Programa CMU Portugal investe cerca de 390 mil euros em seis projetos na área das TIC

Tiago Guerreiro e Jodi Forlizzi lideram “Agência de Adultos Idosos em Interação Humano-Robot

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“Foi com agrado que recebemos esta notícia, que permitirá continuarmos a investigação na intersecção entre a acessibilidade e interação humano-robô", diz Tiago Guerreiro

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Concurso para Projetos Exploratórios no âmbito do Programa CMU Portugal – 2021 - projetos aprovados

Ciência de dados confiável para melhorar a eficiência nas instituições de cuidados de saúde: o caso da referência médica
Instituição principal em Portugal: NOVA.ID.FCT

PROMETHEUS - Plataforma de PocketQube concebida para acesso da Investigação e do Ensino ao Espaço
Instituição principal em Portugal: Universidade do Minho

Agência de Adultos Idosos em Interação Humano-Robot
Instituição principal em Portugal: FCiências.ID

Desanonimização Supervisionada de Tráfego na Dark Web para Investigação de Cibercrime
Instituição principal em Portugal: INESC-ID/INESC/IST/ULisboa

IA-Humano co-design de exoskins robóticas personalizáveis e conformáveis, para exercício físico, próteses e reabilitação
Instituição principal em Portugal: ISR Lisboa

DIVINA: Deteção de Vulnerabilidades de Injeção em Aplicações Node.js
Instituição principal em Portugal: INESC-ID/INESC/IST/ULisboa

Um dos seis novos projetos financiados pelo Programa Carnegie Mellon University (CMU) Portugal no âmbito do concurso da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) para projetos exploratórios 2021, na área das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) intitula-se “Agência de Adultos Idosos em Interação Humano-Robot” e tem como investigadores principais Tiago Guerreiro, professor do Departamento de Informática da Ciências ULisboa e coordenador do grupo Accessibility and Ageing no Lasige e Jodi Forlizzi, professora na CMU.

O novo conjunto de projetos anunciado em dezembro passado vai envolver investigadores de dez instituições portuguesas em colaboração com cinco departamentos daquela universidade norte-americana e devem principiar nos próximos meses. Segundo comunicado de imprensa emitido pelo Programa CMU Portugal, as equipas de investigação das Universidades de Coimbra, de Lisboa, do Minho e do Porto recebem para o efeito cerca de 390 mil euros para explorar áreas tão diversas como ciência de dados aplicada aos cuidados de saúde, a criação de satélites, a interação homem-máquina, a supervisão de tráfego para investigação de cibercrime, etc..

“Foi com agrado que recebemos esta notícia, que permitirá continuarmos a investigação na intersecção entre a acessibilidade e interação humano-robô, co desenhando e avaliando cenários responsáveis em que os robôs servem as necessidades da sociedade”, diz Tiago Guerreiro. Este projeto, em particular, foca-se no estudo da transferência de agência para pessoas idosas na interação humano-robô. Como podemos mudar a agência dos robôs para as pessoas e ajudá-las a fazer coisas que valorizam é a pergunta feita por Tiago Guerreiro. O cientista responde que para cumprir os objetivos propostos pelo projeto, foi reunida uma equipa multidisciplinar - ciência da computação, interação pessoa-máquina, psicologia cognitiva, robótica, design industrial - do Lasige Ciências ULisboa e que junta além da sua pessoa, ainda Hugo Simão, Ana Pires, João GuerreiroAndré Rodrigues; e ainda a equipa de Alexandre Bernardino, professor do Instituto Superior Técnico (IST) e investigador no Institute for Systems and Robotics (ISR) de Lisboa, assim como Jodi Forlizzi.

A missão do Programa CMU Portugal é colocar o país na vanguarda da inovação em áreas focadas de TIC, através da investigação de ponta, da excelência na formação pós-graduada e de uma ligação muito próxima com a indústria portuguesa. O Programa é financiado pela FCT e resulta de uma colaboração entre o governo português e a universidade norte-americana, iniciada em outubro de 2006 e já renovada até 2030. Esta parceria internacional envolve, para além da CMU, 15 universidades portuguesas, e mais de 150 empresas parceiras. O Programa apoiou até hoje 77 projetos colaborativos de investigação, sendo que 12 foram lançados em 2020. Estes projetos já impulsionaram a criação de 12 startups, que atraíram mais de 200 milhões de dólares de investimento de capital de risco, na sua maioria internacional e criaram mais de mil postos de trabalho.

Para Nuno Nunes, codiretor do Programa CMU Portugal, “é importante fomentar ideias que estão apenas a começar porque a maior parte delas irá certamente dar origem a promissores projetos de investigação”. Ainda que se trate de projetos de curta duração, a codiretora nacional do Programa CMU Portugal, Inês Lynce, refere a este propósito que “o seu impacto vai muito para além destes 12 meses de projeto. Essas iniciativas são um grande passo para estabelecer as bases para futuras colaborações e uma grande oportunidade de investir em novas oportunidades de investigação com foco na resolução de problemas do mundo real”.  

Desde 2017, o Programa lançou três concursos para projetos exploratórios, com um total de 21 projetos financiados. Segundo a FCT o concurso de 2021 elegeu 33 candidaturas.

ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

A iniciativa possibilita aos estudantes a recolha de informação sobre diversas áreas do saber das 18 escolas da Universidade de Lisboa.

Ciências presta homenagem a Dmitri Ivanovich Mendeleev a 8 de fevereiro de 2018, data em que se assinala o 184º aniversário do seu nascimento. Nesse dia, 118 alunos do 9.º ano do Colégio de Santa Doroteia, em Lisboa, visitam a tabela periódica existente neste campus universitário.

