Opinião

Universidade de Lisboa apoia a HortaFCUL – Domando os dragões

Pessoas
Madalena Gaspar & Inês Santos
Fonte HortaFCUL

Em Maio do passado ano lectivo, os Guardiões da HortaFCUL tomaram a decisão (cheia de esperança, acrescente-se) de concorrer para ganhar um fundo de apoio a atividades extracurriculares de estudantes, docentes, investigadores e outros trabalhadores da Universidade de Lisboa.

A proposta tomou o nome de “Projeto Permacultura HortaFCUL – Promover ciclos sustentáveis” e escolheu-se investir em cinco atividades, consideradas prioritárias, no sentido de impulsionar a evolução da HortaFCUL enquanto um projeto coeso e diversificado. Chegando a Julho, a resposta de que a nossa candidatura havia sido selecionada finalmente chegou e agora, terminadas as celebrações, é tempo de agir! Assim, eis as principais atividades a que nos iremos dedicar durante este ano lectivo!:

morando e lagarta
Fonte: HortaFCUL

1. Reabilitar o viveiro e criar um espaço dedicado à germinação de sementes e crescimento de hortícolas que irão sustentar a horta, diminuindo assim a nossa dependência em relação a outras estufas e, por conseguinte, fechando o ciclo da horta.

Pessoa na Horta
Fonte HortaFCUL

2. Montar um banco de sementes, complementar à atividade do viveiro, possibilitando a conservação das nossas sementes - as nativas - também designadas sementes crioulas, assim como a produção de outras. Em adição, esta atividade será coordenada em parceria com o Banco de Sementes do Jardim Botânico de Lisboa e com a Associação Colher para Semear (da qual a HortaFCUL é sócio-guardião), armazenando sementes, na prevenção da extinção de certas culturas portuguesas!

Pessoa e alfaces
Fonte HortaFCUL

3. Produção de óleos essenciais, extraídos das plantas aromáticas que vivem na horta, visando: i) potenciar o conhecimento sobre esta temática; ii) promover o estudo dos seus componentes celulares e, assim, a diversidade de aplicações dos óleos essenciais; iii) incentivar a comunidade académica a descobrir e a criar vínculos com a natureza.

Pessoas a trabalhar na HortaFCUL
Fonte HortaFCUL

4. Identificar e catalogar a diversidade biológica da horta, num esforço de dar a conhecer ao público em geral as temáticas que nos inspiram e as atividades desenvolvidas.

Pessoas a trabalhar na HortaFCUL
Fonte HortaFCUL

5. Pintura do mural da horta (o muro subjacente, isto é), pelo artista amador MONK.ey, trazido até nós em colaboração com a Arte Viral, no âmbito de comunicar conhecimento científico sobre solos e sucessão ecológica à comunidade académica através da arte!

Pessoas
Fonte HortaFCUL

Muitas destas atividades foram sonhos partilhados no Dragon Dreaming e, para nós, tem sido fantástico ver que tão rapidamente os sonhos se começam a tornar realidade, com a ajuda da UL! Esperamos que, depois desta leitura, estejam tão empolgados com este novo ano lectivo na HortaFCUL como nós! A pouco e pouco vamos pavimentando o caminho para a sustentabilidade, junta-te a nós na actividade que mais te motivar!

Nota da redação: Por vontade dos autores o texto não segue o acordo ortográfico em vigor.

Madalena Gaspar & Inês Santos, alunas de Biologia

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de junho é com Nuno Rato, coordenador do Gabinete de Orçamento e Prestação de Conta da Direção Financeira e Patrimonial de Ciências.

Ao longo do ano são muitos os alunos dos ensinos básico e secundário que visitam a Faculdade. Este ano letivo cerca de 63 estudantes, entre os 9 e 10 anos, da Escola Básica Maria Lamas, em Odivelas, conheceram os Departamentos de Biologia Animal, Biologia Vegetal e Química e Bioquímica.

A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

Hoje em dia quando se fala de imaginação (criatividade, inovação) queremos dizer, na maior parte dos casos, antecipação e surpresa. Um empresário, um investigador, um professor querem captar a atenção do outro, inventando e brincando com o possível ou o provável. Por isso, falamos frequentemente de criar imagens, ideias, ou mesmo histórias (veja-se o tópico criatividade computacional, e o grupo de Amílcar Cardoso da Universidade de Coimbra).

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Pages