ciências ULisboa e do IDL, entre outras instituições portuguesas e estrangeiras.

A equipa de cerca de 170 EU Careers Ambassador de 2019/2020 de vários países da UE

No ano letivo de 2019/2020, todos os estudantes de Ciências ULisboa que tenham interesse e dúvidas sobre as carreiras da União Europeia (UE) poderão contactar Catarina Hoosseni por email eucareers.fcul@gmail.com ou via LinkedIn! A aluna da Ciências ULisboa do último ano do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica está disponível para aconselhar e explicar todo o processo de recrutamento na UE!

Comité de Gestão da Ação COST CA15216 reuniu-se em Ciências ULisboa

Comité de Gestão da Ação COST CA15216 reuniu-se no campus da Ciências ULisboa. O objetivo desta ação é decifrar os segredos dos organismos que produzem bioadesivos e usar as suas propriedades invulgares, nomeadamente boa adesão na presença de fluidos, convertendo-os em novos produtos com aplicações médicas e industriais.

Propagação de bactérias (E.coli) num meio com obstáculos. Cada linha representa a trajetória de uma bactéria diferente

Estudo da UCL e do CFTC Ciências ULisboa pode ser útil no controlo de ecossistemas microbióticos e no desenvolvimento de dispositivos médicos. Entrevista com Nuno Araújo e Vasco Braz, autores do artigo publicado na Nature Communications.

Propagação de bactérias (E.coli) num meio com obstáculos. Cada linha representa a trajetória de uma bactéria diferente

A propagação de bactérias perto de superfícies é fortemente influenciada pela presença de obstáculos. Investigadores da University College London, no Reino Unido e do Centro de Física Teórica e Computacional da Ciências ULisboa publicaram recentemente um estudo na revista Nature Communications, cujos resultados contribuem para o conhecimento de uma das áreas mais ativas da Física da Matéria Condensada - o estudo de matéria ativa em ambientes complexos.

"Quando há 50 anos, em julho de 1969, astronautas norte-americanos (missão Apollo 11) pousaram pela primeira vez na Lua as suas impressões registaram uma imensa desolação. O ambiente, sem vida ou atmosfera, que aí foram encontrar quadrava bem com o nome atribuído à grande planície crivada de crateras onde haviam chegado: o Mar da Tranquilidade." Crónicas em Ciências com Luís Tirapicos.

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