Iris Silva vence pela segunda vez Best Young Investigator Award da Sociedade Europeia de Fibrose Quística

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Iris Silva

A investigação de Iris Silva baseia-se no uso de amostras de doentes [organoides intestinais (mini intestinos), e células nasais e de pulmão] para analisar a resposta a fármacos, numa abordagem de medicina personalizada

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Scripta manent. O que se escreve, fica, permanece.
Holofote entrevista Iris Silva.

A Fibrose Quística é uma doença genética causada por mutações no gene da CFTR, em que as pessoas têm uma diminuição da esperança média de vida maioritariamente devido a problemas pulmonares; e uma diminuição da qualidade de vida, devido a todos os tratamentos que têm de fazer (fisioterapias, antibióticos, internamentos hospitalares). Mais recentemente foram desenvolvidos fármacos apelidados de Moduladores da CFTR, que consistem em pequenas moléculas que alteram o defeito básico das mutações no gene da CFTR.

Iris Silva, investigadora do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI) na Ciências ULisboa, venceu pela segunda vez o Best Young Investigator Award da Sociedade Europeia de Fibrose Quística (ECFS), segundo comunicado de imprensa emitido esta sexta-feira pela Faculdade. O galardão será atribuído durante o 44th European Cystic Fibrosis Conference, que se realiza online entre 9 e 12 de junho de 2021.

“É um prémio muito prestigioso, em que vários clínicos e investigadores europeus se candidatam, e reflete o trabalho que tenho feito em tentar encontrar terapias para doentes com Fibrose Quística que têm mutações mais raras. Estes doentes são quase sempre excluídos de ensaios clínicos, e por isso não têm opções terapêuticas, e têm que viver com esta doença muito debilitante.”
Iris Silva

A jovem investigadora cujo trabalho se baseia no uso de amostras de doentes [organoides intestinais (mini intestinos), e células nasais e de pulmão] para analisar a resposta a fármacos, numa abordagem de medicina personalizada, pretende mostrar que também se faz boa ciência em Portugal, e que a ciência pode efetivamente mudar a vida de algumas pessoas.

Iris Silva recebe prémio da ECSF em 2018
Em 2018 Iris Silva venceu pela primeira vez este prémio com o seu trabalho sobre a caracterização de mutações mais raras nestes doentes e que correspondeu ao primeiro ano em que trabalhou na área da Fibrose Quística
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Após concluir o doutoramento na Universidade do Algarve e no Centro Hospitalar Universitário do Quebéc, no Canadá, Iris Silva começou a trabalhar para o grupo da professora Margarida Amaral na Ciências ULisboa. Em 2018 Iris Silva venceu pela primeira vez este prémio com o seu trabalho sobre a caracterização de mutações mais raras nestes doentes e que correspondeu ao primeiro ano em que trabalhou na área da Fibrose Quística. Este ano volta a ser distinguida pela ECFS por fazer parte de um consórcio europeu chamado HIT-CF e que pretende analisar a resposta a novos moduladores de outras empresas farmacêuticas em indivíduos com mutações raras, para as quais nenhum dos medicamentos da Vertex está aprovado, e incluí-los em ensaios clínicos que vão determinar a sua eficácia real. "No primeiro confinamento não parei de trabalhar, porque queria terminar o estudo e não atrasar os ensaios clínicos e a disponibilidade deste medicamentos a estes doentes", conta.

“A Agência Europeia do Medicamento já aprovou quatro desses medicamentos - Kalydeco, Orkambi, Symkevi, Kaftrio -, todos da empresa farmacêutica Vertex, mas em Portugal apenas os primeiros três estão aprovados, apesar de se saber que os efeitos do Kaftrio são extraordinários quando comparados com os outros três. O preço destes medicamentos é altíssimo, o que os torna inacessíveis à maior parte dos países/pessoas (cerca de 180.000 euros/ano/pessoa).”
Iris Silva

ACI Ciências ULisboa
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A descoberta da localização precisa de uma espécie de GPS (Global Positioning System) no nosso cérebro (Moser e Moser, 2014), capaz de nos ajudar a responder a duas perguntas básicas “Onde estamos?” e “Como vamos até acolá?”, indispensáveis para a nossa vida normal, estimulou a discussão do tema computação espacial (ler a revista norte americana Communications Of the ACM, janeiro de 2016, páginas 72-81).

