“O caminho para a cooperação entre países e ajuda ao desenvolvimento constrói-se a partir de pequenos passos"

Paula Estrócio e Sousa
GCRE

A ULisboa participou na Educa Angola – 4ª Feira de Amostras do Sistema Educativo e que se realizou em Luanda, entre 6 e 9 de novembro. Paula Estrócio e Sousa, técnica superior do Gabinete de Cooperação e Relações Externas da Faculdade de Ciências esteve presente e em entrevista descreve-nos a experiência.

Ciências - Como surgiu a hipótese da Universidade de Lisboa e da Faculdade de Ciências participarem neste certame?

Paulo Estrócio Sousa (PES) - A participação nacional, sob a organização da Associação Industrial Portuguesa (AIP), surge como reposta à recetividade por parte do mercado angolano relativamente à promoção da formação e qualificação dos jovens quadros, numa aposta estratégica do governo de Angola em conformidade com o Plano Nacional de Desenvolvimento em execução até 2017.

A organização do Pavilhão de Portugal na Educa Angola traduz uma aposta para o sector do ensino e formação e do fornecimento de produtos, equipamentos e serviços cuja ação tem lugar no âmbito do Projeto Conjunto de Internacionalização QREN SI Qualificação nº 37844.

Tendo em vista a participação neste certame, sob organização do Ministério de Educação de Angola, a ULisboa contactou as 18 escolas que compõem a instituição, informando-as que iria participar no evento e procurando avaliar o interesse em estarem presentes.

Ciências - Foi a 1.ª vez que participaram neste tipo de iniciativa naquele país?

PES – Sim. Da ULisboa participaram representantes da Reitoria, das Faculdades de Arquitetura, Ciências, Farmácia, Letras e Instituto Superior Técnico. De referir que a ULisboa foi a única universidade do país a estar presente no evento, a par do Politécnico de Coimbra e do Porto e de empresas nacionais, na área do ensino, formação e prestação de serviços e equipamentos.

Ciências - Qual o balanço da experiência?

PES - A experiência foi extremamente positiva. Integrada numa forte presença nacional, numa presença marcante da ULisboa, percebendo que desde as primeiras reuniões em Lisboa até ao último dia na Feira, em Luanda, o espírito da equipa portuguesa, unida e com os mesmos objetivos, foi sempre o mesmo – dar o seu melhor. Houve grande procura pela nossa oferta enquanto escolas da ULisboa, mas também enquanto escola de Ciências.

Por outro lado, foi conhecer uma outra realidade, cruzar diferentes e "longos" caminhos para chegar à FILDA ou a qualquer lugar em Luanda, sentir o calor a apertar, perceber também que não obstante diferentes realidades em Angola, nada para, tudo está em constante movimento, em crescimento.

Ciências - Que tipo de atividades realizaram?

PES - O atendimento no stand da ULisboa, incluindo os esclarecimentos aos visitantes. Divulgar a oferta das escolas era uma tarefa importante que culminava nas sessões de apresentação no auditório da FILDA.

Contudo, a realização de contactos próximos com outros stands locais e até internacionais, percorrer o espaço da feira, sentir o burburinho constante e o vaivém das pessoas, chegarmos até elas, ouvirmos as suas experiências, ambições, percursos e objetivos, desde as escolas técnico-profissionais até às universidades foi também outra das atividades paralelas que tivemos na feira.

Fonte: GCRE
Legenda:  A ULisboa foi a única universidade do país a estar presente no evento, a par do Politécnico de Coimbra e do Porto

Ciências - Quais foram as reações dos participantes, nomeadamente as dúvidas e curiosidades?

PES - A Educa Angola contou com a presença de muitos participantes, na maioria estudantes a concluir o ensino secundário, que sabiam de forma determinada quais as áreas preferenciais de estudo e que vias queriam seguir.

A curiosidade maior prendia-se com os valores das propinas e se podiam fazer parte dos cursos (módulos) cá e lá (no âmbito dos mestrados).

Ciências – Uma mensagem…

PES - Os resultados da participação neste certame só podem ser aferidos a médio/longo prazo. Há, contudo, uma clara certeza. O caminho para a cooperação entre países e ajuda ao desenvolvimento constrói-se a partir de pequenos passos – a Educa Angola foi mais um, em alguns que Ciências tem dado e continuará certamente a dar. Angola está a investir na formação dos seus quadros. Portugal tem as suas mais-valias no âmbito do ensino, ensino superior, formação, experiência e conhecimento. Saliento, por fim, que a língua portuguesa une Angola e Portugal há mais de 500 anos! Esta é uma mais-valia que não podemos desperdiçar.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Rita Cascão

O sucesso do Biobanco-IMM é promovido pelo contínuo aumento de parcerias e colaborações não só com empresas de biotecnologia e unidades de saúde, mas também com institutos de investigação científica e investigadores académicos de ciências básicas, como os investigadores da FCUL.

