FCUL no mundo

“Vão e desfrutem de cada dia”

Rosto de Vera Carvalho
Cedida por Vera Carvalho

Vera Carvalho é aluna do mestrado de Bioinformática e Biologia Computacional da FCUL. Em agosto de 2011, a vontade de querer algo mais para além daquilo que o país lhe estava a proporcionar levou-a a embarcar na aventura Erasmus. O destino foi a Dinamarca, mais precisamente a Arhus Universitet. Depois do período de estudos neste programa, Vera deu continuidade ao desafio a que se propôs e ingressou num período de estágio na Kubenhavn Universiete, onde ainda se encontra.

Se em três palavas pudesse descrever a experiência que tem vivido, optaria por “diferente”, “mais” e “melhor”.
Quando questionada sobre a influência deste marco na sua vida profissional futura, não hesitou em citar a fundadora do programa Erasmus, Sofia Corradi: “quando os alunos voltam do intercâmbio (...) são pessoas diferentes, têm algo mais”, e isso é algo que muitas entidades empregadoras valorizam”. A experiência tem vindo a conquistá-la e, para já, o regresso ao país de origem não faz parte dos planos.

Fique a saber mais sobre a aventura além-fronteiras desta aluna da FCUL, na entrevista que se segue
Para mais informações sobre o programa Erasmus, bem como os restantes programas de mobilidade, basta consultar o portal da FCUL. No presente ano letivo, as inscrições para este programa terminam já no dia 10 de fevereiro.

Fonte: Cedida por Vera Carvalho
Legenda: A aluna da FCUL viajou até à Dinamarca, em 2011, para desenvolver um período de estudos e aqui permanece. Agora, em período de estágio

FCUL - O que despertou o interesse em ter uma experiência além-fronteiras?

Vera Carvalho (VC) - A novidade... Querer algo mais.

FCUL - A quem recorreu, dentro da FCUL e fora dela, para pedir informações e/ou conselhos sobre este assunto?

VC - Essencialmente ao portal da FCUL, ao gabinete de relações internacionais e a amigos que tinham amigos em Erasmus.

FCUL - Sempre soube para onde ir nesta aventura Erasmus ou a incerteza quanto ao destino também fez parte do roteiro?

VC - A minha decisão foi tomada com base nos rankings das (poucas) universidades com quem a FCUL tinha acordo e que tinham o mestrado em Bioinformática. Portanto, não, inicialmente não tinha nenhum destino em mente.

FCUL - Porquê estudar fora do país?

VC - Porque o meu país já me deu tudo o que tinha para dar. Estava na altura de obter mais.

FCUL - Como descreveria o país que a acolheu?

VC - Este país provoca dois tipos de reação: há pessoas que vêm, desfrutam do seu Erasmus, divertem-se imenso e fazem amigos, mas quando chega ao fim sabem que está na hora de ir para casa. Foi bom mas já chega. Depois há as pessoas que se adaptam. Que se começam a sentir em casa, e que encaram as contrariedades como um desafio. Essas pessoas ficam.

FCUL - Como é o dia-a-dia do estudante no local onde se encontra? Se em três palavras pudesse caracterizar a sua experiência, quais seriam?

VC - Há tempo para tudo. Há tempo para ir às aulas, há tempo para estudar e tirar boas notas, há tempo para sair até às tantas da manhã, ou beber um café depois de jantar. Sextas-feiras e sábados à noite ninguém fica em casa, o resto da semana é conforme vai apetecendo. Três palavras... Diferente, mais e melhor.

FCUL - Há alguma situação engraçada ou que a tenha marcado por qualquer outra razão que queira destacar?

VC - Não sei se isto é engraçado ou triste, mas a certa altura os amigos que se fazem em Erasmus conhecem-nos melhor que os amigos portugueses...

FCUL - De que tem mais saudades longe de terras lusas?

VC - Da comida. Do preço da comida. De poder dar um abraço a um amigo e ele não sentir o seu espaço pessoal invadido.

FCUL - Que importância julga ter esta experiência no seu percurso académico/profissional?

VC - É evidente que uma pessoa que tem formacão em locais diferentes, tem vantagem sobre uma pessoa que estudou toda a vida na mesma faculdade. É-se avaliado de outra maneira, há toda uma série de competências que são postas à prova. É necessária uma flexibilidade que não seria estimulada de outra forma.

FCUL - Julga que este marco da sua vida terá influência na sua vida profissional futura?

VC - Citando a professora Sofia Corradi, fundadora do programa Erasmus, “quando os alunos voltam do intercâmbio (...) são pessoas diferentes, têm algo mais”, e isso é algo que muitas entidades empregadoras valorizam.

FCUL - Qual a importância de ter uma experiência além-fronteiras no contexto da área científica em que estuda?

VC - Contactar com áreas de investigacão que nem se sabia que existiam. Quando uma pessoa está confinada à sua universidade, tem tendência para pensar que o que se passa no resto do mundo é aquilo que os professores lhes contam. A verdade é que há muito mais, e a menos que se seja leitor assíduo de revistas científicas que abranjam um largo espectro de temas, não se tem noção da diversidade de investigacão que anda a ser feita.

