Opinião

HortaFCUL 2.0

Um olhar sobre os inquéritos à comunidade de Ciências

Nove em cada dez dos inquiridos têm conhecimento do projeto HortaFCUL

HortaFCUL

A HortaFCUL tem como visão expandir a área de jardim alimentício de modo a integrar mais pessoas no projeto, incluir novos elementos de design importantes em Permacultura, aumentar a sua área de produção e alcançar objetivos mais ambiciosos como o aumento da produção alimentar, destinado ao consumo na FCUL; a criação de mais espaços sociais e educativos ao ar livre, que valorizem uma zona do campus da FCUL e de um local de experimentação científica.


Nuno Fragoeiro, Madalena Gaspar e David Avelar, guardiões da HortaFCUL
Imagens cedidas por HortaFCUL

Com o objetivo de realizar este sonho de longa data chamado “HortaFCUL 2.0”, a equipa da HortaFCUL elaborou um inquérito que foi divulgado, durante o mês de fevereiro, numa tentativa de integrar a comunidade de Ciências neste sonho e avaliar a recetividade da mesma à realização deste novo projeto. Pretende-se que seja realizado no relvado adjacente à horta, atualmente pouco produtivo, para além de inutilizado e dispendioso (rega e manutenção).

Ao todo foram recebidas 268 respostas entre alunos (tendo este sido o grupo que mais participou, constituindo 54% dos inquiridos), docentes (13%), não docentes (9%) e investigadores (18%), entre outros. Relativamente ao universo de departamentos da FCUL, a maior cooperação surgiu por parte do Departamento de Biologia e do DEGGE representando respetivamente 33% e 16% das respostas. É de salientar que, embora com menor enfâse, as respostas ao inquérito chegaram-nos por parte de todos os departamentos.

Note-se que nove em cada dez dos inquiridos têm conhecimento do projeto HortaFCUL, o que serve como testemunho da visão lúcida da equipa sobre a evolução e desenvolvimento do projeto, aliado à resiliência e à dinâmica que tem demonstrado através de várias iniciativas. Para além disso, cerca de 79% dos participantes demonstraram estar descontentes com o atual aproveitamento dos espaços verdes da FCUL, e mais de 90% veem de bom grado a transformação do jardim em questão.

Devido às suas características biofísicas e à sua proximidade tanto de uma das entradas da FCUL como à HortaFCUL, consideramos que este é o espaço ideal para uma intervenção à moda da Permacultura, design este disponibilizado ao público através do poster junto à Banca da Dádiva, próxima ao C5.

Dado que 92% dos inquiridos consideram que a HortaFCUL e projetos como a Horta 2.0 são uma boa alternativa a alguns destes estáticos espaços verdes e que 92 pessoas demonstraram vontade em participar neste projeto, será que está na altura de o realizar? Pode-se subentender que a equipa HortaFCUL merece um voto de confiança da comunidade e que devemos ser ambiciosos e contribuir para uma FCUL mais sustentável e inovadora?

Nuno Fragoeiro, Madalena Gaspar e David Avelar, guardiões da HortaFCUL

No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

Maria de Deus Carvalho, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, faleceu aos 53 anos, no dia 5 de setembro de 2017.

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

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