Edição 2020 dedicada à epilepsia. Vírus da gripe é o tema do próximo ano

Estudantes da ULisboa premiados na SensUs Student Competition

Hugo Ferreira supervisiona equipa portuguesa pelo 2.º ano consecutivo

Criança em casa acompanhada pela presença de um adulto

Durante seis meses a equipa portuguesa desenvolveu, apenas no plano teórico devido à pandemia, um biossensor portátil, que permite às crianças, jovens com epilepsia ou seus pais a medição da concentração do medicamento valproato, utilizado na epilepsia

unsplash - Charles Deluvio

Pitch LxUs 2020

Alunos ULisboa
Os estudantes conseguiram adaptar-se aos imprevistos e alcançar uma qualidade reconhecida internacionalmente

Uma equipa de nove estudantes da ULisboa - LxUs -, supervisionados por Hugo Ferreira, professor do Departamento de Física e investigador do Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica da  Ciências ULisboa, ganhou o Translation Potential Runner-Up Award na 5.ª edição do SensUs Student Competition, 2.º lugar na categoria de potencial de translação, um prémio que valoriza a capacidade de criação de um modelo de negócio, viável e com qualidade.

Durante seis meses a equipa portuguesa desenvolveu, apenas no plano teórico devido à pandemia, um biossensor portátil, que permite às crianças, jovens com epilepsia ou seus pais a medição da concentração do medicamento valproato, utilizado para o controlo da sintomatologia desta doença, que se estima afetar em Portugal cerca de 50 mil pessoas.

Nesta aplicação, o médico recebe os primeiros sinais de alarme, isto é, de valores fora do intervalo esperado, podendo dessa forma analisar de imediato a situação. Os doentes também podem registar os sintomas, manter um diário de crises, observar a evolução da quantidade do medicamento no sangue e participar num fórum comunitário com outros utilizadores do dispositivo.

Aquando da prescrição pelo médico, a dosagem certa para o doente demora sempre algum tempo a ser atingida, especialmente em crianças devido às mudanças de peso e altura. Uma dose insuficiente pode levar à ocorrência de crises, e o caso contrário, a vários sintomas secundários.

Vencedores do Evento SensUs 2020!

Prémio Criatividade - Avalia a viabilidade técnica e o design inovador dos biossensores

1.º lugar - TEST
2.º lugar UppSense

Prémio Potencial de Translação – Avalia a probabilidade dos biosensores se tornarem dispositivos viáveis para futuras aplicações de saúde e o modelo de negócio proposto

1.º lugar - EpiSense
2.º lugar LxUs

Prémio Inspiração Pública - Determinado pelo número de votos do público online

1.º lugar - TruSense
2.º lugar - Ausense

O SensUs Student Competition envolve estudantes, profissionais, universidades e empresas internacionais da área da saúde, que procuram apresentar soluções inovadoras para determinado problema, as melhores ideias podem ser colocadas em prática ou alvo de projetos de investigação. A edição deste ano contou com 15 equipas e teve como foco a epilepsia. Em 2021 o tema será dedicado ao Influenza, vírus da gripe e como detetá-lo na saliva mediante o desenvolvimento de novas técnicas de diagnóstico rápidas e acessíveis.

Para Hugo Ferreira, este prémio ilustra a qualidade e o mérito dos alunos e também o potencial e o valor que as várias escolas da ULisboa têm no cenário internacional, quando colaboram entre si. “Para a próxima edição focada no desenvolvimento de sensores para a deteção do vírus influenza na saliva, queremos que alunos de mais escolas estejam presentes e que nos ajudem a sermos mais criativos e a irmos mais além!”, salienta o docente que já o ano passado supervisionou a primeira equipa portuguesa presente nesta competição.

“O nosso objetivo é criar um ambiente completo, sempre tendo em conta os interesses e necessidades do doente. Consideramos que o projeto surgiu num momento importante, de clara transição para o modelo de telemedicina e de medicina personalizada”, diz Carolina Piçarra, estudante de Engenharia Biomédica e Biofísica da Ciências ULisboa, team leader do grupo desta edição, constituído ainda por cinco alunos do referido curso e de Bioquímica da Ciências ULisboa – Duarte Saraiva, Francisco Sequeira, Raquel Sales Rebordão, Vasco Marques da Silva e Luísa Benavente; duas estudantes de Engenharia Biomédica do Instituto Superior Técnico - Filipa Baltazar e Teresa Marcelino; e Melissa Teixeira de Ciências da Saúde, da Faculdade de Farmácia.

LxUs 2020

Carolina Piçarra, 22 anos
Duarte Saraiva, 22, anos
Filipa Baltazar, 22 anos
Francisco Sequeira, 24 anos
Luísa Benavente, 20 anos
Melissa Teixeira, 22, anos
Raquel Sales Rebordão, 19 anos
Teresa Marcelino, 22, anos
Vasco Marques da Silva, 21 anos

Para Carolina Piçarra e restantes colegas a experiência foi fantástica: “Percebemos como é indispensável conjugar na mesma equipa especialistas de diferentes áreas para o desenvolvimento tecnológico na saúde”.

Além de Hugo Ferreira os estudantes também contaram com o treino de Rita Maçorano, cofundadora da Nevaro, antiga aluna da Faculdade e que o ano passado foi uma team leader desta competição; bem como dos cientistas Ana Viana e Bruno Victor.

A maior dificuldade da equipa portuguesa este ano esteve relacionada com a impossibilidade de realizar os testes em laboratório, devido à pandemia. O grupo também não pôde implementar ensaios clínicos, em ambiente hospitalar e com doentes reais. Toda a competição foi ligeiramente diferente. O evento incluía workshops e networking entre os participantes, supervisores e patrocinadores e um encontro presencial, na Holanda, que foi cancelado tendo ocorrido apenas no online. Ainda assim, o grupo português salienta que conseguiu adaptar-se aos imprevistos e alcançar uma qualidade reconhecida internacionalmente, ganhando experiência no trabalho à distância, o que também é habitual. “Por vezes, pessoas em diferentes países trabalham em conjunto no desenvolvimento de um determinado equipamento biomédico”, conclui Carolina Piçarra.

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

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