FCUL - Que conselhos deixa aos seus colegas que queiram ter uma experiência Erasmus ou àqueles que ainda tenham dúvidas?

VC - Vão sozinhos, não tenham medo, não tenham expectativas. Vão e desfrutem de cada dia, sem pensar no dia de voltar para casa.

FCUL - Que dicas lhes dá caso queiram embarcar nesta aventura?

VC - Informem-se bem sobre a Universidade para onde tencionam ir. Verifiquem se há ajuda na questão do alojamento, se há eventos de boas-vindas aos novos alunos, etc.. Tudo isto é muito importante quando se chega a um país novo.

FCUL – Continua nesta aventura do Erasmus… Que verbo julga vir a aplicar quanto ao seu futuro próximo: regressar ao país de origem ou ficar no estrangeiro?

VC - Ficar no estrangeiro.

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt
Comitiva da Faculdade no “Matchmaking” da EIT Health

Ciências ULisboa participou no “Matchmaking” da EIT Health. “O balanço final é bastante positivo pois foi possível obter a participação da Faculdade em duas summer schools e ainda angariar parceiros para propostas campus e innovation lideradas ou comparticipadas pela Faculdade”, refere Ana Faisca, técnica do GAI da Direção de I&D da Ciências ULisboa.

Primeira prova das OUB

Em Portugal existem atualmente 12 licenciaturas de Bioquímica com um total de 615 vagas. Leia o artigo da autoria do professor Francisco Pinto sobre o importante dinamismo desta comunidade estudantil.

Imagem gráfica da rubrica Radar Tec Labs

A rubrica Radar Tec Labs, dedicada às atividades do Centro de Inovação da Faculdade, tem aqui a sua primeira edição, com destaques do mês de janeiro e da spin-off Delox.

Levada Wanderungen, Madeira

Carlos A. Góis-Marques é o primeiro autor deste estudo. O aluno inscrito no doutoramento em Geologia da Ciências ULisboa desenvolve o seu trabalho sob orientação dos professores José Madeira, Miguel Menezes de Sequeira e José M. Fernández-Palácios.

Constituição da AMONET no notário em 2004

“(…) embora existam mudanças positivas, persiste uma grande diferença entre homens e mulheres cientistas em cargos de topo. Continua a ser muito menor o número de reitoras, diretoras de laboratórios de investigação ou professoras catedráticas. (…)”. Crónicas em Ciências com Maria José Costa, presidente da AMONET.

Vigilantes da natureza do Parque Natural do Vale do Guadiana do ICNF no JBT

O Jardim Botânico Tropical a ULisboa volta a abrir portas ao público.  A 1.ª fase do projeto de requalificação incluiu o melhoramento dos caminhos, lagos e linhas de água e alguns canteiros da zona sul do jardim.

Homenagem a Helena Iglésias Pereira

“Lena, partiste, mas estarás sempre presente no nosso coração.” Artigo da autoria de Maria Antónia Turkman, professora do DEIO Ciências ULisboa.

Helena Maria Iglésias Pereira, professora do Departamento de Estatística e Investigação Operacional (DEIO), faleceu dia 14 de janeiro. A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa lamenta profundamente o triste acontecimento, apresentando as condolências aos familiares, amigos e colegas de Helena Maria Iglésias Pereira.

Pormenor da impressão artística do processo de fusão da galáxia NGC 6240

A mais detalhada imagem do material envolvendo dois buracos negros supermassivos numa galáxia em processo de fusão foi obtida com a colaboração de um antigo aluno da Faculdade e atualmente investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, e que em 2019 colaborou também na produção da primeira imagem de um buraco negro.

A cientista Maria Elvira Callapez escreve sobre a problemática dos plásticos: “Os plásticos não são inimigos, pelo contrário, serão cada vez mais o material para todos os usos. Parece irrealista tentar viver, um dia que seja, sem plásticos ou outros sintéticos, sendo que, por exemplo, o dilema “papel ou plástico” perdurará…”.

Carlos Lopes e Margarida Amaral

Um estudo coordenado pelo BioISI abre novos horizontes para a doença crónica obstrutiva pulmonar. O trabalho realizado em parceria com o Hospital de Santa Maria mostrou como é que uma doença rara como a fibrose quística pode ajudar encontrar estratégias terapêuticas para esta doença comum. A investigação foi galardoada com o Prémio Thomé Villar/Boehringer Ingelheim 2019.

Campus Ciências ULisboa

À Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior compete a avaliação e acreditação de ciclos de estudos. Este ano letivo estão em avaliação 21 ciclos de estudos. Leia o artigo de Rebeca Atouguia, coordenadora da Área de Estudos, Planeamento e Qualidade da Faculdade.

