Pedro Machado considera estudo do IA Ciências ULisboa de grande importância para as missões espaciais da ESA: EnVision, Ariel e Mars Express

Simulador da NASA ajuda a esclarecer mistérios do Sistema Solar

Entrevista com o alumnus João Dias, autor principal do artigo publicado na Athmosphere

José Ribeiro, Pedro Machado e João Dias

José Ribeiro, Pedro Machado e João Dias consideram o PSG uma ferramenta eficaz para estudar a abundância de compostos químicos presentes em pequenas quantidades em Atmosferas Planetárias

IA Ciêncial ULisboa

Segundo comunicado de imprensa do IA, divulgado também no EurekAlert!, este trabalho é de grande importância para as missões espaciais da Agência Espacial Europeia (ESA) - EnVision, Ariel, Mars Express –, nas quais o IA está envolvido e Pedro Machado é coinvestigador, já que permite que os instrumentos que estão a ser desenvolvidos possam ser otimizados para detetar estas moléculas nas quantidades expectáveis.

Um estudo do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), polo da Ciências ULisboa, publicado em março passado na revista Atmosphere, analisa observações da luz infravermelha dos planetas Vénus, Marte e Júpiter, para ajudar a responder a perguntas sobre vida fora da Terra, vulcanismo em Vénus ou a história da água em Marte, comparando-as com simulações do Planetary Spectrum Generator (PSG), um gerador de espectros planetários.

A equipa - constituída por João Dias, Pedro Machado e José Ribeiro -, conseguiu explicar os resultados de algumas observações, concluindo que o PSG, desenvolvido pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e disponível online desde 2015, é uma ferramenta eficaz para estudar a abundância de compostos químicos presentes em pequenas quantidades em Atmosferas Planetárias.

Deteções recentes de compostos químicos, que podem indicar a presença de atividade biológica em Marte e Vénus, chamadas bioassinaturas, mantêm viva a busca por vida fora da Terra.

O metano (CH4), um gás incolor e inodoro que arde no ar com chama pálida, é um dos compostos químicos analisados neste trabalho e pode ter origem tanto na atividade biológica, como em processos geológicos.

A sua vaga presença em Marte, detetada pela sonda Mars Express, mas ausente nos dados da sonda ExoMars TGO, permanece um mistério.

Pedro Machado refere que “este trabalho é um contributo para se esclarecer a associação do metano em Marte com a possível existência de vida”. O professor do Departamento de Física, investigador do IA e coautor do estudo diz que variando os parâmetros das simulações, conseguiram explicar a deteção e não deteção de metano em Marte e compreender as condições e locais em que estas podem ocorrer.

 

Animação que ilustra o possível antigo oceano de Marte e a perda preferencial de átomos de hidrogénio, mais leves, da atmosfera de Marte. As moléculas de água que contêm um átomo de deutério, mais pesadas, tendem a permanecer no planeta
Fonte Goddard Media Studios/NASA.

A superfície de Marte sugere que no passado houve um vasto oceano, mas como é que ele desapareceu está ainda por esclarecer. Esta incógnita tem grande interesse para o campo científico da procura de vida fora da Terra, a Astrobiologia.

“Conhecer a proporção entre duas variantes do hidrogénio, o isótopo deutério e o hidrogénio simples, ajuda-nos a compreender a evolução temporal da água em Marte”, diz João Dias, autor principal deste artigo.

Para o jovem alumnus da Ciências ULisboa, este estudo possibilita a comparação deste rácio a nível global e local em Marte e dá informação valiosa sobre a evolução temporal da água marciana. “O deutério (²H ou informalmente D) é um átomo pesado de hidrogénio (H), o seu núcleo contém mais um neutrão, por isso água (H2O), composta por um átomo de deutério e um de hidrogénio (HDO), é mais pesada e escapará com mais dificuldade para o espaço”, explica.

Em 2020 um estudo identificou fosfina (PH3) nas nuvens de Vénus. A fosfina é considerada um bioindicador, ou seja, um possível indicador de atividade biológica. Este composto, usado na agricultura para fumigar sementes ou grãos, pode ser produzido espontaneamente em ambientes de alta pressão e temperatura na presença de fósforo e hidrogénio, os dois elementos químicos que a constituem.

“É o que sucede em Júpiter, sendo a fosfina uma das responsáveis pelas coloridas bandas na atmosfera deste gigante gasoso, mas num planeta rochoso, como a Terra, onde estas condições extremas não existem, a sua presença está associada à atividade biológica”, declara Pedro Machado, mencionando ainda que estudos posteriores, realizados noutras condições mostram que a fosfina pode não estar presente ou estar presente em quantidades muito menores do que inicialmente identificadas. “O nosso trabalho mostra que em observações dedicadas no infravermelho, e para as altitudes e condições físicas que têm sido sondadas, não é possível detetar fosfina na atmosfera de Vénus, pelo menos considerando os valores propostos por esse estudo inicial”, acrescenta.

