Um festival repleto de Sol

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, ficou a conhecer os carros solares de Ciências ULisboa

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, ficou a conhecer os carros solares de Ciências ULisboa

Dmitri Boutov, DEGGE Ciências ULisboa

A segunda edição do Festival Solar de Lisboa organizado pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Lisboa E-Nova contou com a colaboração de Sara Freitas, doutorada em Sistemas Sustentáveis de Energia por Ciências ULisboa. O acontecimento integrou a Agenda da Semana Verde Europeia tendo contribuído para a atribuição à cidade de Lisboa do prémio Capital Verde Europeia 2020, pela Comissão Europeia, em junho passado.

O Sol fez jus ao nome do festival e brilhou durante os quatro dias do evento organizado à beira-rio, em maio passado. Com ele os cerca de dois mil visitantes puderam bailar, cozinhar, conduzir, brincar e inovar tendo sido o ponto convergente de todas as atividades.

Para Sara Freitas a atividade com mais sucesso entre os visitantes foi a Casa Solar, uma casa energeticamente autossustentável, e que agregou contributos de diferentes participantes. “Esta casa nunca esteve vazia durante o período de funcionamento do festival e todos sorriam quando entravam e saíam pela porta virada para o rio Tejo”, conta Sara Freitas que destaca ainda “o enorme sucesso” da Cantina Solar, assim como do test drive solar e da construção de robots pintores.

Os investigadores do IDL e alunos de Ciências ULisboa
Os investigadores do IDL e alunos de Ciências ULisboa dinamizaram várias atividades durante o Festival Solar de Lisboa
Fonte Marta Aido, IDL Ciências ULisboa

Os carros solares do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente de Ciências ULisboa foram testados por cerca de 400 participantes, numa pista privilegiada junto ao Tejo.

Os alunos da Faculdade e investigadores do Instituto Dom Luiz (IDL) dinamizaram ainda a atividade “Experiências ao Sol”, em que os mais pequenos aprenderam a montar um dessalinizador, uma cidade, um robot pintor e um carrinho, todos eles, solares.

Alunos a testar os seus robots, que pintam com a energia solar
Alunos a testar os seus robots, que pintam com a energia solar
Fonte Marta Aido, IDL Ciências ULisboa

O concurso “Foto Síntese”, que distinguiu a melhor “foto solar”, contou com Miguel Centeno Brito, professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia de Ciências ULisboa e investigador do IDL, como elemento do júri.

O primeiro Festival Solar aconteceu em 2009, no âmbito do projeto Dias Europeus do Sol. Este ano, a Lisboa E-Nova e a Câmara Municipal de Lisboa pretenderam recuperar a iniciativa, tendo como adicional motivação a candidatura do município de Lisboa ao European Green Capital Award 2020.

“Esta oportunidade surgiu após ter finalizado e entregue a minha dissertação de doutoramento, em meados de fevereiro. O período de inatividade que se seguia à entrega da tese era, de certo modo, assustador para mim, pelo que o desafio que me foi apresentado pelo meu orientador Miguel Centeno Brito e colocado pela Lisboa E-Nova, de quem a Faculdade é associada, veio juntar o útil ao agradável: exercer um gosto que tenho pela comunicação de ciência, aprender a organizar um evento de grande escala e também contactar mais de perto com as principais empresas relacionadas com a energia solar em Portugal. E ainda consegui adquirir alguns conhecimentos mais práticos que me deram mais genica aquando da defesa da minha tese (sorrisos). A equipa Lisboa E-Nova é fabulosa e foi um prazer fazer parte da organização do Festival Solar Lisboa. Posso dizer que já começam a fervilhar ideias para a próxima edição!!”
Sara Freitas

Marta Aido, IDL com ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O último Dictum et factum de 2016 é com Paulo Silva, técnico superior do Departamento de Física de Ciências.

O QTLeap—Quality Translation by Deep Language Engineering Approaches chega ao fim, mas a investigação em tradução automática continua. Leia a curta entrevista com António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências e coordenador deste projeto, iniciado em novembro de 2013.

“A Onda da Nazaré: um estímulo para a aprendizagem” é financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants) e explica de forma simples e recorrendo a curtas animações os processos associados à existência da maior onda surfada em todo o mundo. 

O curso de Química Tecnológica celebra em 2017 os 35 anos da saída dos seus primeiros licenciados pelo que as próximas “Jornadas QT” realçarão esta efeméride.

Nos últimos anos da troika (2011-2015), a importância da Filosofia foi bastante apreciada, em particular a nível internacional. Este período não foi bom para Portugal, sobretudo porque os jovens licenciados foram colocados de lado e sem trabalho, os sem emprego (ou bolsa), os precários (com vencimento à hora de ocupação, os temporários, sem férias, direitos de saúde...), e os que estavam a mais (e, forçados a emigrar) juntaram a sua indignação e protestaram. Nem sempre com resultados bem visíveis e de pressão real sobre o poder.

