Dictum et factum

Rodrigo Maia

Rodrigo Maia

ACI Ciências

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de dezembro é com Rodrigo Maia, técnico superior do Laboratório de Isótopos Estáveis do Departamento de Biologia Vegetal (DBV) de Ciências.

Quando era criança já sabia que profissão gostaria de ter no futuro?

Rodrigo Maia (RM) - Não. Na verdade nunca soube qual a profissão que queria ter no futuro, nem em criança nem mais tarde. Sempre soube que queria ler muito e sempre gostei de não limitar o campo dos meus conhecimentos, fosse por via profissional fosse através do desenvolvimento pessoal. Talvez a profissão que agora tenho seja uma boa solução para esse desejo de sempre.

Qual foi o 1.º emprego?

RM - O meu primeiro trabalho foi como explicador – fui um empreendedor precoce, como agora é moda chamar-se. O meu primeiro emprego foi já aqui na FCUL, mas contratado pela Fundação da FCUL.

Como surgiu a hipótese de trabalhar em Ciências?

RM - No final da licenciatura em Biologia, aqui na FCUL, fui convidado para fazer parte de um projeto na, então, secção de Ecologia do DBV. Tratava-se de aplicar uma nova tecnologia de medição de fluxo de seiva xilémica em sobreiros, no campo, e de “dar uma mão” na instalação e manutenção de estações microclimáticas. Foi a minha estreia em termos de trabalho em Ciências, como bolseiro de investigação.

Há quantos anos trabalha na Faculdade?

RM - Trabalho na Faculdade há 22 anos (a tal bolsa teve início em 1995); tive vários contratos de trabalho já nas minhas funções atuais no Laboratório de Isótopos Estáveis ligado ao DBV (com o ex-ICAT e com a Fundação da FCUL). Mas na realidade só trabalho para a FCUL desde 2015, quando ingressei nos quadros do DBV como técnico superior. Foi o percurso comum a tantas pessoas, de longos anos em precariedade ou insegurança laboral, até conseguir uma situação de maior estabilidade. Como também fiz a licenciatura aqui, costumo dizer, a brincar, que entrei em 1990 e nunca mais saí.

O que começou por fazer quando aqui chegou?

RM -  Desde que tenho relações de contrato de trabalho, desempenho as mesmas funções: opero os instrumentos e faço a gestão do Laboratório de Isótopos Estáveis no DBV, realizando análises de isótopos estáveis para alunos e investigadores da FCUL e de muitas outras instituições de I&D, nacionais e estrangeiras, quer como serviços, quer ao abrigo de projetos de que os investigadores da FCUL fazem parte.

E agora como é o seu dia-a-dia?

RM - Continua mais ou menos igual, com tarefas adicionais, quer no campo analítico (outras técnicas de análise química que entretanto “chegaram” ao laboratório e que fui implementando) e outras, relacionadas com a entrada para os quadros da FCUL: sou um dos Representantes dos Trabalhadores para a Segurança e Saúde no Trabalho, faço parte das equipas de evacuação de emergência, sou delegado sindical, faço parte do Conselho de Coordenação do DBV (enquanto representante dos não docentes) e tenho participado ativamente nas questões da escola e da universidade – várias eleições, reuniões de não docentes, etc..

O que é que mais gosta de fazer na unidade onde está inserido?

RM - A minha atividade como técnico de espetrometria de massas de isótopos estáveis (título pomposo!) transformou-se a pouco e pouco num bichinho que continua a ser o meu trabalho favorito: o aperfeiçoamento das minhas competências, a qualidade das análises que retorno aos investigadores, a ligação a campos de investigação muito distintas (da ecofisiologia à ecologia terrestre ou marinha, das aplicações forenses à hidrologia, da poluição às arqueologia) são, em conjunto, o que mais gosto na minha profissão.

Há alguma coisa que não aprecia na sua rotina profissional?

RM - Há, claro. Não gosto nada quando as máquinas se avariam, as amostras se acumulam, os investigadores não têm noção do tempo que as análises demoram… São situações que infelizmente fazem mesmo parte da rotina, mas que não têm nada de rotineiro!

Na sua opinião o melhor da Faculdade é…?

RM - O serviço público: saber que é uma escola especial, que dissemina mas também cria saber, e que permanece viva por isso mesmo.

E o melhor da Administração Pública, o que é?

RM - É exatamente o mesmo. O melhor da administração pública, e que eu valorizo muitíssimo, é saber que estamos a contribuir mesmo para o bem de todo o coletivo de cidadãos e cidadãs de que fazemos parte. É saber que somos efetivamente o esteio da comunidade.

Se tivesse que escolher um adjetivo para se descrever, qual seria a palavra escolhida?

RM - Persistente.

Porquê?

RM - Porque realmente não desisti nunca deste laboratório, que ajudei a fundar, no qual estou desde o início, e que quero continuar a ajudar no desempenho da sua função: servir a comunidade de I&D nacional, os investigadores e alunos da FCUL, realizando um trabalho de altíssima qualidade, reconhecido nacional e internacionalmente.