Zygodon forsteri (Dicks. ex With.) Mitt

“Tive uma educação científica de excelência”, conta César Garcia, que concluiu os estudos em Ciências ULisboa, primeiro a licenciatura em Biologia Vegetal Aplicada, depois o doutoramento em Biologia, especialidade em Ecologia, com um trabalho sobre a Biodiversidade de Carvalhais da Rede Natura 2000.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa lamenta a ocorrência que, no passado sábado, vitimou mortalmente um ex-aluno da licenciatura em Tecnologias de Informação. Estamos todos em estado de choque e transmitimos aos familiares e amigos as mais profundas condolências.

Dia Internacional em Ciências 2019

As candidaturas a um período de estudos ou de investigação ao abrigo do Programa Erasmus+ na Faculdade começaram a 1 de dezembro, mas os estudantes puderam informar-se logo no Dia Internacional em Ciências dos tipos de mobilidade em curso, bem como dos requisitos necessários para a respetiva candidatura, que termina no último dia do ano.

Tabela Periódica no C8

Isabel Pinheiro podia ter escolhido uma carreira na área da investigação, mas optou pelo ensino. “Cada descoberta, cada aula, cada aula partilhada com um colega é um momento diferente”, refere a professora de Física e Química da Escola Seomara da Costa Primo, apaixonada pela educação e pela tabela periódica, que em 2019 celebra 150 anos.

"A memória da FFCUL, instituição, que soube merecer uma apreciação inequivocamente positiva dos investigadores que serviu, e de todas as instituições que financiaram as suas atividades, será mantida no seu site, onde se encontram todos os relatórios e contas desde 2009, e onde se pode seguir, com toda a transparência, a vida da FFCUL." Leia o artigo de José Manuel Rebordão, ex-presidente do Conselho Diretivo e da Comissão Liquidatária da FFCUL.

Universidade Agostinho Neto

Após o sucesso dos mestrados em Gestão e Governança Ambiental e Microbiologia Aplicada, dos quais resultaram os primeiros 25 mestres em Angola nestas áreas, iniciou-se este ano, a 2.ª edição do mestrado em Gestão e Governança Ambiental, com novos 25 alunos. José Guerreiro, professor do Departamento de Biologia Animal da Ciências ULisboa, esteve em serviço externo em Angola, tendo regressado a Portugal este sábado, dia 14 de dezembro, após fechar com sucesso o 1.º ano curricular de mais uma edição deste programa.

Imagem abstrata Ciências ULisboa

"A compreensão do tempo pode ser feita em função dos ganhos e perdas de informação. Assim, a adaptação é um ganho de informação, a degradação é um tipo de perda e implica um aumento de entropia. Os fenómenos complexos aparecem entre os estados de baixa e os de alta entropia, onde a baixa entropia dá-nos a ordem da complexidade", in no Campus com Helder Coelho.

O Tec Labs - Centro de Inovação da Faculdade participou numa missão de quatro dias, na Alemanha, organizada pelo Health Cluster Portugal (HCP). Leia a crónica publicada no blog do Centro de Inovação da Faculdade e saiba como decorreu a visita.

O Prémio Breakthrough em Física Fundamental 2020, um dos mais prestigiantes em Física, foi atribuído ao projeto Event Horizon Telescope (EHT) e a cada um dos 347 membros, incluindo o português Hugo Messias, antigo aluno da Ciências ULisboa e atualmente investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço. Hugo Messias foi ainda galardoado este ano com o prémio GQ Men of the Year, na categoria ciência.

Andreia Tracana, Giulia Sent e Carolina Sá junto ao Discovery em Ponta Delgada

Carolina Sá, professora do DBV e investigadora do polo da Faculdade do MARE, doutorada em Ciências do Mar, juntamente com Andreia Tracana, Giulia Sent respetivamente mestre e estudante do mestrado em Ciências do Mar, também elas investigadoras do MARE Ciências ULisboa, participaram no cruzeiro AMT29, que atravessou o Atlântico, desde o Reino Unido até Punta Arenas, na América do Sul, a bordo do navio Discovery.

Rui Agostinho com alunos

Rui Agostinho, professor do Departamento de Física e investigador do polo da Faculdade do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, recebe no Dia Nacional da Cultura Científica o Grande Prémio Ciência Viva Associação Mutualista Montepio 2019, pela sua ação notável na promoção da cultura científica como professor, investigador, autor e divulgador na área da Astronomia.

Sala da aula

Ana Eliete dá aulas de Matemática há cerca de 15 anos e sempre quis ser professora. Escolheu a profissão por vocação. É licenciada em Ensino da Matemática, pela Universidade de Évora, e em 2011 concluiu o mestrado em Matemática para Professores, pela Ciências ULisboa.

A fibrose quística é uma doença genética hereditária rara que afeta cerca de 400 pessoas em Portugal

Margarida Amaral, professora do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa e coordenadora do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas, foi distinguida com o Jack Riordan & Paul Quinton CF Science Award 2019, que visa homenagear os cientistas cuja missão é encontrar a cura para a fibrose quística.

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