Ilustração do planeta Vénus e da molécula de fosfina, constituída por um átomo de fósforo e três de hidrogénio. A fosfina é considerada um bioindicador, ou seja, um possível indicador de atividade biológica
Ilustração do planeta Vénus e da molécula de fosfina, constituída por um átomo de fósforo e três de hidrogénio
Fonte Danielle Futselaar

Em Vénus também existem formações semelhantes a vulcões, mas não se sabe se estão ativos. A este propósito, João Dias refere que o estudo a várias altitudes da abundância de dióxido de enxofre (SO2), um gás denso, incolor, não inflamável e altamente tóxico, é muito importante para saber se existe atividade vulcânica. “Determinando com precisão a abundância deste composto a diferentes altitudes, como mostramos ser possível com o simulador PSG, conseguiremos estudar a sua origem”, diz João Dias.

Para Pedro Machado, “o IA encontra-se na vanguarda destes estudos ao incluir na sua equipa de Sistemas Planetários especialistas tanto no estudo das atmosferas de planetas do Sistema Solar, como na deteção e caracterização de exoplanetas”. João dias complementa: “em particular, missões como a Ariel, que irá estudar as atmosferas de planetas que orbitam outras estrelas que não o Sol – os exoplanetas – beneficiam muito deste tipo de estudos do Sistema Solar, que podem servir como modelo para o que esperamos poder vir a observar fora do Sistema Solar”.

Entrevista com o alumnus João Dias

João Dias é o autor principal do artigo "From Atmospheric Evolution to the Search of Species of Astrobiological Interest in the Solar System—Case Studies Using the Planetary Spectrum Generator", publicado na edição especial Developments in the Detection and Characterization of Planetary Atmospheres. Trata-se de um marco importante já que representa também a primeira vez que publica um artigo científico. Agora, prepara o projeto de doutoramento que terá como alvo de estudo a evolução das atmosferas de Vénus e Marte.

"Estou a começar a dar os primeiros passos nos meus estudos e tenho muito que aprender ainda e por isso estou altamente motivado para continuar a minha contribuição para a área de Sistemas Planetários e Atmosferas Planetárias."
João Dias

João Dias
"Estou a preparar-me para apresentar os resultados do nosso trabalho em algumas conferências", diz João Dias
Fonte IA Ciências ULisboa

Como foi estudar na Faculdade?

João Dias - A minha formação e percurso na Ciências ULisboa foi muito positiva e teve um carácter decisivo na integração dos valores de colaboração, comunicação e resiliência no meu trabalho e na minha vida pessoal. De facto, a Faculdade deu-me a formação base e ferramentas para prosseguir de futuro os meus estudos em Sistemas Planetários e Atmosferas Planetárias.

Quem são os professores/investigadores que mais o inspiram? Porquê?

JD - Quero valorizar a minha aprendizagem com o professor Pedro Machado, que leciona a cadeira de Sistemas Planetários na Faculdade, pois maravilhou-me com as suas aulas e contribuiu para me incutir os valores de colaboração e resiliência em investigação científica e em particular dentro do nosso grupo no IA de Sistemas Planetários.

Quais são as melhores recordações que guarda da Faculdade?

JD - Tive a oportunidades de fazer boas amizades e de manter um espírito de colaboração e entreajuda entre mim, colegas e professores. Uma das memórias que valorizo são as aulas da “cadeira” de Astronomia, lecionada pelo professor João Lin Yun. Aprendi imenso e foi nestas aulas que travei algumas amizades com colegas com os mesmos interesses no estudo do Sistemas Planetários e Atmosferas Planetárias, com quem mantenho o contacto.

Que conselhos deixa aos jovens que pretendem seguir esta área?

JD - O meu conselho é que prossigam os seus objetivos e que acima de tudo vejam os obstáculos que surgem como uma oportunidade para uma nova aprendizagem. Na minha opinião é importante também que falem desde cedo com os professores, para conhecerem o ambiente de investigação e as missões espaciais com participação portuguesa. A área de Ciências Planetárias é uma área multidisciplinar que reúne conhecimentos da Física, Química, Biologia, Geofísica, entre outras, pelo que há muitas possibilidades de estudos a prosseguir.

