Universidad Politécnica de Madrid lidera o consórcio composto por 11 parceiros de Espanha, Itália, Portugal, Sérvia, Irlanda e Bélgica

Abordagem inovadora para cuidar doentes com Esclerose Lateral Amiotrófica e Esclerose Múltipla

Brainteaser irá estudar 300 utentes inscritos em quatro centros clínicos localizados em Itália, Espanha e Portugal

Vários números desenham um coração

“Teremos oportunidade de trabalhar com dados de doentes portugueses, italianos e espanhóis, integrando uma equipa multidisciplinar nas áreas da inteligência artificial e da medicina", diz Sara C. Madeira

Unsplash - Alexander Sinn

BRinging Artificial INTelligencE home for a better cAre of amyotrophic lateral sclerosis and multiple SclERosis” – Brainteaser é o nome do consórcio que coloca a inteligência artificial ao serviço da saúde, nomeadamente dos doentes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e Esclerose Múltipla (EM), anuncia a Faculdade esta segunda-feira em comunicado de imprensa.

Este projeto iniciado em 2021 e com a duração de 48 meses é financiado pelo Horizon 2020 no valor de € 5.889.190,00. A Universidad Politécnica de Madrid lidera o consórcio composto por 11 parceiros de Espanha, Itália, Portugal, Sérvia, Irlanda e Bélgica. A FCiências.ID – Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências, através do LASIGE, uma unidade de investigação da Ciências ULisboa, participam neste consórcio, assim como o Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes da ULisboa.

Nos próximos quatro anos, o consórcio Brainteaser irá estudar 300 utentes diagnosticados com ELA e EM, inscritos em quatro centros clínicos localizados em Itália, Espanha e Portugal. Os doentes serão monitorizados através de sensores e aplicações inteligentes, com o intuito de implementar serviços de medicina personalizada, possibilitando a autogestão dos doentes. Brainteaser vai usar sistemas de Inteligência Artificial para processar os dados destes doentes. O objetivo é modelar a evolução da doença de forma mais eficiente e eficaz.

“Por meio de um sistema simples de sensores e aplicações inteligentes, pretendemos levar as vantagens da inteligência artificial diretamente ao doente, integrando modelos de previsão de risco de curto e longo prazo, auxílio à decisão clínica e prevenção”, diz Barbara Di Camillo, membro do consórcio e professora da Universidade de Padova, em Itália. Os dados recolhidos – informação clínica, ambiental, socioeconómica, atitudes e estilo de vida - serão integrados em modelos de inteligência artificial abrangentes e que permitam uma abordagem preditiva da saúde.

“Vamos contribuir para avaliar a progressão da doença e avançar na intervenção médica para prevenir o declínio e manter os doentes com ELA e EM mais saudáveis”, diz Maria Fernanda Cabrera, coordenadora do projeto, fundadora do LifeSTech e professora da UPM.

A primeira reunião do consórcio aconteceu no final de janeiro. Sara C. Madeira, professora do Departamento de Informática, investigadora do LASIGE Ciências ULisboa e membro deste consórcio refere que “teremos oportunidade de trabalhar com dados de doentes portugueses, italianos e espanhóis, integrando uma equipa multidisciplinar nas áreas da inteligência artificial e da medicina; sendo a ELA e a EM doenças complexas incuráveis em que a heterogeneidade dos doentes coloca inúmeros desafios à aprendizagem de modelos automáticos de prognóstico, é uma oportunidade única para contribuir do ponto de vista científico num projecto que esperamos tenha um elevado impacto societal”.

A ELA e a EM são doenças neurológicas degenerativas muito complexas (afetam o sistema nervoso, são doenças crónicas, progressivas e modificam a qualidade de vida dos doentes e seus familiares) e têm uma evolução, prognóstico e terapias muito diferentes.

“A liderança de Ciências no workpackage de modelos de aprendizagem automática para estratificação de doentes, aliada à forte participação da nossa equipa em todos os pacotes que envolvem desenvolvimento de modelos de prognóstico usando perfis de doentes e padrões de progressão da doença, é o resultado de uma longa e frutífera colaboração com o IMM, em particular com a equipa do professor Mamede de Carvalho no caso da ELA, potenciada por dois projetos FCT que liderei nesta área, e agora reforçada pelo projeto ”AIpALS - Modelos Avançados de aprendizagem para a Previsão do prognóstico na ELA usando perfis de doentes e padrões de progressão da doença”, aprovado na última call da FCT, em que participa também a Frauhnofer-Aicos.”
​Sara C. Madeira

ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Partilhar o fascínio da investigação em Astronomia com crianças dos 7 aos 12 anos é um dos objetivos da iniciativa IAstro Júnior, quatro sessões gratuitas, em Lisboa e no Porto, organizadas pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e pela revista Visão Júnior.

