Dictum et factum

Fernando Lopes

Fernando Lopes

ACI Ciências

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O décimo Dictum et factum é com Fernando Lopes, coordenador do Gabinete de Apoio à Investigação da Direção de I&D de Ciências.

Quando era criança já sabia que profissão gostaria de ter no futuro?

Fernando Lopes (FL) - Em criança devo ter pensado em várias coisas. Uma ideia mais consolidada e que me acompanhou durante vários anos foi a de ser biólogo, que durou até ao início do 12.º ano. Depois comecei a pensar que gostava muito de animais, e também de plantas, mas mais do que estudá-los, gostava de os criar, de os reproduzir, de produzir alguma coisa com eles, e fui para Agronomia, onde acabei por escolher o curso de Engenharia Florestal.

Como surgiu a hipótese de trabalhar em Ciências?

FL - Através do Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública (CEAGP), que é um mecanismo de recrutamento de técnicos superiores para a administração pública, gerido pelo ex-Instituto Nacional de Administração (INA), no decorrer do qual os alunos têm de indicar seis entidades da sua preferência e essas entidades podem selecionar os candidatos que lhes interessem. Tem de haver um “casamento” por mútuo interesse. Felizmente, logo na primeira fase, eu indiquei a FCUL e a FCUL escolheu-me.

Qual foi o 1.º emprego?

FL - O primeiro emprego, como licenciado, ou melhor quase licenciado, uma vez que comecei a trabalhar no inico do 5.º ano da licenciatura, foi como bolseiro de investigação no Instituto Superior de Agronomia, para trabalhar em projetos de investigação sobre o sobreiro e a cortiça.

O primeiro trabalho remunerado aconteceu bastante mais cedo. Quando tinha 15 anos fui trabalhar durante as férias grandes para a Câmara Municipal de Sobral de Monte Agraço. Lembro-me bem do primeiro dia, fui com uma equipa de cantoneiros reparar uma estrada onde ainda hoje passo com regularidade. Como estávamos nas férias de Verão fui de t-shirt, sem outro agasalho, e choveu o dia todo. Uma estreia auspiciosa.

Há quantos anos trabalha em Ciências?

FL - Há quatro anos. Comecei no dia 1 de julho de 2012.

O que começou por fazer quando aqui chegou?

FL - Fui integrado na Unidade de I&D e Inovação, que era a vaga a que tinha concorrido no âmbito do CEAGP. Comecei por trabalhar sob a orientação do professor José Rebordão, na gestão do sistema de informação LOGOS e módulos anexos, no cálculo dos indicadores de Ciências na área da I&D e na promoção de programas de financiamento de projetos de I&D junto dos nossos investigadores, fazendo sempre a necessária ligação com a Fundação da FCUL. Tive ainda oportunidade de representar Ciências no Grupo de Apoio Técnico da Universidade de Lisboa (GATUL).

E agora como é o seu dia-a-dia?

FL - Continuo no mesmo serviço, que agora se chama Direção de I&D, com as mesmas funções, acrescidas da gestão da área de propriedade industrial de Ciências, que transitou dos serviços da Reitoria para Ciências em 2014, e mais recentemente de funções de coordenação do gabinete de apoio à investigação, que além do que já referi, tem a responsabilidade de apoiar os nossos investigadores no relacionamento com os organismos da administração pública promotores de programas de financiamento, com outras entidades financiadoras, com parceiros, com empresas com quem colaborem e na descodificação das politicas públicas e de financiamento à I&D e inovação.

O que é que mais gosta de fazer na unidade onde está inserido?

FL - Gosto de tudo. Gosto mais de umas coisas e menos de outras, mas não desgosto de nada. Talvez destaca-se o contacto com os investigadores, que em muitas situações é bastante enriquecedor e aprendo sempre alguma coisa.

Há alguma coisa que não aprecia na sua rotina profissional?

FL - Não especialmente.

Na sua opinião o melhor da Faculdade é…?

FL - Os recursos humanos de que dispõe, e, de uma forma geral, o bom ambiente de trabalho e o espirito de colaboração entre as pessoas.

E o melhor da Administração Pública, o que é?

FL - O serviço público. O poder contribuir, através do nosso trabalho e à escala da nossa função, para um bem coletivo, que nos envolve a todos, e que por isso é maior. Já trabalhei em empresas e em organismos públicos, e em ambas as situações encontrei aspetos aliciantes e motivadores, mas o espirito é realmente diferente.

Se tivesse que escolher um adjetivo para o descrever, qual seria a palavra escolhida?

FL - Apreendedor.

Porquê?

FL - Porque tenho passado a minha vida profissional toda a aprender coisas novas, e o mesmo aconteceu quando vim para Ciências, e continua a acontecer, e ainda bem.

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Estão prestes a ser divulgados pela Reitoria da Universidade de Lisboa os resultados do inquérito à empregabilidade dos estudantes da Universidade. Estes indicadores passarão a ter cada vez mais importância, seja ao nível da Universidade como das políticas públicas. O tema da empregabilidade passa pois a ser crítico, e a Jobshop anual um instrumento prioritário para a acção de Ciências.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O quinto Dictum et factum é com Andreia Rezende, técnica superior do Gabinete Jurídico de Ciências.

