“World’s Top 2% Scientists”

Investigadores da Ciências ULisboa entre os mais influentes a nível mundial

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anffiteatro com cientistas

Na lista de carreira constam 572 investigadores afiliados a instituições portuguesas. A Ciências ULisboa está entre as dez melhores instituições portuguesas, sendo a sétima com mais investigadores neste ranking

DCI Ciências ULisboa

A Ciências ULisboa conta com 26 investigadores colocados nos rankings “World’s Top 2% Scientists”, de acordo com o mais recente estudo publicado pela Elsevier, comprovando a relevância da sua produção científica.

Este ranking utiliza as citações da base de dados Scopus e encontra-se já na 6ª versão, que foi divulgada a 1 de outubro de 2023 e atualizada três dias depois, a 4 de outubro. Os dados mais recentes estão compilados em duas listas, tal como sucedeu em 2022. Uma das listas refere-se aos cientistas com maior impacto ao longo da carreira e os dados são atualizados até ao final de 2022, dando foco a 204.643 investigadores. Noutra lista estão indicados apenas os cientistas que tiveram maior impacto em 2022, e o número aumenta para 210.198 investigadores.

Na lista de carreira constam 572 investigadores afiliados a instituições portuguesas. A Ciências ULisboa está entre as dez melhores instituições portuguesas, sendo a sétima com mais investigadores neste ranking. Comparativamente à versão anterior, publicada em novembro de 2022 com dados atualizados até ao final de 2021, 12 investigadores da Ciências ULisboa subiram na lista de carreira (Francisco S. N. Lobo, Vladimir V. Konotop, Alan Phillips, José M. F. Nogueira, Margarida D. Amaral, Carlos A. Nieto de Castro, João Pires, Vasco T. Vasconcelos, Carla Silva, Ricardo M. Trigo, Alysson Bessani e Rui A. C. Ferreira) e sete subiram na lista anual 2022 (Miquéias Lopes-Pacheco, Vladimir V. Konotop, Miguel Centeno Brito, Bernardo Duarte, Ricardo M. Trigo, Teresa Faria e Alysson Bessani).

Nesta edição, destaque ainda para os investigadores António Amorim e Ana Cristina Figueiredo, que integram pela primeira vez a listagem anual, e Cátia Pesquita, que já constou na anual de 2021 e que nesta nova edição, para além da anual, integra pela primeira vez a listagem de carreira.

Lista anual 2022 (19 investigadores com afiliação à Ciências ULisboa)

Andrew R. Liddle
Francisco S.N. Lobo
Alan Phillips
Miquéias Lopes-Pacheco
Vladimir V. Konotop
Rui A.C. Ferreira
Carlos A. Nieto de Castro
Rui Rosa
Margarida D. Amaral
Miguel Centeno Brito
Alysson Bessani
José M.F. Nogueira
João Pires
Ana Cristina Figueiredo
Bernardo Duarte
António Amorim
Cátia Pesquita
Ricardo M. Trigo
Teresa Faria

Os cálculos para a realização deste estudo foram realizados a partir dos perfis dos autores do Scopus, com efeitos a 1 de outubro passado. Os organizadores deste trabalho alertam para o facto de que se um autor não estiver na lista é simplesmente porque o valor do indicador composto não era alto o suficiente para aparecer na lista e isso não significa que o autor não faça um bom trabalho. Os pedidos de correções dos dados Scopus (incluindo correções em afiliações) devem ser enviados diretamente à Scopus, para que os dados corretos possam ser usados em futuras atualizações anuais dos bancos de dados de indicadores de citação.

Em ambas as listas consta também o investigador Eric A. Carlen, membro integrado do Centro de Matemática, Aplicações Fundamentais e Investigação Operacional CMAFcIO.

Nota da redação: A notícia publicada no dia 11 de outubro incluía 24 cientistas em vez de 26. Na 6.ª versão do ranking surgem afiliados a outras instituições, ao invés da Ciências ULisboa, ainda que sejam cientistas desta faculdade. A última revisão deste artigo, a 17 de novembro, refere-se à análise comparativa dos investigadores da faculdade e que no ranking do ano passado estavam genericamente afiliados à ULisboa.

João Silva, Gabinete de Comunicação de Ciência com Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Pela primeira vez uma cientista portuguesa é a presidente eleita da European Society for the History of Science.

Na Science de 7 de outubro, no vol. 354, issue 6308, Pamela J. Hines explica como o cérebro se constrói, a mobilidade dos neurónios, das zonas onde proliferam para as localizações finais, e revela que qualquer problema que ocorra durante a migração pode afetar o desenvolvimento de uma criança, nos aspetos físicos e comportamentais.

A resistência aos antimicrobianos é um fenómeno inevitável, pelo que a vigilância, prevenção e controlo são fulcrais, mesmo que futuramente se desenvolvam novos antibióticos, pois será apenas uma questão de tempo até que a resistência a estes seja desenvolvida.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O décimo Dictum et factum é com Fernando Lopes, coordenador do Gabinete de Apoio à Investigação da Direção de I&D de Ciências.

