Mais de 30 oradores convidados na 2ª Semana da Sustentabilidade CIÊNCIAS

Fotografia de alguns dos oradores

O que é a sustentabilidade? Como podemos agir a nível local, procurando um impacto global? Estas e muitas outras questões marcaram a segunda edição da Semana da Sustentabilidade CIÊNCIAS, entre 15 e 19 de abril de 2024.

Com mais de 30 oradores convidados, cada dia foi dedicado a um tema, convidando os participantes a pensar a sustentabilidade sob vários ângulos, como a alimentação, a moda, políticas públicas, governança e justiça climática.

“Através da Semana da Sustentabilidade CIÊNCIAS pretendemos munir os participantes de comportamentos mais sustentáveis nas suas vidas pessoais e profissionais, inspirar aqueles que serão a próxima geração de líderes comprometidos com um mundo mais verde e equilibrar e contribuir para um futuro mais sustentável para todos”, refere Filipa Pegarinhos, Coordenadora do Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade de CIÊNCIAS, que participou na organização do evento.

Durante esta Semana, conhecemos os projetos distinguidos na 5ª edição do Concurso de Ideias para a Sustentabilidade: um concurso anual orientado pelo Laboratório Vivo para a Sustentabilidade. A menção honrosa, no valor de €500, foi atribuída ao projeto Fornos Solares: coordenado por Miguel Brito (Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia), este projeto pretende desenvolver, testar e instalar um conjunto de fornos solares no terrado do edifício C7 para aquecimento de almoços dos estudantes, funcionários e docentes da Faculdade.

O vencedor da 5ª edição do Concurso de Ideias para a Sustentabilidade, recebendo €1000, foi o Autonomia 21 @ FCUL: coordenado por Federico Herrera e Manuela Pereira (Departamento de Química e Bioquímica), este projeto vai desenvolver um curso de desenvolvimento de autonomia para pessoas com Trissomia 21 em CIÊNCIAS, tomando como ponto de partida resultados preliminares já obtidos.

Para além de apresentações, workshops, mesas-redondas e exibição de documentários, a Semana da Sustentabilidade contou também com uma Feira da Sustentabilidade, na galeria do C6, em que os participantes puderam interagir com conceitos e propostas relacionadas com sustentabilidade de forma prática e direta, e inclusive ganhar diversos prémios.

“Consideramos que a Semana da Sustentabilidade de CIÊNCIAS desempenhou um papel crucial na conscientização de toda a comunidade académica, sendo também mais uma forma de CIÊNCIAS demonstrar o seu compromisso com os princípios da sustentabilidade”, diz Filipa Pegarinhos.

A 2ª edição da Semana da Sustentabilidade foi organizada pelo Núcleo eco-social, em colaboração com o Núcleo de Estudantes de Biologia, o Núcleo de Estudantes de Geologia, o Núcleo de Estudantes de Engenharia Biomédica e Biofísica, o Núcleo de Estudantes de Matemática e Matemática Aplicada e a Associação dos Estudantes da Faculdade de Ciências.

A iniciativa contou, também, com alunos que participaram na organização do evento a título pessoal. A escala do evento exigiu, adicionalmente, o recrutamento de voluntários para assegurar as diferentes atividades e propostas dinamizadas nesta edição. Ao todo, colaboraram mais de 40 alunos de CIÊNCIAS para o sucesso de um evento que contou com mais de 200 participantes nas suas diversas atividades.

Para Carlos Gonçalves, estudante do Mestrado em Bioestatística, “a principal importância da Semana da Sustentabilidade naquilo que é a dinâmica estudantil e da comunidade académica prende-se na criação de uma estrutura que oferece ferramentas quer teóricas, como práticas para aplicar o conceito de sustentabilidade no dia a dia. Assim, mediante uma abordagem interdisciplinar, a Semana da Sustentabilidade visa provocar, nos seus participantes, um espírito de discussão e reflexão sobre a profunda crise ambiental que vivemos.”

Juntamente com Carlos Gonçalves, Mariana Valadares, estudante da Licenciatura em Biologia e Presidente do núcleo eco-social, é responsável pela Coordenação do evento e vê na Semana da Sustentabilidade uma oportunidade de “dar a conhecer as diferentes áreas que integram a temática da sustentabilidade e de educar e sensibilizar todos os que querem fazer a diferença e participar na mudança que tornará o nosso futuro mais sustentável”.

 

Marta Daniela Santos, Gabinete de Comunicação de Ciência da DCI CIÊNCIAS
mddsantos@ciencias.ulisboa.pt

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

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