Joaquim Alves Gaspar, de 67 anos, investigador pós-doutoral do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, acaba de ser distinguido com uma Starting Grant do Conselho Europeu de Investigação, a primeira a ser atribuída a um membro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Em entrevista a Ciências apresenta o projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use” alvo desta distinção, no valor de 1,2 milhões de euros, bem como o homem que pretende causar um impacto significativo na História da Cartografia, demonstrando a eficácia das suas ferramentas e ajudando a criar uma nova geração de cientistas nesta área.

O Conselho Europeu de Investigação atribuiu uma Starting Grant, no valor de 1,2 milhões de euros, a Joaquim Alves Gaspar, membro integrado do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) e investigador principal do projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use”.

"No momento atual o alerta de potencial erupção ainda não terminou uma vez que a atividade sísmica se mantém acima dos valores normais", escreve José Madeira em mais uma crónica de viagem.

"Comunicar significa tornar comum. E o que queremos tornar comum? Ciência. Esse é o objetivo", escreve em artigo de opinião Manuel Leite Valença.

César Garcia, curador convidado do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, investigador do cE3c e antigo aluno de Ciências, é o autor de uma das fotografias premiadas, escolha do editor, no âmbito da 4.ª edição do BMC Ecology Image Competition, uma iniciativa da BioMed Central.

A equipa da UNDAC (United Nations Disaster Assessment and Coordination)/ERCC (European Response Coordination Centre) da Comissão Europeia (CE) tem feito avaliação dos planos de emergência existentes e suas lacunas ou melhoramentos necessários, bem como reuniões com os principais agentes intervenientes a nível local em caso de catástrofe ou emergência.

Cerca de 60 alunos da EB1 S. João de Brito,  Agrupamento de Escolas de Alvalade, visitaram em julho passado o Departamento de Biologia Animal de Ciências.

Desde a chegada da equipa UNDAC/ERCC a sismicidade tem-se mantido em níveis estáveis após dois dias iniciais em que se tinha tornado progressivamente mais superficial (1 km abaixo do nível do mar).

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O oitavo Dictum et factum é com Vera Lopes, técnica superior do Departamento de Geologia de Ciências.

Os vencedores do galardão desenvolveram o melhor projeto de Net Zero Energy House.

Há espírito empreendedor nos corredores de Ciências e a prová-lo esteve a prestação dos alunos de Ciências e do ISCTE-IUL na Sessão Final da Disciplina de Projeto Empresarial.

Cerca de 14 alunos do ensino secundário decidiram passar uma semana das suas férias a frequentar a Escola de Verão de Energia, organizada pelos professores e alunos do mestrado integrado de Engenharia da Energia e do Ambiente, e que já vai na sua segunda edição.

Pedro Veiga, Luís Correia e Teresa Chambel, professores do Departamento de Informática (DI) de Ciências, participaram no primeiro E-Tech Portugal, ocorrido no início de junho de 2016, em Setúbal.

A racionalidade (homem racional) é inalcançável, porque a escolha ótima (identificada a maior parte das vezes com a utilidade máxima individual) é demasiado perfeita.

De acordo com o comunicado de imprensa emitido pela faculdade esta segunda-feira, para os investigadores a identificação de novos alvos moleculares é essencial para definir estratégias terapêuticas cada vez mais robustas nos doentes com fibrose quística. Entrevista com Carlos Farinha.

Participantes no laboratório

“A Química e os segredos de um chocolate perfeito”, “Olhando os átomos”, “A diversidade escondida dos oceanos: do microscópio ao DNA” e “As bactérias e a resistência a antibióticos” são só alguns exemplos dos projetos disponíveis no âmbito do

A Galeria Ciências é um espaço recente, dinâmico, polivalente, com grandes potencialidades.

José Pica

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O sétimo Dictum et factum é com José Pica, assistente técnico do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências.

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A 2.ª corrida de carros solares tripulados em Portugal ocorre este sábado, 9 de julho de 2016, entre as 10h00 e as 14h00, no campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Gerson Miguel da Silva Lobo, estudante do 2.º ano do mestrado de Bioquímica, faleceu a 26 de junho de 2016. A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos familiares, amigos e colegas do Gerson Lobo.

A gestão das preferências tornou-se numa facilidade ao dispor do projetista e do programador, e o planeamento (relacionado com as ações ao longo do tempo) é capaz de transformar um problema como se de otimização se tratasse, sujeito a restrições, a objetivos múltiplos e a efeitos probabilísticos das ações.

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Galopim de Carvalho, um dos geólogos mais famosos de Portugal, natural de Évora, com quase 85 anos, regressa à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa no próximo dia 27 de junho.

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