Amostragem pioneira em Portugal

Lista Vermelha de Invertebrados

Lucanus cervus macho

Lucanus cervus macho

Rui Feėlix

Scripta manent. O que se escreve , fica, permanece.
Consulte a revista de imprensa sobre a Lista vermelha de Invertebrados

Pela primeira vez em Portugal continental realiza-se um plano de inventariação sistemática de insetos.

Um sonho tornado realidade, extremamente importante e se no passado não foi uma prioridade, agora é conta Carla Rego, investigadora do polo de Ciências ULisboa do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) e coordenadora científica do projeto Lista Vermelha de Invertebrados Terrestres e de Água Doce de Portugal continental, iniciado em junho de 2018.

Um grupo de entomólogos iniciou este sábado, 9 de março, o primeiro trabalho de campo, na costa sudoeste e barlavento algarvio. De acordo com o comunicado de imprensa emitido recentemente até agosto de 2019 serão realizadas 12 missões nos 61 Sítios de Importância Comunitária da Rede Natura 2000, estando definidos 200 pontos de amostragem entre o Algarve e o Minho. Seis sessões são abertas ao público: os investigadores estarão disponíveis para dar a conhecer o projeto e envolver os participantes na recolha de informação utilizando diferentes metodologias. A primeira sessão pública ocorre no dia 24 de março, na Estação de Biodiversidade de Mértola.

“Na próxima semana iremos fazer o balanço desta primeira missão”, refere Carla Rego, cujas expetativas são positivas. Os interessados podem acompanhar as atividades na página do facebook do projeto. No futuro será criada uma plataforma web de armazenamento e gestão de informação, que deverá potenciar a sensibilização da sociedade para a conservação de invertebrados em Portugal.

A Lista Vermelha de Invertebrados Terrestres e de Água Doce de Portugal continental vai ser determinante para obter informação atualizada sobre a distribuição das espécies, especialmente em relação às 11 espécies de insetos listadas na Diretiva Habitats; e contribuirá para o melhor conhecimento da diversidade, biologia e ecologia das espécies da entomofauna, permitindo assim avaliar o seu risco de extinção em Portugal continental. No âmbito deste estudo será possível avaliar o risco de extinção de espécies alvo pertencentes a outros grupos de invertebrados, nomeadamente, aranhas, crustáceos de água doce, gastrópodes e bivalves.

Este projeto é financiado pelo POSEUR - Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos e pelo Fundo Ambiental e tem como beneficiário a FCiências.ID - Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências e como parceiro o ICNF - Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas.

ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

Ciências fez parte do roteiro da viagem de finalistas de uma turma de 9.º da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond.

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

“Ao transformarmos o problema dos resíduos orgânicos, numa oportunidade para  melhorarmos o solo do campus de Ciências, ou seja, a matriz que suporta a vida, estamos a melhorar as plantas que aqui crescem com externalidades positivas para o ambiente”, declara David Avelar, guardião da HortaFCUL.

Exposição de design inclui projetos de comunicação de ciência, fruto de uma parceria entre o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Miguel Morgado-Santos, doutorando de Ciências, descobriu um peixe apenas com genes de pai, da espécie bordalo (Squalius alburnoides). Este é o primeiro caso de androgénese natural em vertebrados, sem qualquer manipulação durante o processo de reprodução.

Mafalda Carapuço continua a falar sobre a onda da Nazaré. Em maio passado esteve na Biblioteca São Francisco Xavier, com uma turma do 2.º ano da Escola Moinhos do Restelo. Este mês participou no colóquio "Nazaré e o Mar", ocorrido na Biblioteca Municipal da Nazaré.

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de junho é com Nuno Rato, coordenador do Gabinete de Orçamento e Prestação de Conta da Direção Financeira e Patrimonial de Ciências.

Ao longo do ano são muitos os alunos dos ensinos básico e secundário que visitam a Faculdade. Este ano letivo cerca de 63 estudantes, entre os 9 e 10 anos, da Escola Básica Maria Lamas, em Odivelas, conheceram os Departamentos de Biologia Animal, Biologia Vegetal e Química e Bioquímica.

A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

Páginas