Cientistas por um dia…

Com as mãos nas partículas

Anfiteatro em Ciências
LP

“Ser Cientista por um dia... Com as Mãos nas Partículas” ocorreu no campus de Ciências no passado dia 15 de março e juntou cerca de 35 alunos do ensino secundário de cinco escolas dos distritos de Lisboa e de Santarém.

O calendário das masterclasses principiou este ano em Vila Real, no passado dia 12 de março e termina no próximo dia 5 de abril, com ações agendadas para Braga e novamente em Lisboa.

Luís Peralta, professor do Departamento de Física de Ciências e um dos dinamizadores da iniciativa a nível local, comenta que os “alunos do 10.º e do 11.º de diversas escolas secundárias da região de Lisboa [e Santarém] passaram um dia na Faculdade onde puderam assistir a palestras sobre as mais recentes descobertas realizadas no CERN e experimentar a emoção de tentar descobrir candidatos do Higgs em dados adquiridos pela experiência ATLAS”. O investigador do LIP referiu ainda que “no final, [os jovens] tiveram oportunidade de participar numa videoconferência com cientistas do CERN e grupos de estudantes, que também participavam nas masterclasses em Coimbra, Porto e Bucareste”.

Em Portugal, as masterclasses são uma iniciativa com a chancela do LIP, em parceria com 14 instituições de ensino superior. Mostrar aos jovens, entre os 15 e os 18 anos, o tipo de atividades que são desenvolvidas em Física Experimental de Partículas, nas instituições que aderem à iniciativa, é uma das principais missões do acontecimento.

Fonte: Programa Minerva
Legenda: Projeção de um evento adquirido no detector da experiência ATLAS

Por exemplo, os alunos que estiveram no campus de Ciências trabalharam com o programa Minerva. Num desses fotogramas estavam representadas três projeções de um evento adquirido no detetor da experiência ATLAS, (uma das duas experiências do CERN onde foi feita a descoberta do bosão de Higgs) e na qual colaboram vários docentes do Departamento de Física de Ciências, como é o caso de Amélia Maio, Agostinho Gomes, José Maneira e Patricia Muiño, assim como de estudantes e antigos alunos de mestrado e de doutoramento de Ciências.

Testemunho de Guida Dias*

A Internacional Masterclasses-Hands on particles é uma iniciativa que, anualmente, os alunos e professores do Externato Marista de Lisboa abraçam com muito entusiamo.

É fundamental que os alunos do ensino secundário contactem com o meio académico do ensino superior e fundamentalmente com o meio científico associado à investigação.

Todo o meio envolvente à iniciativa dá a conhecer aos alunos o que é ser cientista, nem que seja só por um dia.

Este ano não foi exceção. Os alunos, de 10.º ano, mostraram-se muito entusiasmados com a possibilidade de passar um dia na Faculdade de Ciências e participar na iniciativa.

Nas palestras da manhã aprofundaram o conhecimento que já tinham sobre as famílias das partículas e as suas interações. O professor Pedro Ferreira despertou-lhes ainda mais a curiosidade sobre o tema. Em seguida, seguiram-se explicações mais técnicas sobre os detetores existentes no CERN e sobre como interpretar os resultados obtidos a partir das experiências. Os alunos mostraram-se entusiasmados com a possibilidade de serem eles a interpretar os dados e encontrarem no seu conjunto de eventos as evidências do bosão de Higgs.

Almoçar perto de cientistas é sempre um acontecimento único. Afinal, muitos alunos consideram que ser cientista é estar alienado da sociedade em geral, e viver rodeado de computadores e dados, com uma bata vestida e a conversar apenas sobre o seu objeto de estudo. Também nesta área, este tipo de iniciativa se revela uma mais-valia. Esta dinâmica assume um papel ainda mais importante quando se entra em contacto com o CERN e com as outras escolas, algumas fora do nosso país. Poderem conversar com cientistas que são intervenientes muito próximos da maior experiência do mundo, faz os alunos sentirem-se privilegiados e ajuda a despertar em alguns o desejo de… ‘um dia quero ser como eles’”.

* Professora do Externato Marista de Lisboa

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

A iniciativa possibilita aos estudantes a recolha de informação sobre diversas áreas do saber das 18 escolas da Universidade de Lisboa.

Ciências presta homenagem a Dmitri Ivanovich Mendeleev a 8 de fevereiro de 2018, data em que se assinala o 184º aniversário do seu nascimento. Nesse dia, 118 alunos do 9.º ano do Colégio de Santa Doroteia, em Lisboa, visitam a tabela periódica existente neste campus universitário.

O artigo “The Little Ice Age in Iberian mountains” publicado em fevereiro de 2018 na Earth-Science Reviews caracteriza com maior precisão o último grande evento frio do hemisfério norte, de acordo com comunicado de imprensa emitido esta quinta-feira.
A Little Ice Age (LIA) ou a Pequena Idade do Gelo ocorreu aproximadamente entre 1300 e 1850 e afetou as comunidades dos Pirenéus. Os resultados desta investigação está a ter algum impacto em Espanha.

