Ciências ULisboa e Universidade de Tianjin submeteram candidatura para criação e financiamento de laboratório conjunto

NLX Ciências ULisboa visita LIA da Lenovo

João Ricardo Silva, Deyi Xiong, António Branco, Changjian Hu, diretor do Grupo de Linguagem Natural da Lenovo, Rodrigo Santos e João Rodrigues

João Ricardo Silva, Deyi Xiong, António Branco, Changjian Hu, diretor do Grupo de Linguagem Natural da Lenovo, Rodrigo Santos e João Rodrigues

AB

Palestra

"Multilingual Chatbots: how much helpful is machine translation?"

Empresas como a Lenovo recorrem a chatbots para responderem automaticamente a pedidos de ajuda dos clientes para a resolução de problemas com equipamentos e serviços, para dessa forma reduzirem custos com operadores humanos, em call centers. Quando as empresas se instalam num novo mercado cujos falantes usam uma nova língua não é necessário desenvolver-se um novo chatbot de raiz caso se recorra à tradução automática.

Palestra

"Predicting Brain Activation with Word Embeddings based on Lexical Semantic Ontologies"

Uma tarefa interessante em IA consiste em determinar automaticamente o padrão de ativação de zonas do cérebro humano em consequência da exposição cognitiva do sujeito a uma dada palavra, sem que o sistema que faz essa previsão tenha arquivado esse padrão, mas tendo aprendido apenas a associação de outros padrões a outras palavras.

Fonte: AB

Um grupo de investigadores do Grupo de Fala e Linguagem Natural (NLX) do Departamento de Informática (DI) de Ciências ULisboa visitou, em julho passado, o Laboratório de Inteligência Artificial (LIA) da Lenovo, no âmbito de um projeto de intercâmbio científico, coordenado por António Branco, professor do DI e coordenador do NLX .

Para António Branco o balanço desta visita a Pequim é “extraordinariamente positivo”, já que como resultado disso Ciências ULisboa e a Universidade de Tianjin (UT) submeteram uma candidatura para a criação e financiamento de um laboratório conjunto sobre processamento de linguagem natural. “Para organizações com a dimensão de Ciências ULisboa é crucial a parceria com estes laboratórios para se manterem competitivas", diz.

O intercâmbio entre Portugal e a China sobre processamento de linguagem natural é financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia da China (MOST), em coordenação conjunta com Deyi Xiong, professor na UT e conselheiro científico do LIA da Lenovo. Durante a visita a equipa de Ciências ULisboa também foi acompanhada por Changjian Hu, diretor do Grupo de Linguagem Natural da Lenovo.

O acontecimento incluiu a apresentação de duas palestras, ocorridas em 11 de julho passado. Perante uma audiência de investigadores em Inteligência Artificial (IA) da Lenovo, António Branco e outros membros do NLX, nomeadamente, João Ricardo Silva, João Rodrigues e Rodrigo Santos, apresentaram alguns dos resultados obtidos pelo NLX, incluindo o LX-Translator, um serviço online de tradução automática neuronal Português/Chinês, com qualidade superior à do Google Translate, para esse par de línguas, desenvolvido por Rodrigo Santos na sua investigação de mestrado em Engenharia Informática.

“Apresentámos os resultados da nossa investigação em que se estima que, com o estado de maturidade atual da tecnologia de tradução automática, entre 40 a 60% dos pedidos de ajuda podem ser respondidos automaticamente no primeiro dia de operação num novo mercado linguístico usando um chatbot originalmente desenvolvido para outra língua.”
António Branco

A missão da equipa do NLX em Pequim possibilitou ainda o estabelecimento de contactos tendo em vista futuras iniciativas de cooperação com o LIA da Lenovo. O grupo foi ainda convidado para um almoço na residência do embaixador português, José Augusto Duarte, onde tiveram a oportunidade de dar conta das atividades e resultados de investigação em IA de Ciências ULisboa e ficar a conhecer melhor o sistema científico e tecnológico da China.

O LIA da Lenovo tem sete grupos e centenas de investigadores. “Só o Grupo de Processamento de Linguagem Natural conta com mais de 40 colaboradores, aproximadamente tantos quantos os docentes de todas as áreas da Ciência e Engenharia da Computação do DI Ciências ULisboa”, conta António Branco, salientando ainda que “esta aposta muito forte na investigação é uma tendência transversal a todos os gigantes tecnológicos mundiais, que é onde grande parte do progresso científico está a acontecer nesta área”.

“Apresentámos os resultados da nossa investigação em que usámos uma representação vetorial para o significado das palavras baseada em ontologias lexicais, em combinação com aprendizagem automática profunda baseada em redes neuronais artificiais (deep learning) para a resolução desta tarefa. O desempenho do nosso sistema mostrou-se competitivo em relação ao estado da arte e aos resultados obtidos com outras abordagens, as quais, porém têm a desvantagem de requerer um maior volume de dados ou um maior trabalho humano prévio de teste e seleção de elementos informativos relevantes.”
António Branco

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

Hoje em dia quando se fala de imaginação (criatividade, inovação) queremos dizer, na maior parte dos casos, antecipação e surpresa. Um empresário, um investigador, um professor querem captar a atenção do outro, inventando e brincando com o possível ou o provável. Por isso, falamos frequentemente de criar imagens, ideias, ou mesmo histórias (veja-se o tópico criatividade computacional, e o grupo de Amílcar Cardoso da Universidade de Coimbra).

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

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