SIMPLES AZULEJOS

Azulejos quadrados e Matemática

 

Bandeira de Marrocos

Atualmente a equipa prossegue com os trabalhos de correção de falhas e de afinação do CuCo de modo a dar apoio às sete faculdades marroquinas e a prepará-lo também para entrar em operação no DI-FCUL já no próximo ano letivo.

José Afonso

Chama-se galáxia IRAS 08572+3915 e é a mais luminosa do universo local. José Afonso é um dos membros da equipa de astrónomos internacionais, que anunciou recentemente a descoberta. O investigador da FCUL e dirigente do CAAUL é muito otimista quanto ao presente e futuro desta área científica.

Consulte informação adicional aqui.

Bill Fyfe foi um grande amigo de Portugal. Orientou ou coorientou vários doutoramentos de portugueses, acerca de temas relevantes para Portugal e fomentou as ligações científicas entre Portugal-Brasil-Canadá. Em 1990 a Universidade de Lisboa outorgou-lhe o grau de doutor honoris causa.

Uma das consequências do aumento da disponibilidade de fontes laser de maior potência, compactas e a baixo preço é o aumento da sua má utilização.

Circo Matemático

“O objetivo do Circo é mostrar que é possível utilizar resultados matemáticos para produzir resultados espetaculares e para divertir e motivar as pessoas”, explicou o professor da FCUL, Pedro Freitas.

Temos sido pioneiros de muito boas práticas no ensino superior. Uma excelente escola e nós, que cá estamos, sabemos isso. E os alunos também. Os que cá estão e os que já cá estiveram. Mas hoje não chega. Temos que saber responder aos desafios e temos que exportar as nossas mais-valias.

Inscrições 2013/2014

Atualmente estudam na FCUL mais de cinco mil alunos, a maioria conhece bem os cantos da casa centenária, outros nem tanto, por isso é especialmente importante o acolhimento dado durante o arranque do ano letivo, que o digam a Catarina, a Leonor e o Ricardo!

Joaquim Dias

Num planeta com mais de 7000 milhões de pessoas, vão ser necessárias quantidades enormes de alguns recursos naturais que começam a escassear. Chegará em breve a era da mineração submarina? Existe tecnologia adequada? Será possível a mineração em condições de preservar a diversidade natural dos ecossistemas marinhos?

Ana Bastos

Através de diversas atividades práticas vamos aprender qual o papel do sol na dinâmica da atmosfera e do oceano, qual a importância dos oceanos, das calotes polares e da vegetação, como se formam as nuvens e os sistemas meteorológicos, e como funciona o ciclo da água.

Foi a 26 de Outubro que se realizou a Maratona Inter-Universitária de Programação, 2013, (MIUP2013).

Uma das surpresas do Dia Internacional passa pela exposição do concurso de fotografia lançado recentemente e alusivo ao tema “Mobilidade Internacional”.

Maria Inês Cruz

Atualmente, para além do “básico” lápis de grafite com que todos ainda escrevemos, até o desenvolvimento dos carros híbridos está dependente da evolução e extração dos recursos da nossa “casa”.

Susana Custódio

Como é que são gerados os tremores de Terra? E os tsunamis? Como é que nós reconhecemos no terreno a existência de tsunamis antigos? Porque é que na Nazaré vemos ondas tão grandes? Todos estes fenómenos são o reflexo de um enorme dinamismo do nosso planeta.

SCOPUS é também uma ferramenta para estudos bibliométricos e avaliações de produção científica.

Na cobertura dos edifícios da Universidade de Lisboa foi recentemente instalada a maior central fotovoltaica da cidade de Lisboa. Para além da bela vista sobre o Jardim do Campo Grande, vamos poder apreciar os desafios e o potencial dos telhados urbanos para produção de eletricidade solar.

A empresa SISCOG – Sistemas Cognitivos, SA, procura candidato para integrar a sua equipa.

J. A. Quartau

Na verdade, considerando apenas as abelhas, se estas fossem recompensadas pelo seu trabalho na polinização dos pomares e de outras plantas cultivadas, teríamos que lhes pagar como fatura anual global pelo menos setenta mil milhões de euros, a que seria ainda necessário adicionar várias centenas de milhões pelos lucros adicionais com a produção de mel e de cera.

Livre acesso a trabalhos dos cientistas laureados com o Prémio Nobel 2013

Palmira Carvalho, Raquel Barata e David Felismino

O Jardim Botânico deve, mais do que nunca e no futuro, ser encarado como um espaço de coesão urbana, fundamental e complementar ao espaço edificado e à sua articulação com a envolvente, em termos ecológicos, estéticos, culturais, históricos, sociais e económicos.

As aulas de Projeto Empresarial começam em fevereiro de 2014. Enquanto o 2.º semestre não chega, a FCUL desafia os alunos a testarem ideias no passatempo do Tec Labs Centro de Inovação da FCUL e quem sabe participar na 2.ª edição do YA Bootcamp.

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