Trinta e três pessoas submeteram até ao final do passado mês de março mais de 200 fotografias no âmbito do Concurso de Fotografia de Ciências 2016. Durante o Dia de Ciências – a 19 de abril de 2016 – foram atribuídos os prémios e as menções honrosas às melhores imagens do concurso.

Um grupo de investigadores do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, da Osaka Prefecture University (OPU), no Japão, do Rutherford Appleton Laboratory, no Reino Unido e de duas instituições francesas - o Institut de Chimie de Clermont-Ferrande e o CNRS - sintetizou um novo nanomaterial considerado como catalisador verde de nova geração. 

O Dia de Ciências 2016 foi celebrado no dia do aniversário da Faculdade – 19 de abril – e juntou, como em anos anteriores, alunos, professores, investigadores, outros funcionários desta faculdade, seus familiares e amigos.

António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências, participa na cerimónia “CPLP 20 anos - A Diversidade Cultural que Nos Une”, cujo objetivo é comemorar o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, celebrado a 5 de maio de 2016, no Palácio Conde de Penafiel, em Lisboa.

Diz-se que nem sempre pensamos por linhas direitas, quase sempre seguimos por curvas, em ziguezagues, corrigindo o que estava confuso, unindo e simplificando, recorrendo a imagens e metáforas, para ajudar os outros a capturarem a essência das coisas.

A próxima sessão da Cicloficina realiza-se a 2 de maio de 2016, pelas 17h00, no parque de bicicletas do C5.

A iniciativa do Departamento de Informática de Ciências - organizada no âmbito do Girls in ICT Day - visa promover uma reflexão sobre as potencialidades das Tecnologias da Informação e Comunicação junto de jovens raparigas, pais e professores. 

logotipo da iniciativa

A inscrição no Dia Aberto é gratuita, obrigatória e não tem data limite. Os visitantes a 27 de abril de 2016 podem conhecer a faculdade sozinhos ou acompanhados, em 30 minutos ou o dia inteiro.

O plano de atividades deve ser um ato participado, de modo a congregar os esforços que as partes estão dispostas a investir no todo. As unidades de serviços souberam dar este passo importante, estabelecendo objetivos anuais e metas de concretização para as atividades previstas.

Daniel Kahneman, um psicólogo que obteve o prémio Nobel da Economia em 2002, escreveu o livro “Thinking Fast and Slow” (2011) para nos ensinar que a inteligência precisa da intuição, e isso explica aqueles modos de pensar, com duas velocidades.

Paul Schmit, embaixador do Grão-Ducado do Luxemburgo em Portugal visita a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa no âmbito da receção de boas-vindas aos alunos do “2nd Intensive Study Programme (ISP)”, um curso avançado em Segurança Informática, destinado a alunos de mestrado

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O quarto Dictum et factum é com Ricardo Ferreira, bolseiro da Segurança do Trabalho.

Os estudantes da Escola Técnica e Liceal Salesiana de Santo António e do Colégio dos Plátanos venceram as semifinais das Olimpíadas de Química Júnior 2016 ocorridas em Ciências este sábado, dia 9 de abril.

A mostra itinerante “A ULisboa é para todos”- inaugurada esta segunda-feira - está em exibição até 15 de abril, no átrio do edifício C3, no campus de Ciências.

Quando Ana Henriques Pato terminou em 2002 o ensino secundário, na Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, em Almada, com a média de 18 valores, escolheu Ciências. A sua ligação à Faculdade não ficou por aí.

O Departamento de Química e Bioquímica de Ciências volta uma vez mais a aderir a este concurso com 13 anos e que este ano conta com cerca de 266 escolas inscritas, segundo dados disponibilizados pela Sociedade Portuguesa de Química.

Os estudantes de Ciências elegem no dia 28 de abril os três alunos representantes do Conselho de Escola para os próximos dois anos.

O Instituto Dom Luiz organiza a conferência “COP 21 - Desafios para Portugal depois da Conferência de Paris”, no próximo dia 22 de abril de 2016, no edifício C8, no anfiteatro 8.2.30, sito na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Nove em cada dez dos inquiridos têm conhecimento do projeto HortaFCUL.

Arquitetos, filósofos, advogados, Maria João Collares Pereira refere que os formandos eram sobretudo das humanidades, por isso “para ensinar coisas complicadas a pessoas com esta formação é preciso saber divulgar ciência”.

O quadrado design-ideias-tecnologia-negócios tem vindo a marcar os últimos anos das start-ups, as suas perspetivas e novas possibilidades, com uma inovação extraordinária que atrai os consumidores e faz crescer o valor de uma empresa.

“Todos chegaram ao final com um projeto, um protótipo como se pretendia e com algumas ideias bem interessantes!”, comenta Bernardo Tavares, um dos organizadores do primeiro Lisbon Green Hacakthon.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências ULisboa?

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