O jovem que pretende concorrer a doutoramento na Faculdade sempre quis perceber qual a "maquinaria" por detrás da origem do Universo e como se formaram e evoluíram os planetas do Sistema Solar. Por isso escolheu a licenciatura em Física na Ciências ULisboa, em 2015. “Era o caminho certo a seguir para adquirir as bases e ferramentas necessárias para estudar estes assuntos”, diz. 
No último ano da licenciatura, João Dias desenvolveu um trabalho de investigação em Sistemas Planetários, no IA Ciências ULisboa, no âmbito da disciplina Laboratório de Astrofísica. Este trabalho despertou o seu interesse pela Astrofísica e em particular pelo estudo da dinâmica e química das Atmosferas Planetárias. O ano passado terminou o mestrado em Física, especialização em Astrofisica e Cosmologia. As disciplinas que mais gostou foram Sistemas Planetários, Astrofísica Extragalática e Radio Astronomia.
Como mais-valias da licenciatura destaca “a formação de elevada qualidade e o empenho que os professores empregam no ensino e acompanhamento dos alunos”. No que diz respeito ao mestrado, comenta que tem uma oferta variada em termos de disciplinas, tendo em conta a multidisciplinariedade da Astronomia e Astrofísica, precisando que os estudantes “a nível de investigação são muito bem-recebidos e expostos a diversos desafios”. 

Como correu este estudo em concreto?

JD - Foi um trabalho desafiante e novo para mim, mas aprendi a ser resiliente e a importância da colaboração na investigação científica. Tive a oportunidade de colaborar e aprender com vários investigadores de topo da área de Ciências Planetárias que me guiaram em diversas situações através da apresentação do meu trabalho em algumas conferências. Devido à situação de pandemia, como muitos outros estudantes, foi desafiante manter a motivação tendo em conta a falta de comunicação com o meu orientador e colegas de forma presencial.

Este estudo foi realizado no âmbito do mestrado. Como surgiu a hipótese de colaborar nesta investigação?

JD - A colaboração que mantenho com o professor Pedro Machado e outros colegas no IA, no âmbito do estudo da dinâmica e evolução das Atmosferas Planetárias, foi fundamental para me abrir portas e me dar as ferramentas necessárias para realizar este estudo, que se enquadra no âmbito de participação do nosso grupo no IA em missões espaciais como a EnVision (Vénus) e a Ariel (exoplanetas).

Neste momento como é que é o seu dia-a-dia?

JD - Estou a preparar-me para apresentar os resultados do nosso trabalho em algumas conferências. De resto, estou a continuar a expandir as colaborações que tenho com os meus colegas no IA.

Que planos tem para o futuro?

JD - Estou a começar a dar os primeiros passos nos meus estudos e tenho muito que aprender ainda e por isso estou altamente motivado para continuar a minha contribuição para a área de Sistemas Planetários e Atmosferas Planetárias. Nesse sentido, estou a preparar um projeto de doutoramento que terá como alvo de estudo a evolução das atmosferas de Vénus e Marte. Neste sentido, estou a começar a colaborar nalguns trabalhos no âmbito das missões ExoMars, que atualmente orbita Marte; EnVision, para estudar a atividade geológica em Vénus e sua evolução atmosférica; e Ariel, que irá estudar as atmosferas dos exoplanetas, pelo que beneficia do estudo das atmosferas do Sistema Solar como modelos template para os exoplanetas, todas da ESA.

Ana Subtil Simões, Gabinete Jornalismo Ciências ULisboa, com Grupo de Comunicação de Ciência do IA
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
imagem com linhas e ligações luminosas

O Centro de Matemática, Aplicações Fundamentais e Investigação Operacional em conjunto com o Centro de Estudos de Gestão do Instituto Superior Técnico tem vindo a organizar a série "Workshop on Combinatorial Optimization". A 4.ª edição do evento terá lugar no próximo dia 8 de maio, em formato online.

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Realizou-se esta quarta-feira, dia 3 de maio, a assinatura da adenda ao acordo de cooperação do “UPskill - Digital Skills and Jobs”, um programa que aposta na requalificação de pessoas desempregadas ou em situação de subemprego, nas várias áreas das TIC. No âmbito deste acordo, a Faculdade irá participar como entidade formadora.

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Em 2022, 23 alunos da Ciências ULisboa foram distinguidos com medalhas desportivas, em cerca de 50 provas de competições universitárias, nacionais e internacionais, nas modalidades karaté, taekwondo, judo, atletismo e natação, alcançando resultados de excelência.

mamífero toirão

O novo Livro Vermelho dos Mamíferos de Portugal Continental, apresentado esta terça-feira, atualiza o conhecimento sobre as espécies de mamíferos terrestres e marinhos da fauna de Portugal Continental e faz uma revisão dos estatutos de ameaça das espécies.

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Nos dias 11 e 18 de março, realizaram-se no Departamento de Química e Bioquímica as semifinais das Olimpíadas de Química + e Júnior, respetivamente.

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Professores da Ciências ULisboa integraram equipas da Direção Geral de Educação, criadas para definir as aprendizagens essenciais para a Matemática do Ensino Secundário.

