ScienceIN2Business premeia três projetos inovadores de Ciências

A talk de Joana Baptista, um dos membros do júri, abriu o evento final

Tec Labs – Centro de Inovação

O ScienceIN2Bussiness é uma metodologia criada pelo Tec Labs para incentivar e apoiar a valorização económica do conhecimento gerado em Ciências, destinada a alunos, professores e investigadores de Ciências. A mesma assenta em ciclos anuais e atua em três eixos sequenciais, interdependentes e replicáveis: ensino formal e não formal, call for projects e programa de aceleração de negócios.

InovCarbon, Janus e o BreatheBio são os vencedores da segunda edição da Call for Projects do ScienceIN2Business.

O evento final reuniu a 25 de maio, no auditório do Tec Labs, alunos, professores, investigadores e empreendedores de Ciências com um denominador comum: todos eles são promotores de projetos inovadores e com potencial de mercado.

Aos 11 projetos finalistas o desafio proposto foi o de preparar um pitch de cinco minutos sobre a sua ideia de negócio e depois estar preparado para as questões e comentários do “júri de peso”, composto por oito elementos: Miguel Ferreira e Paulo Sousa Marques, ambos do Shark Tank Portugal, Sílvia Domingues da SGS Portugal, Manuel Laranja do ISEG, Joana Baptista da Inviita, Pedro Antunes do Business Angels Club de Lisboa, Rui Ferreira do ISCTE-IUL e a presidir Jorge Maia Alves, subdiretor de Ciências.

A tarde começou com uma talk inspiradora de Joana Baptista, cofundadora da Inviita, uma aplicação móvel que permite criar roteiros turísticos com base nos estados de humor dos utilizadores e que venceu em 2014 o concurso Vodafone BIG Apps.

Em seguida foi tempo dos finalistas fazerem as suas apresentações de cinco minutos e debaterem com o júri os prós e contras das suas ideias. Vários projetos inovadores foram dados a conhecer: desde aplicações móveis para diabéticos, a soluções para garantir a qualidade dos produtos que consumimos, a dispositivos de carregamento de gadgets e impressões 3D.


InovCarbon, Janus e o BreatheBio são os vencedores da segunda edição da Call for Projects do ScienceIN2Business
Fonte Tec Labs – Centro de Inovação

No final das apresentações o júri teve 15 minutos para trocar ideias e chegar a um consenso sobre os três projetos que deveriam sagrar-se vencedores da Call deste ano. A decisão não foi fácil, mas no fim os três projetos escolhidos foram: 1.º classificado - InovCarbon (Ana Paula Baptista de Carvalho, Ana Sofia Dias Mestre Homem, João António Nazaré Lourenço e José Pedro Lemos dos Santos Bessa); 2.º classificado - Janus (Ricardo Mendes, Tiago Oliveira e Alysson Bessani); 3.º classificado – BreatheBio (Margarida Lopes, Mafalda Ferreira, João de Brée, Duarte Reis, Leonardo Monteiro, Beatriz Reis, Bruno Nunes e Ana Lourenço).

Para além do prémio monetário - 3.000€ para o 1.º classificado e 1.000€ para o 2.º e 3.º classificados-, os vencedores irão integrar um programa de aceleração no Tec Labs e serão apoiados pelo Miguel Ferreira e Paulo Sousa Marques a levar os seus projetos para o mercado.

Para os organizadores da iniciativa foi uma tarde inspiradora e que veio comprovar, uma vez mais, o enorme potencial que Ciências tem para gerar conhecimento de enorme valor e potencial empreendedor. Vemo-nos para o ano?

Rita Tomé, Tec Labs - Centro de Inovação com GCIC Ciências
aritome@ciencias.ulisboa.pt

Em parceria com a Universidade de Lisboa e outras instituições que lecionam o curso de Química, a Sociedade Portuguesa de Química atribui prémios de mérito aos alunos com melhores resultados alcançados nesta área científica.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O 11.º Dictum et factum é com Aurora Sardinha, assistente técnica do Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências.

Já só faltam dois eventos para a digressão Ignite IAstro terminar. Amanhã acontece um deles, na Covilhã, o último irá ocorrer na Guarda, a 3 de dezembro.

