Mulheres de CIÊNCIAS no 5.º volume do livro ‘Mulheres na Ciência’

Banner Mulheres de CIÊNCIAS no 5.º volume do livro Mulheres na Ciência.

Neste dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, conheça as sete cientistas e investigadoras de CIÊNCIAS homenageadas no 5.º volume do livro ‘Mulheres na Ciência’.

O livro ‘Mulheres na Ciência’ é um projeto de divulgação da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica que pretende celebrar a ciência no feminino. O destaque são as mulheres cientistas portuguesas, que representam 45% do total de investigadores no nosso país e cujo trabalho notável tem sido fundamental para o progresso que a Ciência e a Tecnologia nacionais registaram nas últimas décadas.

Com o lançamento deste 5.º volume, 'Mulheres na Ciência' homenageia e dá a conhecer as histórias de 107 investigadoras, que têm contribuído em muito para o enraizamento da ciência na sociedade portuguesa e são uma fonte de inspiração para futuras jovens cientistas.

As mulheres de CIÊNCIAS têm marcado presença neste projeto desde o 1.º volume. Descubra quem são os sete rostos da nossa Faculdade homenageadas neste novo volume.


Ana Cristina Azerêdo

Ana Cristina AzerêdoDoutorada em Estratigrafia e Paleontologia, é Professora Catedrática aposentada em CIÊNCIAS. Foi Coordenadora do Centro de Geologia da Universidade de Lisboa entre 2011 e 2014 e Presidente do Departamento de Geologia de CIÊNCIAS entre 2021 e 2024. É autora/co-autora de mais de 180 publicações entre artigos científicos, livros/capítulos de livros internacionais e nacionais, livros-guia de campo inseridos em reuniões científicas internacionais e nacionais, trabalhos e resumos em congressos científicos internacionais e nacionais e outros trabalhos, incluindo colaboração em mapas geológicos e notícias explicativas e diversos relatórios técnico-científicos.

 


Carla Silva

Carla SilvaDoutorada em Engenharia, é Professora Associada no Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia e investigadora no Instituto Dom Luiz, no grupo RG5 – Energy Transition. Em 2018 foi distinguida com o Prémio Científico Universidade de Lisboa/Santander Universidades e em 2023 recebeu uma menção honrosa nos Prémios Universidade de Lisboa/Caixa Geral de Depósitos, na área de Engenharia do Ambiente e Energia. A sua investigação foca-se na avaliação ambiental, técnica e económica de sistemas complexos que possam substituir as atuais refinarias de petróleo e na utilização de biocombustíveis para apoiar a transição das sociedades para modelos de mobilidade sustentável.

 


Catarina Frazão Santos

Catarina Frazão SantosDoutorada em Ciências do Mar, é Professora Auxiliar Convidada no Departamento de Biologia Animal de CIÊNCIAS e investigadora no MARE/ARNET. É também Investigadora Honorária na Universidade de Oxford e vencedora de uma Starting Grant do Conselho Europeu de Investigação (ERC). A sua investigação foca-se principalmente nos desafios de desenvolver metodologias de governança sustentável dos oceanos face às alterações ambientais e sociais globais. Autora de várias publicações na Science e em várias revistas da Nature. É editora-chefe fundadora da revista Nature npj Ocean Sustainability e, nos últimos anos, tem apoiado ativamente a Comissão Europeia, a UNESCO e o Banco Mundial como consultora sénior em temas planeamento do espaço marinho.

 


Cátia Pesquita

Cátia PesquitaDoutorada em Ciência Computacional - Bioinformática, é Professora Associada no Departamento de Informática de CIÊNCIAS e investigadora sénior no LASIGE, onde lidera a Linha de Investigação em Informática para a Saúde e Biomedicina. Juntamente com o seu grupo de investigação, o LiSeDa Lab, desenvolve pesquisa na interseção entre Inteligência Artificial e Ciência de Dados, com foco em aplicações nas ciências da vida e da saúde. É também vice-presidente da associação Biodata.pt, dedicada à valorização dos dados biológicos gerados pela Ciência Portuguesa, e está envolvida em atividades de promoção de percursos profissionais em ciência da computação junto de mulheres jovens.

 


Cristina Catita

Cristina CatitaDoutorada em Engenharia Geográfica e Geoinformática, na especialidade de Deteção remota, é Professora Auxiliar no Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia de CIÊNCIAS. Coordenou o Mestrado em Sistemas de Informação Geográfica – Tecnologias e Aplicações entre 2007 e 2018. Entre 1995 e 2004 pertenceu ao Laboratório de Tectonofísica e Tectónica Experimental. Atualmente é investigadora no Instituto Dom Luiz, no grupo RG2 – Earth Surface Processes, a sua investigação foca-se na análise de dados espaciais e espaciotemporais, sistemas de informação geográfica, geo-visualização 3D e análise de vulnerabilidade e risco de fenómenos naturais.