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O quarto volume do livro “Mulheres na Ciência”, editado pela Ciência Viva, conta com retratos de 101 cientistas portuguesas de diferentes gerações e áreas do conhecimento científico, onze delas investigadoras na Ciências ULisboa.

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No âmbito da UC “Voluntariado Curricular”, realizaram-se no passado dia 19 de janeiro as apresentações dos projetos dos alunos. Esta UC promove a formação e o desenvolvimento pessoal dos estudantes, sensibilizando-os para as temáticas da solidariedade, tolerância, compromisso, justiça e responsabilidade social.

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instrumento matemático

Está patente na Fundação Caixa Agrícola Costa Azul, em Santiago do Cacém, “O Cálculo de Ontem e de Hoje”, uma exposição didática concebida pelo Departamento de Matemática da Ciências ULisboa e pelo Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em parceria com o Centro de Ciência Viva do Lousal.

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O programa da Antena 1 intitulado “Os desafios da alimentação sustentável”, que contou com a colaboração da ULisboa, Universidade Nova de Lisboa e Universidade do Algarve, foi lançado a 6 de fevereiro. Envolvido neste projeto esteve Bruno Pinto, investigador do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, polo da Ciências ULisboa.

Maria Manuel Torres

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A iniciativa “Café Ciências” está de regresso, após uma pausa forçada devido à pandemia. As sessões terão lugar às quartas-feiras, pelas 17h30, na Galeria Ciências, promovendo olhares cruzados sobre a exposição “A Porta do Pacífico: Uma viagem cartográfica pelo Estreito de Magalhães”.

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Marta Panão, professora do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia da Ciências ULisboa, é a protagonista do quarto vídeo do projeto “Porquês com Ciência”, disponível no YouTube da Faculdade. A pergunta “Como pensar a energia nos edifícios do futuro?” está diretamente relacionada com a licenciatura em Engenharia da Energia e Ambiente.

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Dois estudantes da Ciências ULisboa receberam, em 2022, Bolsas de Investigação para Doutoramento Maria de Sousa, atribuídas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, em colaboração com a Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica.

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Uma equipa internacional, da qual faz parte José Afonso, investigador no Departamento de Física da Faculdade e no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, lançou a hipótese de que os buracos negros poderão ter a resposta para a expansão acelerada do Universo.

vários jovens numa foto de grupo

Leonor Gonçalves, estudante do 1º. ano do mestrado em Estatística e Investigação Operacional, fala sobre a sua missão e partilha a experiência enquanto embaixadora das Carreiras na União Europeia (UE), deixando um apelo aos estudantes da Ciências ULisboa com interesse e dúvidas sobre as carreiras da UE, para que entrem em contacto com ela.

mesa com computador, caneca de café e bloco de notas

A Sociedade Portuguesa de Autores atribuiu o Prémio de Jornalismo Cultural deste ano à jornalista Teresa Firmino, editora da secção de Ciência do jornal Público, e membro do Conselho de Escola da Ciências ULisboa.

frente da reitoria da ULisboa

Entrevista a James McAllister, filósofo e professor no Institute for Philosophy, na Universidade de Leiden, na Holanda, que estará a trabalhar na Faculdade durante este ano letivo como investigador visitante.

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Carlos Mão de Ferro, estudante do doutoramento em Informática, relata a sua experiência de estágio na NASA, na Califórnia, EUA. O estudante está a participar num projeto cujo objetivo é lançar pequenos robots na superfície de Marte, a partir de um rover principal, formando uma rede de sensores inteligente, com o intuito de estudar a existência de água no planeta.

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Dr. Débora Katisa Carvalho, Primeira Dama de Cabo Verde, liberta um tubarão-martelo, espécie em vias de extinção, na baía de Sal Rei

Novo estudo recentemente publicado na revista Frontiers in Marine Science, desenvolvido por investigadores portugueses e cabo-verdianos, revela zona de berçário de tubarões na baía de Sal Rei, na ilha da Boa Vista, em Cabo Verde. Albergando juvenis de várias espécies ameaçadas, incluindo o icónico tubarão-martelo, trata-se de uma região única no Atlântico Este.

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Trabalhos de investigação na jazida de Lo Hueco, Cuenca, em Espanha permitiram identificar restos fósseis de um dinossáurio carnívoro, com aproximadamente 75-70 milhões de anos, estreitamente relacionado ao grupo dos velocirraptorinos.

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O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou, em cerimónia no Palácio de Belém no passado dia 31 de janeiro, o professor catedrático jubilado António Galopim de Carvalho com as insígnias de Grande-Oficial da Ordem da Instrução Pública, ordem honorífica que reconhece a dedicação à causa da educação e do ensino.

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