Onde estou? Para onde vou? As células do lugar ajudam-nos a cartografar (guiar) as nossas viagens no mundo, e constituem uma espécie de andaime espaço/temporal/cerebral que suporta a memória autobiográfica. Como o cérebro computa? Não é com Java, mas com um outro tipo de linguagem ainda a descobrir. O caminho para a compreensão dos códigos neuronais da cognição está aberto, e o desafio está lançado simultaneamente à Biologia, à Ciência da Computação e à Filosofia.

capa do livro

A banda desenhada "Reportagem Especial - Adaptação às Alterações Climáticas em Portugal" é lançada em Ciências esta segunda-feira, 7 de novembro de 2016, pelas 17h00, no auditório da Fundação da Faculdade, sito edifício C1, piso 3.

A ciência contemporânea enfrenta um conjunto de novos desafios que podem limitar a sua legitimidade, o seu valor e alcance. Estas notas abordam alguns destes riscos tentando apontar possíveis caminhos para os ultrapassar.

O ESPRESSO vai permitir descobrir planetas semelhantes à Terra, estudar a variabilidade das constantes fundamentais da Física e será essencial para complementar os dados da missão espacial PLATO.

Faleceu recentemente, com 95 anos, Ricardo Augusto Quadrado. Foi um professor de Cristalografia e Mineralogia da FCUL, e da Universidade da Madeira, extremamente marcante para quantos tiveram o privilégio de com ele privar. 

“Ainda há muito para fazer”, responde Nuno Araújo, quando questionado quanto ao futuro desta investigação, que dá um passo significativo num dos maiores desafios da Física da Matéria Condensada e que diz respeito ao desenvolvimento de técnicas experimentais, económicas e eficazes, capazes de sintetizar as estruturas desejadas de forma espontânea.

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Os cientistas João C. Duarte, Filipe M. Rosas e Wouter P. Schellart apresentam o novo supercontinente chamado Aurica.

As florestas de Madagáscar estão em risco, mas um estudo publicado online na revista “Biological Conservation” demonstra que as áreas protegidas da ilha estão a ser eficazes no combate à desflorestação.

Pela primeira vez uma cientista portuguesa é a presidente eleita da European Society for the History of Science.

Na Science de 7 de outubro, no vol. 354, issue 6308, Pamela J. Hines explica como o cérebro se constrói, a mobilidade dos neurónios, das zonas onde proliferam para as localizações finais, e revela que qualquer problema que ocorra durante a migração pode afetar o desenvolvimento de uma criança, nos aspetos físicos e comportamentais.

A resistência aos antimicrobianos é um fenómeno inevitável, pelo que a vigilância, prevenção e controlo são fulcrais, mesmo que futuramente se desenvolvam novos antibióticos, pois será apenas uma questão de tempo até que a resistência a estes seja desenvolvida.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O décimo Dictum et factum é com Fernando Lopes, coordenador do Gabinete de Apoio à Investigação da Direção de I&D de Ciências.

Com o objetivo de sensibilizar e preparar para o risco sísmico e melhorar a qualidade de ensino da Sismologia e das Ciências da Terra em Portugal, Susana Custódio, Graça Silveira, Luís Matias e Catarina Matos desenvolveram um estudo sobre a educação para os sismos, adaptado à realidade de Portugal e a diferentes grupos etários e que foi capa de uma das edições deste ano da revista “Seismological Research Letters”.

O projeto RESISTIR coordenado por Ciências e pela Maxdata Software e cofinanciado pelo Portugal 2020 visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O “coração da cidade” foi invadido por uma “onda de ciência e tecnologia” em mais uma edição da Noite Europeia dos Investigadores. O tema deste ano foi a “Ciência no dia-a-dia”.

“Geography and major host evolutionary transitions shape the resource use of plant parasites” da autoria de Joaquín Calatayud, José Luis Hórreo, Jaime Madrigal-González, Alain Migeon, Miguel Á. Rodríguez, Sara Magalhães e Joaquín Horta salienta a necessidade de estudos mais globais em Ecologia.

Aos alunos deixo uma sugestão: aproveitarem as unidades curriculares para experimentarem as suas ideias e terem projetos de novas apostas tecnológicas (em Salvador, Brasil, no campus de Ondina da UFBA existe um enorme espaço, com equipamentos informáticos e professores, para que os alunos possam ser ajudados a experimentar ideias). E, com um portefólio de exemplos vem um passo seguinte: usarem pós-graduações (por exemplo, mestrados) para construírem protótipos que se vejam em feiras e exposições. As empresas vêm em seguida.

A estudante de doutoramento em Paleontologia do Departamento de Geologia de Ciências e a equipa multidisciplinar que assina “A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” preparam-se para apresentar os resultados deste artigo no próximo congresso anual da Society of Vertebrate Paleontology e que ocorrerá em outubro na cidade de Salt Lake City, nos Estados Unidos da América.

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