O artigo “The Little Ice Age in Iberian mountains” publicado em fevereiro de 2018 na Earth-Science Reviews caracteriza com maior precisão o último grande evento frio do hemisfério norte, de acordo com comunicado de imprensa emitido esta quinta-feira.
A Little Ice Age (LIA) ou a Pequena Idade do Gelo ocorreu aproximadamente entre 1300 e 1850 e afetou as comunidades dos Pirenéus. Os resultados desta investigação está a ter algum impacto em Espanha.

Pormenor da capa do livro

“Ao contrário do que aparentava no início deste projeto, foi relativamente fácil dar um ritmo de arte sequencial (banda desenhada) ao argumento.

A 2.ª edição do mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto (FCUAN) deverá arrancar no último trimestre do ano letivo 2018/2019 e contará novamente com o apoio de Ciências. Na 1.ª edição 16 estudantes concluíram com sucesso os programas de estudo.

Cinquenta alunos do 4.º ano do Colégio Colibri, de Massamá, foram cientistas por um dia nos Departamentos de Biologia Animal e Biologia Vegetal.

Quando João Graça Gomes iniciou o estágio “Cenarização Sistema Elétrico 100 % Renovável em 2040”, com a duração de um ano, no Departamento Técnico da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), sob a orientação de José Medeiros Pinto, engenheiro e secretário-geral daquela associação, quis “dar o melhor e mostrar a qualidade do ensino de engenharia na FCUL”. O ano passado foi distinguido com um dos prémios de maior destaque da engenharia nacional.

João Graça Gomes, engenheiro do Departamento Técnico da APREN e mestre em Engenharia da Energia e do Ambiente, foi galardoado com o Prémio - Melhor Estágio Nacional em Engenharia Eletrotécnica da Ordem dos Engenheiros.

Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o climatologista Ricardo Trigo e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

Por forma a gerir a ansiedade de uma forma mais eficaz antes dos momentos de avaliação são propostas algumas estratégias que não eliminam a ameaça mas podem ajudar a lidar de um modo mais eficaz com a ansiedade.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2018 é com Marta Daniela Santos, responsável pelo Gabinete de Comunicação do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

Ciências será o palco de uma eliminatória regional do Famelab 2018, um dos maiores concursos internacionais de comunicação de ciência.

Ler Filosofia (através de Espinosa) permite olhar o mundo, de forma crítica e pensar em profundidade. Em Ciência, observar e refletir são indispensáveis, para caminharmos, abrindo novas linhas de pesquisa.

Vinte e três alunos estiveram na Faculdade de Ciências a estudar as bases metodológicas para a classificação sistemática de plantas. O curso inseriu-se no projeto HEI-PLADI, um programa ERASMUS + e ocorreu pela primeira vez em Portugal.

Parte do antigo bar do edifício C1 de Ciências dá agora lugar a um novo laboratório de investigação em Ecologia Evolutiva. Aqui vai ser explorado um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate.

O livro Faça Sol ou Faça Vento reúne seis histórias infantojuvenis sobre energias renováveis. Todas elas são escritas por autores com ligação à Faculdade de Ciências da ULisboa.

Será possível ter uma pessoa dentro de um scanner e dizer-lhe para mudar a atividade de diferentes zonas do seu cérebro, com base no que estamos a observar num monitor desse mesmo scanner? Pode a Inteligência Artificial (IA) abordar e interatuar com a Neurociência, e vice-versa?

Quase a terminar o ano, surgem as frequentes resoluções de ano novo, um conjunto de ideias e desejos para aquele que se perspetiva ser um ano talvez igual ou melhor que o anterior. Existem assim duas perspetivas temporais: o ano que passou (o passado) e o que vem (futuro), e é sobre a integração destas duas perspetivas que gostaria de deixar uma reflexão.

Estas duas imagens foram produzidas por André Moitinho, Márcia Barros, Carlos Barata do Centro Multidisciplinar para a Astrofísica (CENTRA) e Hélder Savietto da Fork Research no âmbito da missão Gaia.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de dezembro é com Rodrigo Maia, técnico superior do Laboratório de Isótopos Estáveis do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências.

A cidade é um bom exemplo de um sistema adaptativo, inteligente e complexo. Fala-se hoje muito em cidades espertas, onde os peões e os habitantes só encontram motivos para viverem contentes, porque tudo é pensado para os ajudar, graças à capacidade analítica sobre os dados das pessoas e das cidades. A sua manutenção é imprescindível, e a sua renovação deve obedecer à inteligência e jamais à usura. Nem sempre isso ocorre.

O projeto AQUA LINE, da empresa PEN Wave, vencedor do concurso MAREINOV Montepio, destina-se a produzir de forma inovadora microalgas e copépodes para o sector da aquicultura.

André Borges, Bernardo Tavares e Luis Martins, alunos do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente venceram o 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo. A equipa classificada em 1.º lugar contou ainda com estudantes de Espanha e Colômbia.

O Prémio Luso-Espanhol de Química 2017 foi atribuído a Amélia Pilar Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica e coordenadora do Grupo da Química dos Glúcidos do Centro de Química e Bioquímica de Ciências.

O quinto livro de António Damásio, colocado à venda a 3 de novembro, aborda o diálogo da vida com os sentimentos, como formadores da consciência e motor da ciência, e o que daí resulta, em especial para a cultura (ou ainda, sobre a estranha ordem, da sensação à emoção e depois ao sentimento). Os sentimentos são sinais da nossa vida e também os motivadores da criação intelectual dos homens. E, daí resultam multitudes de condutas, padrões variados de comportamentos. Enfim, os sentimentos facilitam a formação da nossa personalidade.

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