COVIDETECT confirma remoção de material genético do vírus SARS-CoV-2 no processo de tratamento das ETAR

Próxima etapa: estabelecer correlações entre a população infetada com as cargas virais em circulação nos sistemas de saneamento

ETAR de Gaia Litoral

As ETAR incluídas na primeira fase deste estudo estão localizadas nos grandes centros urbanos de Lisboa, Cascais, Gaia e Guimarães. A fotografia é da ETAR de Gaia Litoral

SIMDOURO

A deteção de material genético do vírus nas águas residuais à entrada das ETAR não significa que o vírus se encontre infecioso ou ativo e que se possa propagar por via hídrica, já que não existe evidência da possibilidade de infeção por SARS-CoV-2 através desta via.

A análise de mais de 200 amostras de águas residuais das cinco estações de tratamento de águas residuais (ETAR) monitorizadas no âmbito do projeto COVIDETECT comprova a presença de material genético nos afluentes que chegam às ETAR e evidencia a ausência de deteção do material genético do vírus SARS-CoV-2 nos efluentes tratados. As etapas do tratamento das ETAR são eficientes na remoção do genoma viral dos efluentes.

De acordo com o comunicado de imprensa emitido recentemente pelas Águas de Portugal, a metodologia desenvolvida e otimizada para a deteção de SARS-CoV-2 nestes três meses, desde o arranque do projeto, em abril passado, tem obtido elevada eficiência de recuperação de material genético, garantindo assim a fiabilidade dos resultados obtidos.

As ETAR incluídas na primeira fase deste estudo estão localizadas nos grandes centros urbanos de Lisboa, Cascais, Gaia e Guimarães, servindo cerca de 20% do total da população nacional e abrangendo as regiões com maior número de casos da COVID-19. Adicionalmente, monitoriza-se a circulação do vírus nas redes de drenagem dos efluentes do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, do Hospital Eduardo Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, e do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães.

A próxima atividade do projeto COVIDETECT, em fase inicial de implementação, implicará o desenvolvimento de estudos de associação das cargas virais detetadas com a população infetada em cada área servida por cada uma das ETAR, bem como com o número de doentes hospitalizados em cada unidade de saúde. Este processo visa estabelecer correlações entre a população infetada que potencialmente excreta vírus através das fezes e das secreções orofaríngeas com as cargas virais em circulação nos sistemas de saneamento.

Os indivíduos infetados, com sinais clínicos de doença ou assintomáticos, excretam o vírus nas fezes e nas secreções respiratórias, a água residual é uma excelente oportunidade para se obter informação sobre a circulação do vírus na comunidade.

Os resultados deste projeto serão úteis para a vigilância epidemiológica da população por via indireta. A implementação desta ferramenta de alerta precoce poderá contribuir de forma determinante para a implementação atempada de medidas de saúde pública preventivas nas populações das áreas geográficas em estudo.

ACI Ciências ULisboa com Águas de Portugal
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
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A cooperação (e colaboração) científica apoia-se sempre em ensinar e aprender (dar e receber), num registo de amizade e humildade, de motivação e de empolgamento. A paridade é fundamental, tal como o “foco e simplicidade”, a relevância e a utilidade (Steve Jobs).

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