Dictum et factum

Rui Batista

Rui Batista

ACI Ciências

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de março é com Rui Batista, especialista em Informática da Área de Sistemas de Informação e Desenvolvimento (ASID) da Direção de Serviços Informáticos (DSI) de Ciências.

Quando era criança já sabia que profissão gostaria de ter no futuro?

Rui Batista (RB) - Sim, desde polícia, bombeiro ou astronauta, acho que queria uma profissão que tivesse um fato ou farda especial. Acabei como civil e nem à tropa fui.

Como surgiu a hipótese de trabalhar em Ciências?

RB - Estava a trabalhar como web designer no Departamento de Engenharia Naval do Instituto Superior Técnico, mas encontrava-me a recibos verdes, assim que vi o anúncio para um contrato mais estável na FCUL - pediam as mesmas funções e davam melhores condições -,  achei que devia tentar e consegui.

Foi o 1.º emprego?

RB - Não, o meu primeiro emprego foi no Banco Borges & Irmão (atual BPI) como assistente administrativo.

Há quantos anos trabalha em Ciências?

RB - Há 15 anos, entrei em 2002 para a extinta Divisão de Organização e Gestão da Informação (DOGI).

O que começou por fazer quando aqui chegou?

RB - Entrei como web designer e gestor de conteúdos do site da FCUL. Era na altura um site em tons de rosa que muitos ainda se devem lembrar. Além de editar conteúdos, fazia alguns banners com movimento na página inicial e tratava fotos e imagens.

E agora como é o seu dia-a-dia?

RB - Agora estou inserido na ASID da DSI. Fui trabalhador-estudante durante três anos e consegui tirar um curso em Sistemas de Informação pelo que acabou por haver uma evolução natural das minhas funções, tendo em conta a própria orgânica onde estava inserido. De gestor do portal da FCUL com responsabilidade em web design, o meu dia-a-dia passou a ser o de programador com responsabilidades no desenvolvimento de aplicações informáticas.

Assim o meu dia “normal” é feito a criar código para que as aplicações utilizadas no universo FCUL sejam melhoradas e estejam funcionais.

O que é que mais gosta de fazer na unidade onde está inserido?

RB - A programação embora muito diferente do design tem coisas em comum e a que mais aprecio é o desafio de criar soluções para um problema.

A satisfação que se sente quando se ultrapassa um desafio é sempre muito compensadora. Também o trabalho em equipa que este tipo de função exige é algo que aprecio, assim como a aprendizagem constante que faz com que exista evolução nos procedimentos do dia-a-dia e minimize a instalação de rotinas.

Há alguma coisa que não aprecia na sua rotina profissional?

RB - Sim, os chamados bugs informáticos que em alguns momentos me fazem ir para casa a remoer o porquê de algo não estar a funcionar.

Também existem tarefas mais “mecanizadas” que se tornam pouco apelativas de realizar, mas creio que são poucas as profissões onde tal não ocorre.

Na sua opinião o melhor da Faculdade é…?

RB - Sem dúvida, as pessoas e falo com algum conhecimento de causa, pois já passei pela DOGI, Centro de Biologia Ambiental e desde 2008 na Unidade Informática (agora denominada de DSI). Além dos diferentes locais onde estive a trabalhar, as funções que desempenhei também me levam ao contacto com muito do universo da FCUL, desde departamentos a outras unidades orgânicas, e não tenho memórias menos positivas das inúmeras interações que tive a nível profissional e pessoal com muitos dos meus colegas de Faculdade.

E o melhor da Administração Pública, o que é?

RB - O serviço público - bem prestado - é crucial numa sociedade.

Se tivesse que escolher um adjetivo para se descrever, qual seria a palavra escolhida?

RB - Determinado.

Porquê?

RB - Porque não desisto enquanto não consigo aquilo a que me proponho.

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

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Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

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