Opinião

Dia da FCUL 2015


José Artur Martinho Simões
Imagem cedida por JAMS

Para mim o dia de anos deve ser festejado com uma festa privada, envolvendo apenas família e amigos. É uma altura de celebrar a vida, de fazer o balanço do último ano, de festejar o sucesso e, também, de reconhecer o que correu mal. Sem cerimónias. E isto apenas é possível com a família e os amigos por perto. Só eles garantem que as críticas são certeiras e bem-intencionadas. Espero por isso que os membros da família de Ciências me continuem a enviar os seus comentários e as suas sugestões.

Ambiciono elevar ainda mais o desempenho científico e o desempenho pedagógico da Faculdade, mas reconheço que, à primeira vista, esses objectivos parecem contraditórios, logo simultaneamente inatingíveis. Basta ter em conta que uma grande fatia do nosso financiamento é determinada pelo número de alunos que conseguimos atrair – e muitos alunos implicam muitas aulas e muitas aulas implicam menos tempo disponível para a Ciência.

Por outro lado, estamos condicionados pelo famigerado artigo 56.º do Orçamento de Estado, que nos impõe que a massa salarial não pode aumentar. Mas, mesmo que essa restrição caísse, a margem de manobra seria reduzida, uma vez que parte substancial dos nossos salários é financiada pelas receitas próprias da Faculdade, sendo obviamente indesejável que tal aconteça porque nos retira capacidade de fazer investimentos.

Campus de Ciências da ULisboa
Fonte JAMS

 

Assim, só conseguiremos sair do impasse reformulando a oferta pedagógica, por forma a evitarmos cargas docentes exageradas, libertando mais tempo para a investigação científica. Por outro lado, é imperativo que adoptemos um plano de contratações muito controlado e que escolhamos os melhores candidatos. Uma dificuldade adicional é inevitavelmente gerada pela fusão das universidades. A quantidade de novos procedimentos e regulamentos, embora necessária, é um factor de grande perturbação da vida académica. E sem tranquilidade, sem vivermos num sistema estável e previsível, é difícil produzir boa Ciência. Neste aspecto, a Fundação para a Ciência e a Tecnologia tem feito, nos últimos tempos, um mau trabalho.

Mas temos de acreditar que vamos chegar onde queremos. Para isso, todos teremos de continuar a dar o nosso melhor, a bem da família de Ciências – alunos, docentes e não docentes.

Nota da redação: Por vontade do autor o texto não segue o acordo ortográfico em vigor.

José Artur Martinho Simões, diretor de Ciências
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