António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências, volta a coordenar uma nova investigação em tradução automática profunda, desta vez entre Chinês e Português, no domínio das transações de compra e venda online.

Quando falamos de um mecanismo o que queremos dizer de facto?

O Nutriageing é um projeto a pensar nos cidadãos que se interessam por temas como nutrição, partindo de argumentos científicos simples. O seu site é composto por vídeos, receitas, explicações e dicas nutricionais.

Um novo estudo genético demonstra que as populações de duas espécies de golfinhos (Tursiops aduncus e Sousa spp.) que habitam as águas da Baía de Bengala, no Bangladesh, são diferentes do ponto de vista genético quando comparados com populações de golfinhos das mesmas espécies que vivem em áreas vizinhas.

Teresa Graça Costa Antunes Pereira da Costa, professora aposentada do Departamento de Biologia Vegetal (DBV) e ex-membro do antigo Centro de Biologia Ambiental de Ciências, faleceu aos 69 anos, no dia 23 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Novo estudo demonstra pela primeira vez que é possível integrar à escala global os resultados obtidos através dos dois métodos mais utilizados no mundo para avaliar a “saúde” dos ecossistemas a partir dos líquenes que neles se encontram.

A 7.ª cadeira funcionou pela primeira vez no ano letivo de 1840/1841, caracterizando-se pela abordagem histórico-natural das matérias lecionadas que pouco se modificaram ao longo dos anos.

O ESNF2017 é o primeiro simpósio europeu dedicado apenas ao tema nanofluidos. Os organizadores pretendem que este momento fomente a colaboração entre cientistas, engenheiros e empresas.

Está a nascer um laboratório vivo de permacultura (PermaLab) na FCUL, uma zona que convida a implementação de projetos propostos pela permacultura e sua monitorização com metodologias científicas.

Maria Isabel Cordeiro Sevinate Pinto Rebelo Lopes, professora aposentada do Departamento de Biologia Vegetal e ex-membro do antigo Centro de Biologia Ambiental de Ciências, faleceu aos 67 anos, no dia 12 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2017 é com Ânia Finuras, bolseira de gestão da Área de Comunicação e Imagem de Ciências.

Adaptar para a mudança. Este foi o lema do AdaptForChange, um projeto que teve início em abril de 2015 e que ao longo de quase dois anos contribuiu para um conhecimento profundo do estado das florestas do Alentejo e que culminou com o desenvolvimento do Plano de Adaptação de Mértola às Alterações Climáticas, a implementar nos próximos anos.

Cerca de 2783 árvores, arbustos e herbáceas vão ser plantados no Estádio Universitário, até ao próximo mês de março.

O recente falecimento abre mais uma lacuna na geração dos cientistas e professores que muito contribuíram para o desenvolvimento da Química em Portugal.

Maria Inês Correia Gonçalves Macias Marques, professora aposentada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 79 anos, no dia 1 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Inseridos no Programa de Atividades Conjuntas, do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização , o IBEB e o BioISI de Ciências – em conjunto com outros grupos nacionais -, vão explorar o conhecimento acerca do cérebro.

O grupo de investigadores da Masaryk University, na República Checa; da Mykolas Romeris University, na Lituânia; das universidades Politécnica de Madrid e de Oviedo, em Espanha; do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e do Instituto Dom Luiz analisaram a evolução da temperatura nas dez estações da Península Antártica desde o início da década de 1950 até 2015.

Através de trabalho de campo detalhado na ilha de Santa Maria, nos Açores, investigadores descobriram elementos importantes para a compreensão da origem e evolução de ilhas vulcânicas.

O projeto RESISTIR iniciou-se em abril deste ano e visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O ClimAdaPT.Local coordenado pelo grupo CCIAM do cE3c chegou ao fim.

Ciências é oficialmente membro associado do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas. Para além disso, em 2017 a sede vai ficar mais próxima dos cientistas desta instituição.

No ensino universitário normal o aproveitamento/rendimento escolar é também motivo de preocupação em muitos países europeus, embora existam países onde esse rendimento se aproxima dos 100%. Em termos económicos, facilmente se percebe que quanto maior for a taxa de aprovação dos alunos, menor a desistência e a reprovação, mais justificadas estão as verbas públicas  (provenientes dos impostos) que o Estado investiu no sector da educação.

“Os valores associados ao desporto são complementares aos que são necessários para o sucesso académico”, diz Matilde Fidalgo, aluna de Ciências e jogadora de futebol da seleção feminina portuguesa.

Antes de se aposentar em 2014 a Ana Monteiro trabalhou na Biblioteca da FCUL durante alguns anos. Ontem, dia 15 de dezembro, faleceu.

Páginas