A União Europeia das Geociências atribui anualmente um prémio que reconhece atividade científica de exceção a nível mundial, realizada por cientistas desta área na fase inicial da carreira. Este galardão foi atribuído pela primeira vez a um investigador a trabalhar em Portugal. João Duarte é investigador do Instituto Dom Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e recebeu este prémio pelo seu trabalho na área da Geologia Marinha e Tectónica, bem como pela sua atividade na área da divulgação científica. 

Nos próximos cinco anos, Sara Magalhães vai explorar um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro-aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate, no âmbito do projeto “COMPCON - Competição sob construção do nicho”, com início previsto para maio de 2017 e desenvolvido em colaboração com investigadores da Universidade de Montpellier, em França.

Aplicações médicas e industriais a partir de organismos que produzem bioadesivos... Sim, é possível. No âmbito de uma Ação COST, a Rede Europeia de Especialistas em Bioadesão, trabalha para criar novos produtos.

O tempo tem demonstrado ser possível avançar na criação de mais e melhores condições de equidade para os alunos com Necessidades Educativas Especiais. Mas este é um desafio permanente para as instituições de ensino, como também o é para cada um de nós e a cada momento, num permanente processo de implicação pessoal em prol de algo que tanto prezamos: a igualdade de oportunidades.

Num desporto o treino é comum e faz parte de um plano para conseguir os melhores resultados, estimulando as capacidades físicas a superarem os desempenhos. Mas, também se podem treinar as mentes para fazer ciência.

O dia-a-dia de Luis Filipe Lages Martins divide-se entre a atividade de investigação em Metrologia com aplicação na Engenharia Civil e a gestão laboratorial da Unidade de Metrologia Aplicada do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil. O primeiro estudante a obter o grau de doutor em Engenharia Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa nasceu em Lisboa e aos 34 anos acaba de ser distinguido com o Prémio Inovação em Metrologia.

Luís Filipe Lages Martins, bolseiro de pós-doutoramento do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil, é o vencedor da 1.ª edição do Prémio Inovação em Metrologia da Sociedade Portuguesa de Metrologia (SPMet).

Em parceria com a Universidade de Lisboa e outras instituições que lecionam o curso de Química, a Sociedade Portuguesa de Química atribui prémios de mérito aos alunos com melhores resultados alcançados nesta área científica.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O 11.º Dictum et factum é com Aurora Sardinha, assistente técnica do Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências.

Já só faltam dois eventos para a digressão Ignite IAstro terminar. Amanhã acontece um deles, na Covilhã, o último irá ocorrer na Guarda, a 3 de dezembro.

Onde estou? Para onde vou? As células do lugar ajudam-nos a cartografar (guiar) as nossas viagens no mundo, e constituem uma espécie de andaime espaço/temporal/cerebral que suporta a memória autobiográfica. Como o cérebro computa? Não é com Java, mas com um outro tipo de linguagem ainda a descobrir. O caminho para a compreensão dos códigos neuronais da cognição está aberto, e o desafio está lançado simultaneamente à Biologia, à Ciência da Computação e à Filosofia.

capa do livro

A banda desenhada "Reportagem Especial - Adaptação às Alterações Climáticas em Portugal" é lançada em Ciências esta segunda-feira, 7 de novembro de 2016, pelas 17h00, no auditório da Fundação da Faculdade, sito edifício C1, piso 3.

A ciência contemporânea enfrenta um conjunto de novos desafios que podem limitar a sua legitimidade, o seu valor e alcance. Estas notas abordam alguns destes riscos tentando apontar possíveis caminhos para os ultrapassar.

O ESPRESSO vai permitir descobrir planetas semelhantes à Terra, estudar a variabilidade das constantes fundamentais da Física e será essencial para complementar os dados da missão espacial PLATO.

Faleceu recentemente, com 95 anos, Ricardo Augusto Quadrado. Foi um professor de Cristalografia e Mineralogia da FCUL, e da Universidade da Madeira, extremamente marcante para quantos tiveram o privilégio de com ele privar. 

“Ainda há muito para fazer”, responde Nuno Araújo, quando questionado quanto ao futuro desta investigação, que dá um passo significativo num dos maiores desafios da Física da Matéria Condensada e que diz respeito ao desenvolvimento de técnicas experimentais, económicas e eficazes, capazes de sintetizar as estruturas desejadas de forma espontânea.

“O mergulho científico não se reduz à Biologia (…). Se estás interessado em fazer mergulho científico, esta é uma ótima oportunidade para dares os primeiros passos”, esta é a mensagem em jeito de convite do Núcleo de Mergulho Científico de Ciências ULisboa para alunos, professores, investigadores e outros funcionários de Ciências.

Os cientistas João C. Duarte, Filipe M. Rosas e Wouter P. Schellart apresentam o novo supercontinente chamado Aurica.

As florestas de Madagáscar estão em risco, mas um estudo publicado online na revista “Biological Conservation” demonstra que as áreas protegidas da ilha estão a ser eficazes no combate à desflorestação.

Pela primeira vez uma cientista portuguesa é a presidente eleita da European Society for the History of Science.

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