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Imagem de ULisboa

No dia em que a VicenTuna festeja os seus 20 anos, a Universidade de Lisboa realiza a sessão de abertura do ano académico 2013/2014.
 

Mediterranean water eddies in the Atlantic (Meddies) are long-living intermediate water eddies spreading long distances across the Atlantic ocean at the depths of about 1000m.

logotipo nielsen

A Nielsen é líder em Estudos de Mercado a nível mundial e Portugal.

To the attention of reviewing panels: On the recent policy of FCT of using ORCIDSCOPUS to assess individual and research units’ bibliographic productivity and impact.

 

A M Galopim  de Carvalho

Para os que tiveram o privilégio de lidar com ele, o Catarino, na gíria dos alunos, ou o Mangas, para os amigos mais chegados, é uma mistura alegre e contagiante de sabedoria, humanidade e simpatia.

Os alunos Afonso M Cardoso, Noa Estes, João Jorge e António Relógio criaram sob a orientação do professor João Serra um protótipo de um sistema de seguimento solar passivo, com o objetivo de aumentar a exposição solar de painéis solares.

Rafael Soledade

Segundo o orientador da Accenture o aluno da FCUL contribuiu decisivamente para a abertura de um nicho de mercado, permitindo a exportação de tecnologia para um cliente estadual norte-americano, materializada num contrato de mais de 40 milhões de dólares.

A AdvanceCare pretende recrutar um Analista de Informação de Gestão.

Estátua de José Pinto Peixoto por Laranjeira Santos

O processo de audição pública aos candidatos ao cargo de diretor da FCUL deverá terminar a 24 de fevereiro. Dois dias depois, o Conselho de Escola deverá eleger o diretor para os próximos quatro anos.

Joana Casimiro - Coruna

“Tanto a coordenadora Erasmus, como o Gabinete de Mobilidade, Estágios e Inserção Profissional e todos os alunos que já realizaram Erasmus são uma excelente fonte de informação e estão dispostos a esclarecer todas as dúvidas que tenham”, declara a aluna da FCUL, Joana Casimiro.


Paula Estrócio e Sousa

O Laboratório Nacional de Engenharia Civil abriu um concurso para atribuir uma bolsa de Investigação (BI) para mestre, no âmbito do Projeto PAC:MAN – Sistema de Gestão do Risco de Acide

Cartaz da iniciativa

Estão de volta os Diálogos com Formas & Fórmulas.

"Portugal vive um momento mau mas que pode vir a ser o melhor que lhe aconteceu, compete-nos a nós gerações mais jovens virar as dificuldades a nosso favor. Como? Buscando em outras sociedades o que se faz de melhor e aplicando-o no nosso país. Não é fácil, mas Roma não se fez num dia", declarou o aluno da FCUL, Pedro Mendes Pereira.

Pedro Rosa

Os regulamentos publicados no âmbito desta temática são de aplicação transversal à FCUL, independentemente do serviço que os gerir e estão em vigor desde 1 de janeiro de 2014.

Ciências em Movimento - 10 a 14 de fevereiro

“Ordem e Caos”, “Matéria e Energia”, “Mar e Atmosfera”, “Riscos e Catástrofes” e “Tecnologia e Sustentabilidade” são as temáticas abordadas em cada dia desta semana onde “diferentes áreas científicas ‘conversam’ entre si e com os visitantes”, anunciam os promotores da atividade de entrada livre, mas sujeita a inscrição.

A Bial, grupo internacional da indústria farmacêutica, procura candidato com grau de Mestre em Bioestatística ou em área similar, com 3 a 5 anos de experiência.

Emiliania huxleyi

Iniciada há 16 anos, a Algoteca é uma coleção única, por incluir maioritariamente espécies de algas marinhas e estuarinas da costa portuguesa, sendo por isso um verdadeiro repositório de património genético nacional.

"Não tenham medo de concorrer a uma tese inserida num contexto empresarial. É uma experiência enriquecedora, irão ter contacto com tecnologias novas muito específicas a este meio e é ainda uma excelente oportunidade de enriquecerem o vosso currículo”, comenta Rafael Soledade, antigo aluno do DI-FCUL.

Liceu Camões

Helder Coelho, Luís Correia, João Pedro Neto e Hugo Miranda apresentam palestras num dos liceus mais antigos da capital, criado em 1902.

Pormenor de uma obra de arte

O primeiro número será divulgado na próxima segunda-feira, dia 3 de fevereiro. Inclui notícias, eventos, concursos, destaques e vídeos publicados no Portal da FCUL.

Kamil Feridun Turkman

O Conselho de Escola recomendou a todos os seus membros a organização de sessões de esclarecimento e auscultação pública dos seus pares, dentro dos departamentos, associações de estudantes e não docentes. Esse processo irá decorrer desde a publicação do edital até ao fim da audição pública prévia à eleição do diretor.

Lisete Sousa

Um pouco por todo o mundo há cada vez mais estatísticos a trabalharem exclusivamente em Bioinformática. Um dos pioneiros foi Terry Speed, que viu o seu vasto trabalho na área da Bioinformática reconhecido este ano com a atribuição do prémio australiano “Prime Minister's Prizes for Science”.

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