Como é a vida de um investigador?

“Ser Cientista” está de volta: alunos do ensino secundário vão ser investigadores durante uma semana

3 alunos no labotarório

Genética, sustentabilidade, astronomia e chocolate: são alguns dos temas sobre os quais os alunos vão trabalhar

DCI Ciências ULisboa

Dois anos depois de um interregno, “Ser Cientista” está de volta de 25 a 29 de julho e propõe a jovens alunos que experimentem a “vida” de um investigador. Ao longo de uma semana, os alunos vão poder participar num projeto científico, acompanhados por docentes e investigadores da Faculdade.

O programa é dirigido a alunos do ensino secundário e pretende proporcionar uma aproximação à realidade da investigação científica, através da sua integração no dia-a-dia dos cientistas de diferentes áreas da Ciências ULisboa. Mais de 60 alunos do ensino secundário vão experimentar como é ser cientista, quais as dificuldades do processo científico, como se aplicam metodologias, se identificam problemas e se procuram as respostas.

Os alunos vão ainda aprender de que forma podem dar a conhecer o seu trabalho, através de uma formação de comunicação de ciência, e farão uma apresentação pública no final do evento. No programa está também previsto um speed dating com investigadores.

A sétima edição do programa propõe 17 projetos que refletem a diversidade e a qualidade da investigação produzida em Ciências ULisboa. Nas atividades estão envolvidos mais de 30 investigadores:

Projeto 1: A estrutura interna das células humanas | Ciências da Vida e da Saúde 
Projeto 2: Células ao microscópio: os seus organelos e o que eles nos ensinam sobre os novos fármacos | Ciências da Vida e da Saúde 
Projeto 3: Identificação de plantas através de fingerprinting molecular | Ciências da Vida e da Saúde 
Projeto 4: Utilização do ADN para caracterizar populações de espécies ameaçadas de peixes de água doce | Ciências da Vida e da Saúde 
Projeto 5: Distrofia muscular: navegar na estrutura da célula | Ciências da Vida e da Saúde 
Projeto 6: As partículas que andam pelos ares | Ciências da Terra e do Ambiente
Projeto 7: Estatística e Otimização: dois trunfos que nos podem ajudar a ganhar dinheiro (e não só!) | Matemática e Estatística
Projeto 8: Gestão de estações de bicicletas partilhadas: da Teoria dos Grafos à Investigação Operacional | Matemática e Estatística
Projeto 9: Como se desloca para a FCUL? | Matemática e Estatística
Projeto 10: Polinómios e criptografia: uma ligação secreta | Matemática e Estatística
Projeto 11: O FADO das galáxias | Ciências Físicas
Projeto 12: Modelação computacional de matéria mole | Ciências Físicas
Projeto 13: O microscópio com maior resolução do planeta | Ciências Físicas
Projeto 14: Nanopartículas de prata suportadas como catalisador de oxidação de álcoois | Ciências Químicas
Projeto 15: Conversão de dióxido de carbono em produtos de valor acrescentado: uma viagem com a Química Inorgânica | Ciências Químicas
Projeto 16: A Química e os segredos de um chocolate perfeito | Ciências Químicas
Projeto 17: Nanomateriais para a remoção de poluentes de águas residuais | Ciências Químicas

“Ser Cientista” acontece desde 2014, tendo recebido cerca de 300 participantes desde a primeira edição. É possível ouvir o testemunho dos participantes da edição de 2018 no canal YouTube da Faculdade.

Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

“Ao transformarmos o problema dos resíduos orgânicos, numa oportunidade para  melhorarmos o solo do campus de Ciências, ou seja, a matriz que suporta a vida, estamos a melhorar as plantas que aqui crescem com externalidades positivas para o ambiente”, declara David Avelar, guardião da HortaFCUL.

Exposição de design inclui projetos de comunicação de ciência, fruto de uma parceria entre o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Miguel Morgado-Santos, doutorando de Ciências, descobriu um peixe apenas com genes de pai, da espécie bordalo (Squalius alburnoides). Este é o primeiro caso de androgénese natural em vertebrados, sem qualquer manipulação durante o processo de reprodução.

Mafalda Carapuço continua a falar sobre a onda da Nazaré. Em maio passado esteve na Biblioteca São Francisco Xavier, com uma turma do 2.º ano da Escola Moinhos do Restelo. Este mês participou no colóquio "Nazaré e o Mar", ocorrido na Biblioteca Municipal da Nazaré.

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de junho é com Nuno Rato, coordenador do Gabinete de Orçamento e Prestação de Conta da Direção Financeira e Patrimonial de Ciências.

Ao longo do ano são muitos os alunos dos ensinos básico e secundário que visitam a Faculdade. Este ano letivo cerca de 63 estudantes, entre os 9 e 10 anos, da Escola Básica Maria Lamas, em Odivelas, conheceram os Departamentos de Biologia Animal, Biologia Vegetal e Química e Bioquímica.

A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

Hoje em dia quando se fala de imaginação (criatividade, inovação) queremos dizer, na maior parte dos casos, antecipação e surpresa. Um empresário, um investigador, um professor querem captar a atenção do outro, inventando e brincando com o possível ou o provável. Por isso, falamos frequentemente de criar imagens, ideias, ou mesmo histórias (veja-se o tópico criatividade computacional, e o grupo de Amílcar Cardoso da Universidade de Coimbra).

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

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