Pormenor da capa do livro

“Ao contrário do que aparentava no início deste projeto, foi relativamente fácil dar um ritmo de arte sequencial (banda desenhada) ao argumento.

A 2.ª edição do mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto (FCUAN) deverá arrancar no último trimestre do ano letivo 2018/2019 e contará novamente com o apoio de Ciências. Na 1.ª edição 16 estudantes concluíram com sucesso os programas de estudo.

Cinquenta alunos do 4.º ano do Colégio Colibri, de Massamá, foram cientistas por um dia nos Departamentos de Biologia Animal e Biologia Vegetal.

Quando João Graça Gomes iniciou o estágio “Cenarização Sistema Elétrico 100 % Renovável em 2040”, com a duração de um ano, no Departamento Técnico da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), sob a orientação de José Medeiros Pinto, engenheiro e secretário-geral daquela associação, quis “dar o melhor e mostrar a qualidade do ensino de engenharia na FCUL”. O ano passado foi distinguido com um dos prémios de maior destaque da engenharia nacional.

João Graça Gomes, engenheiro do Departamento Técnico da APREN e mestre em Engenharia da Energia e do Ambiente, foi galardoado com o Prémio - Melhor Estágio Nacional em Engenharia Eletrotécnica da Ordem dos Engenheiros.

Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o climatologista Ricardo Trigo e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

Por forma a gerir a ansiedade de uma forma mais eficaz antes dos momentos de avaliação são propostas algumas estratégias que não eliminam a ameaça mas podem ajudar a lidar de um modo mais eficaz com a ansiedade.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2018 é com Marta Daniela Santos, responsável pelo Gabinete de Comunicação do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

Ciências será o palco de uma eliminatória regional do Famelab 2018, um dos maiores concursos internacionais de comunicação de ciência.

Ler Filosofia (através de Espinosa) permite olhar o mundo, de forma crítica e pensar em profundidade. Em Ciência, observar e refletir são indispensáveis, para caminharmos, abrindo novas linhas de pesquisa.

Vinte e três alunos estiveram na Faculdade de Ciências a estudar as bases metodológicas para a classificação sistemática de plantas. O curso inseriu-se no projeto HEI-PLADI, um programa ERASMUS + e ocorreu pela primeira vez em Portugal.

Parte do antigo bar do edifício C1 de Ciências dá agora lugar a um novo laboratório de investigação em Ecologia Evolutiva. Aqui vai ser explorado um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate.

O livro Faça Sol ou Faça Vento reúne seis histórias infantojuvenis sobre energias renováveis. Todas elas são escritas por autores com ligação à Faculdade de Ciências da ULisboa.

Será possível ter uma pessoa dentro de um scanner e dizer-lhe para mudar a atividade de diferentes zonas do seu cérebro, com base no que estamos a observar num monitor desse mesmo scanner? Pode a Inteligência Artificial (IA) abordar e interatuar com a Neurociência, e vice-versa?

Quase a terminar o ano, surgem as frequentes resoluções de ano novo, um conjunto de ideias e desejos para aquele que se perspetiva ser um ano talvez igual ou melhor que o anterior. Existem assim duas perspetivas temporais: o ano que passou (o passado) e o que vem (futuro), e é sobre a integração destas duas perspetivas que gostaria de deixar uma reflexão.

Estas duas imagens foram produzidas por André Moitinho, Márcia Barros, Carlos Barata do Centro Multidisciplinar para a Astrofísica (CENTRA) e Hélder Savietto da Fork Research no âmbito da missão Gaia.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de dezembro é com Rodrigo Maia, técnico superior do Laboratório de Isótopos Estáveis do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências.

A cidade é um bom exemplo de um sistema adaptativo, inteligente e complexo. Fala-se hoje muito em cidades espertas, onde os peões e os habitantes só encontram motivos para viverem contentes, porque tudo é pensado para os ajudar, graças à capacidade analítica sobre os dados das pessoas e das cidades. A sua manutenção é imprescindível, e a sua renovação deve obedecer à inteligência e jamais à usura. Nem sempre isso ocorre.

O projeto AQUA LINE, da empresa PEN Wave, vencedor do concurso MAREINOV Montepio, destina-se a produzir de forma inovadora microalgas e copépodes para o sector da aquicultura.

André Borges, Bernardo Tavares e Luis Martins, alunos do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente venceram o 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo. A equipa classificada em 1.º lugar contou ainda com estudantes de Espanha e Colômbia.

O Prémio Luso-Espanhol de Química 2017 foi atribuído a Amélia Pilar Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica e coordenadora do Grupo da Química dos Glúcidos do Centro de Química e Bioquímica de Ciências.

O quinto livro de António Damásio, colocado à venda a 3 de novembro, aborda o diálogo da vida com os sentimentos, como formadores da consciência e motor da ciência, e o que daí resulta, em especial para a cultura (ou ainda, sobre a estranha ordem, da sensação à emoção e depois ao sentimento). Os sentimentos são sinais da nossa vida e também os motivadores da criação intelectual dos homens. E, daí resultam multitudes de condutas, padrões variados de comportamentos. Enfim, os sentimentos facilitam a formação da nossa personalidade.

Pages