EduCoast

Educar para a preservação e proteção dos sistemas costeiros

EduCoast é um programa educacional baseado na Estação Experimental de Moluscicultura de Tavira, instalações do IPMA

A mais recente edição do curso de formação "Zonas Costeiras: Um Mundo em Mudança" decorreu em abril de 2023

EduCoast
vista aerea do local
A estação experimental de Tavira está situada em pleno Parque Natural da Ria Formosa e disponibiliza um laboratório totalmente equipado para a realização de análises de sedimentos, bem como equipamentos para a realização de observações e amostragens de campo. A sua localização é privilegiada, já que se encontra junto a um sistema lagunar, próximo dos sapais e da praia, proporcionando um conjunto de atividades educativas enquadradas na temática de preservação e proteção dos sistemas costeiros.
Fonte IPMA

O projeto EDUCOAST, promovido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), desenvolve programas educacionais para diversos níveis de ensino e para profissionais, na área das geociências costeiras e marinhas, tendo como base o trabalho de campo e as práticas experimentais. Investigadores da Ciências ULisboa colaboram neste projeto, que se desenvolve na Estação Experimental de Moluscicultura de Tavira, instalações do IPMA no Algarve.

“EDUCOAST – Uma Estação de Investigação em Geociências Costeiras para a promoção da educação baseada na natureza” é um projeto do IPMA, desenvolvido em parceria com a Ciências ULisboa, a Agência Portuguesa do Ambiente e o Centro de Ciência Viva de Tavira, e é financiado pelo Programa Crescimento Azul das EEA Grants. O projeto é coordenado por Teresa Drago, investigadora do Instituto Dom Luiz (IDL) e geóloga do IPMA.

A oferta formativa do projeto inclui diversas vertentes: visitas de escolas de ensino básico e secundário, formação para alunos do ensino superior, formação para empresas marítimo-turísticas, formação de professores, entre outras.

A vertente de formação de professores é coordenada por Francisco Fatela, professor do Departamento de Geologia (DG) e investigador do IDL. Neste âmbito participam também Maria Conceição Freitas e Rui Taborda, professores do DG e investigadores do IDL; Tanya Silveira, investigadora do IPMA e do IDL; e João Pedro Cascalho, investigador do DG/IDL.

As ações de formação de professores do ensino básico (3ºciclo) e secundário, creditadas pelo Conselho Cientifico-Pedagógico da Formação Contínua (CCPFC), decorrem durante quatro dias, na Estação de Tavira. A primeira edição deste curso de formação decorreu em julho de 2022, tendo a segunda decorrido em abril deste ano.

Os cursos de formação de professores dos grupos de Biologia/Geologia e Geografia, acreditados pelo CCPFC, já existem na Faculdade desde 2006.

O curso de formação de professores aborda temáticas relacionadas com a dinâmica costeira e sedimentar das praias, assim como os aspetos ecológicos das lagunas e zonas de sapal, com especial ênfase para a preservação destes sistemas costeiros. Além da formação teórica sobre a evolução do litoral português nos últimos 18 mil anos e sobre o seu futuro, considerando os impactos das alterações climáticas e as medidas de adaptação necessárias, o curso tem uma forte componente prática. Os formandos passam a manhã em trabalho de campo, observando os sedimentos, recolhendo amostras, fazendo medições das correntes de deriva litoral e medições dos parâmetros físico químicos da água; à tarde, o trabalho é no laboratório, onde observam sedimentos à lupa binocular e constroem perfis topográficos da praia, entre outras atividades.

As próximas edições deste curso de formação de professores irão decorrer de 14 a 17 de julho próximo e em abril de 2024. Ainda em setembro deste ano decorre o EDUCOAST Summer School 2023, uma formação destinada a estudantes de mestrado e doutoramento.

O objetivo dos cursos é atualizar os conhecimentos dos professores e fornecer-lhes ferramentas que facilmente possam ser utilizadas na sua escola, utilizando instrumentos simples e acessíveis. O “método da laranja” é um destes exemplos, que consiste no lançamento de uma laranja ao mar, medindo depois o tempo e a distância percorrida no seu regresso à praia, monitorizando assim a ondulação e as correntes de deriva costeiras.

A avaliação dos formandos inclui avaliação contínua e a elaboração de um relatório, apresentado sob a forma de guião para uma saída de campo com os seus alunos, permitindo-lhes aplicar de forma prática as aprendizagens do curso.

O projeto EduCoast tem a duração de dois anos e terminará em abril de 2024.

Marta Tavares, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

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