Com o objetivo de sensibilizar e preparar para o risco sísmico e melhorar a qualidade de ensino da Sismologia e das Ciências da Terra em Portugal, Susana Custódio, Graça Silveira, Luís Matias e Catarina Matos desenvolveram um estudo sobre a educação para os sismos, adaptado à realidade de Portugal e a diferentes grupos etários e que foi capa de uma das edições deste ano da revista “Seismological Research Letters”.

O projeto RESISTIR coordenado por Ciências e pela Maxdata Software e cofinanciado pelo Portugal 2020 visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O “coração da cidade” foi invadido por uma “onda de ciência e tecnologia” em mais uma edição da Noite Europeia dos Investigadores. O tema deste ano foi a “Ciência no dia-a-dia”.

“Geography and major host evolutionary transitions shape the resource use of plant parasites” da autoria de Joaquín Calatayud, José Luis Hórreo, Jaime Madrigal-González, Alain Migeon, Miguel Á. Rodríguez, Sara Magalhães e Joaquín Horta salienta a necessidade de estudos mais globais em Ecologia.

Aos alunos deixo uma sugestão: aproveitarem as unidades curriculares para experimentarem as suas ideias e terem projetos de novas apostas tecnológicas (em Salvador, Brasil, no campus de Ondina da UFBA existe um enorme espaço, com equipamentos informáticos e professores, para que os alunos possam ser ajudados a experimentar ideias). E, com um portefólio de exemplos vem um passo seguinte: usarem pós-graduações (por exemplo, mestrados) para construírem protótipos que se vejam em feiras e exposições. As empresas vêm em seguida.

A estudante de doutoramento em Paleontologia do Departamento de Geologia de Ciências e a equipa multidisciplinar que assina “A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” preparam-se para apresentar os resultados deste artigo no próximo congresso anual da Society of Vertebrate Paleontology e que ocorrerá em outubro na cidade de Salt Lake City, nos Estados Unidos da América.

“A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” da autoria de Elisabete Malafaia, Pedro Mocho, Fernando Escaso e Francisco Ortega descreve um exemplar ainda juvenil de um dos grandes dinossáurios carnívoros do Jurássico, com cerca de 150-145 milhões de anos, e foi publicado este mês na revista “Historical Biology”.

"É curioso, constatar que todas as teorias da ciência não são sobre a forma, mas sim sobre a função. Isto é, são sobre como as coisas se desenvolvem e mudam. São acerca de processos."

A primeira entrega dos dados (data release) da missão Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA) ocorreu esta quarta-feira, 14 de setembro, quase três anos depois do seu lançamento e foi transmitida online pela ESA. De acordo com o comunicado de imprensa emitido por Ciências, o consórcio internacional inclui investigadores e engenheiros de quatro universidades portuguesas.

O Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências foi distinguido com o 2.º Prémio Nacional na Categoria de Promoção do Espírito de Empreendedorismo dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial, uma iniciativa da Comissão Europeia gerida em Portugal por IAPMEI — Agência para a Competitividade e Inovação, e cuja cerimónia de entrega dos prémios ocorreu no Museu do Oriente, em Lisboa, a 8 de setembro.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O nono Dictum et factum é com Carla Romero, técnica superior do Gabinete de Estudos Pós-graduados da Unidade Académica de Ciências.

A descoberta da localização precisa de uma espécie de GPS (Global Positioning System) no nosso cérebro (Moser e Moser, 2014), capaz de nos ajudar a responder a duas perguntas básicas “Onde estamos?” e “Como vamos até acolá?”, indispensáveis para a nossa vida normal, estimulou a discussão do tema computação espacial (ler a revista norte americana Communications Of the ACM, janeiro de 2016, páginas 72-81).

Joaquim Alves Gaspar, de 67 anos, investigador pós-doutoral do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, acaba de ser distinguido com uma Starting Grant do Conselho Europeu de Investigação, a primeira a ser atribuída a um membro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Em entrevista a Ciências apresenta o projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use” alvo desta distinção, no valor de 1,2 milhões de euros, bem como o homem que pretende causar um impacto significativo na História da Cartografia, demonstrando a eficácia das suas ferramentas e ajudando a criar uma nova geração de cientistas nesta área.

O Conselho Europeu de Investigação atribuiu uma Starting Grant, no valor de 1,2 milhões de euros, a Joaquim Alves Gaspar, membro integrado do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) e investigador principal do projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use”.

"No momento atual o alerta de potencial erupção ainda não terminou uma vez que a atividade sísmica se mantém acima dos valores normais", escreve José Madeira em mais uma crónica de viagem.

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A equipa da UNDAC (United Nations Disaster Assessment and Coordination)/ERCC (European Response Coordination Centre) da Comissão Europeia (CE) tem feito avaliação dos planos de emergência existentes e suas lacunas ou melhoramentos necessários, bem como reuniões com os principais agentes intervenientes a nível local em caso de catástrofe ou emergência.

Cerca de 60 alunos da EB1 S. João de Brito,  Agrupamento de Escolas de Alvalade, visitaram em julho passado o Departamento de Biologia Animal de Ciências.

Desde a chegada da equipa UNDAC/ERCC a sismicidade tem-se mantido em níveis estáveis após dois dias iniciais em que se tinha tornado progressivamente mais superficial (1 km abaixo do nível do mar).

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O oitavo Dictum et factum é com Vera Lopes, técnica superior do Departamento de Geologia de Ciências.

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