Dictum et factum

Helena Afonso

Helena Afonso

GCIC Ciências ULisboa

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências?

O segundo Dictum et factum é com Helena Afonso, bolseira dos Departamentos de Matemática e Informática de Ciências..

Quando era criança já sabia que profissão gostaria de ter no futuro?

Helena Afonso (HA) – Desde pequena que sempre quis ensinar. Não sabia o quê mas queria ensinar e, mais ainda, que aprendessem. Colocava certos nos meus exercícios e fazia testes para aplicar aos meus familiares (que estavam ali mais à mão). A Matemática surgiu naturalmente. Curiosamente sempre quis vir estudar para esta faculdade, mesmo sem saber o que cá se ensinava. Quando, em miúda, vinha passear ao fim de semana para Lisboa e passava por aqui, havia qualquer coisa que me puxava para cá e agora, após 10 anos da conclusão da licenciatura, cá estou eu outra vez!

Como surgiu a hipótese de trabalhar em Ciências?

HA - Estava sem colocação numa escola pelo 3.º ano consecutivo e soube da abertura do concurso para a bolsa. Como já tinha colaborado com a faculdade em outras ocasiões e gostei muito, nem hesitei!

Qual foi o 1.º emprego?

HA - Após a conclusão do curso, estive durante sete anos a dar aulas em várias escolas, e nos últimos três, dedicada às explicações e a ser mãe.

Há quantos anos trabalha em Ciências?

HA - Desde maio do ano passado.

O que começou por fazer quando aqui chegou?

HA - Tentei adaptar-me rapidamente à diferente dinâmica dos dois departamentos em que estou inserida. Estar em dois departamentos não é muito diferente de estar a acumular em duas escolas, com a vantagem de se situarem no mesmo edifício.

E agora como é o seu dia-a-dia?

HA - No meu dia-a-dia tento fazer todas as tarefas diárias no meio-dia que tenho disponível para cada departamento. A única forma de ser eficaz é dedicar-me a 100% ao local onde estou o que por vezes é difícil…

O que é que mais gosta de fazer na unidade onde está inserida?

HA - O que gosto mais de fazer é ajudar a resolver os problemas que surgem de forma rápida e eficaz, nem que seja uma simples reserva de sala. Naturalmente, e por estar mais ligado à minha formação, gosto muito do contacto que tenho com as escolas via DM.

Há alguma coisa que não aprecia na sua rotina profissional?

HA - Custa-me deixar uma tarefa para o dia seguinte, até porque no meu caso o dia seguinte será “24 horas mais tarde” e com outro departamento pelo meio.

Na sua opinião o melhor da Faculdade é…?

HA - A mescla de gerações e saberes, é cruzar-me com ex-professores e ex-alunos e todos os dias levar para casa algo novo.

E o melhor da Administração Pública, o que é?

HA - É poder lidar com todo o tipo de pessoas.

Se tivesse que escolher um adjetivo para a descrever, qual seria a palavra escolhida?

HA - Elétrica

Porquê?

HA - Não sei, talvez porque me estejam constantemente a chamar isso. Como os meus filhos me acordam sempre muito cedo, quando chego à faculdade por volta das 8h30, é como se fosse quase hora de almoço!

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura de Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Octávio Pinto

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

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