 


Cristina Cruz

Cristina CruzDoutorada em Sistemática e Ecologia de Plantas, é Professora Auxiliar com Agregação no Departamento de Biologia Vegetal de CIÊNCIAS e lídera o grupo de investigação Plant-Soil Ecology do CE3C - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais. A sua investigação lida com as relações complexas entre plantas, solo e comunidades microbianas. Participa em vários projetos internacionais com o objetivo de promover a biodiversidade e a resiliência nos ecossistemas agrícolas, ajudando a colmatar a lacuna entre a pesquisa científica e as soluções agrícolas práticas. O seu trabalho contribui para enfrentar os desafios globais da segurança alimentar e da degradação ambiental, ao procurar reduzir a dependência de fertilizantes químicos e melhorar a saúde do solo e das culturas através de processos biológicos naturais.

 


Maria Collares-Pereira

Maria Collares-PereiraDoutorada em Ecologia e Sistemática, é Professora Catedrática aposentada do Departamento de Biologia Animal de CIÊNCIAS. Foi investigadora no CE3C desde a sua génese. Para além de uma docência muito diversificada e de inúmeras atividades de gestão universitária, foi autora/co-autora de cerca de 150 publicações em prestigiadas revistas de investigação internacionais. Ocupou vários cargos em CIÊNCIAS e coordenou inúmeros projetos de investigação nacionais e internacionais. Foi responsável pelo Freshwater Fish Group of the University of Lisbon (FFishGUL), e pelas equipas que receberam o Prémio Life-Nature para o melhor projeto europeu (2001) e duas Menções Honrosas do Prémio BES-Biodiversidade (2008 e 2012). Ocupou o cargo de Secretário-Geral da European Ichthyological Society de 2001 a 2007, e de membro da Direção da Fisheries Society of the British Isles (responsável pelo Grants Travel Commitee) entre 2007 e 2011. Atualmente dedica-se a atividades de formação pós-graduada na Universidade de Lisboa.

 


Este projeto da Ciência Viva começou em 2015, com a exposição de fotografia 'Mulheres na Ciência', inaugurada a 8 de março desse ano, no Pavilhão do Conhecimento. A mostra integrou 20 retratos de 20 cientistas portuguesas que se destacaram, em diferentes domínios de investigação, no panorama científico nacional. Seguiu-se o lançamento do 1.º volume do livro ‘Mulheres na Ciência’ em 2016, dando destaque às histórias de sucesso de 103 investigadoras, da Biologia à Matemática, da Química às Ciências Sociais, da Física à Arqueologia, entre outras. O 2.º, 3.º e 4.º volumes, cada um homenageando cerca de uma centena de investigadoras, foram lançados em 2019, 2021 e 2023, respetivamente.

 

CIÊNCIAS faz votos de um excelente Dia Internacional da Mulher a todas as mulheres.

João Silva, Gabinete de Comunicação de Ciência da DCI CIÊNCIAS
jcmsilva@ciencias.ulisboa.pt

A Semana da Ciência e Tecnologia celebra-se no país entre 20 e 26 de novembro. O ponto alto acontece a 24 com o Dia Nacional da Cultura Cientifica. Ciências junta-se à efeméride com dezenas de iniciativas.

A experiência destes anos mostra que as avaliações feitas pelos estudantes são um bom indicador da qualidade do ensino e que são úteis para a sua melhoria.

“Esta oportunidade deu-me uma valiosa experiência profissional e cada dia foi uma nova lição aprendida. Contudo, considero que o que se destacou foram as pessoas incríveis que aqui conheci”, declara Jake Smith, estudante de Francês, Espanhol e Português na Universidade de Nottingham, no Reino Unido e estagiário durante cerca de dois meses na Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno da Faculdade de Ciências.

Na próxima sessão do 60 Minutos de Ciência convidamos o astrónomo Rui Agostinho para nos ajudar a responder à pergunta: Afinal… o que é a Estrela de Natal? A resposta será desvendada em mais uma sessão 60 Minutos de Ciência no MUHNAC-ULisboa, no dia 16 de novembro.

João Luís Andrade e Silva, professor catedrático aposentado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu esta sexta-feira, dia 10 de novembro, aos 89 anos. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de novembro é com Emília Real, assistente técnica do Departamento Física de Ciências.

Nos últimos anos, a UNESCO financiou o projeto internacional - "Complex Systems Digital Campus (UniTwin)" - recorrendo a uma plataforma de e-Meeting, e esse exercício mostrou o caminho certo (alternativo aos massive open online courses ou MOOC) para esta nova experiência pedagógica da informática na educação. Quer isto dizer que a tecnologia, quando bem explorada, pode ser mesmo benéfica.

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

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