Carlos M. Farinha eleito membro do Conselho de Direção da Sociedade Europeia de Fibrose Quística

evento da ECFS com pormenor para sigla da sociedade

A ECFS reúne mais de mil profissionais em fibrose quística – entre investigadores científicos e profissionais clínicos

ECFS
Carlos Farinha
Com esta eleição, Carlos M. Farinha espera trazer para o Conselho de Direção a perspetiva da investigação fundamental e translacional, mas também a perspetiva portuguesa, alargando a distribuição geográfica do órgão de gestão
Imagem cedida por CMF

Carlos M. Farinha, professor do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa e investigador do Grupo de Investigação em Fibrose Quística, incluído no Grupo de Genómica Funcional e Proteostase do BioISI, foi eleito membro do Conselho de Direção da Sociedade Europeia de Fibrose Quística (ECFS sigla em inglês).

O cientista é um dos oito elementos do Conselho de Direção, escolhido pelos membros da Sociedade, e ocupará este cargo durante os próximos três anos.

A ECFS reúne mais de mil profissionais em fibrose quística – entre investigadores científicos e profissionais clínicos – e o seu principal objetivo é conhecer os mecanismos moleculares envolvidos nesta doença com o intuito de melhorar a qualidade de vida dos doentes.

Com esta eleição, Carlos M. Farinha espera trazer para o Conselho de Direção a perspetiva da investigação fundamental e translacional, mas também a perspetiva portuguesa, alargando a distribuição geográfica do órgão de gestão. Numa sociedade científica como esta, onde a maioria dos membros são clínicos, Carlos M. Farinha espera poder fazer chegar a investigação científica ao nível da tomada de decisão, aproximando a investigação fundamental e translacional; e evidenciar ainda mais o ambiente único vivido nesta área – onde cientistas interagem de forma frutífera com clínicos e outros profissionais de saúde e também com indivíduos com a doença, as suas famílias e empresas.

Nos últimos anos, Carlos M. Farinha esteve envolvido em iniciativas da ECFS, como a presidência de conferências, a organização de ciclos de webinars, a avaliação de bolsas de pós-doutoramento, assim como a participação no conselho editorial do Journal of Cystic Fibrosis.

O cientista sente-se grato e encara esta eleição como um reconhecimento do seu trabalho. “Considero uma conquista relevante, pois significa que as minhas contribuições para a área são bem aceites e consideradas pelos pares – e isso inclui não apenas as atividades dentro da sociedade, mas também as minhas contribuições científicas na área”, diz. O cientista recorda que este processo foi desafiador porque a maioria dos membros são clínicos, sendo mais difícil alguém da academia chegar ao Conselho de Direção.

Durante os últimos 25 anos, Carlos M. Farinha partilhou os seus resultados sobre a elucidação dos mecanismos da fibrose quística e a caracterização de mutações raras e sua resposta a medicamentos em abordagens orientadas à medicina personalizada.

Grupo de Trabalho de Comunicação e Divulgação de Ciência do BioISI com GJ Ciências ULisboa
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O programa CSA (community supported agriculture) refere-se a uma comunidade de produtores e consumidores que partilham os benefícios e os riscos da produção numa inspiradora experiência de responsabilidade conjunta em torno do alimento. 

“Estes programas de bolsas e estímulos são muito importantes para os alunos que, como eu, ambicionam tornar-se investigadores”, declara o aluno de Ciências, um dos vencedores da edição 2016/2017 do prémio Novos Talentos em Matemática, da Fundação Calouste Gulbenkian.

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Quando Leibniz e Newton se enfrentaram no século XVII, sobre a origem do Cálculo, criaram um espaço para exercerem o contraditório, argumentando e criticando, em defesa dos seus argumentos. Esse exercício chama-se controvérsia (debate ou polémica), considerada por muitos como a máquina do progresso intelectual e prático. Cada um dos lados apresenta a sua explicação (causa) das suas razões, como factos (pro ou contra), e os quais sustentam e justificam a sua posição.

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A 3.ª corrida de carros movidos a energia solar conta com a participação de 30 pilotos e dez carros construídos por alunos dos ensinos secundário e universitário.

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