Entrevista à Comissão de Coordenação do Mestrado em Bioquímica e Biomedicina

Imagens do campus, laboratórios e salas de aula

A caracterização da empregabilidade dos alumni do mestrado, formados durante a última década (2008-2018), demonstra uma forte integração no sistema científico e tecnológico (65%) e uma boa integração no sector empresarial (20%)

DQB Ciências ULisboa
Claudio Gomes, Margarida Gama Carvalho e Carlos Cordeiro
Cláudio M. Gomes, Margarida Gama Carvalho e Carlos Cordeiro
Imagem cedida por DQB Ciências ULisboa

Entrevista com Cláudio M. Gomes, Margarida Gama Carvalho e Carlos Cordeiro sobre o mestrado em Bioquímica e Biomedicina. Os professores do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade e membros da comissão de coordenação do referido curso assinam ainda um artigo sobre o parecer final da comissão de avaliação da Agência e Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) e o processo de reestruturação do curso e que deverá permitir uma forte interligação à investigação científica e à experiência laboratorial; uma formação abrangente e flexível assente num modelo de ensino em formato avançado; e a promoção de dissertações de qualidade com ampla oferta de projetos também em mobilidade.

Até maio de 2022, cerca de 165 alunos concluíram com sucesso este mestrado, criado em 2009. Os diplomados do mestrado em Bioquímica registam uma taxa de emprego de 87,8% sendo que 90% dos diplomados obtêm o primeiro emprego até seis meses após terminar o curso. A caracterização da empregabilidade dos alumni do mestrado, formados durante a última década (2008-2018) demonstra uma forte integração no sistema científico e tecnológico (65%), uma boa integração no sector empresarial (20%) e em outras áreas de atividade (10%). Noventa e cinco porcento dos inquiridos considera a formação no mestrado relevante para a sua atividade profissional atual. Há um grupo de alumni e mestrandos no LinkedIN que conta com  mais de 120 membros e que serve para promover networking e dar aos alunos a perspetiva da enorme diversidade de profissões e áreas em que podem desenvolver a sua atividade enquanto formandos do mestrado. Todos os anos vários alunos vêm o seu trabalho de dissertação ou parte dele publicado em artigos científicos em revistas internacionais com revisão por pares. É possível aceder às teses deste mestrado através do RENATES - Registo Nacional de Teses e Dissertações.

O mestrado em Bioquímica passa a designar-se Bioquímica e Biomedicina. Porquê?

Cláudio M. Gomes (CMG) - Esta aprovação foi o reconhecimento da qualidade das propostas apresentadas e do trabalho até agora realizado, e a prova da importância em articular o ensino pós-graduado com a investigação científica de qualidade em Bioquímica e Biomedicina que se faz em Ciências.

Margarida Gama Carvalho (MGC) - Com esta mudança aumentamos a flexibilidade da escolha de optativas para os nossos alunos, com a oferta de um leque alargado de unidades curriculares opcionais de funcionamento garantido para alunos deste mestrado, sem números clausus e com garantia de frequência graças a uma eficiente organização dos horários.

O que distingue este mestrado de outros na mesma área?

CMG - Implementamos um mestrado na vanguarda da Bioquímica e Biomedicina, que visa proporcionar formação avançada na compreensão de processos moleculares, bioquímicos e celulares – das moléculas, às células, aos sistemas – este tipo de formação abrangente é única e capacita os nossos formandos para agirem na resposta aos múltiplos desafios societais na área das Ciências da Vida, Biomedicina e Biotecnologia.

Carlos Cordeiro (CC) – A internacionalização da nossa investigação tem um impacto direto e muito positivo na formação avançada dos mestrandos em Bioquímica e Biomedicina.

MGC - Esta abordagem [formação abrangente e flexível largamente assente num modelo de ensino em formato avançado] permite aos docentes implementar com grande liberdade um conjunto de atividades diversas, que promovem uma aprendizagem ativa e a discussão aprofundada de um tópico avançado por oposição a uma transmissão unívoca de conhecimento.

Este mestrado implementa uma inovadora formação laboratorial, através da execução de projetos integrativos que decorrem em laboratórios de investigação. Em que consiste essa inovação?

CC - Nas unidades curriculares Projeto Experimental I e II os alunos são desafiados a encontrar respostas para um problema biológico utilizando metodologias e instrumentação avançadas disponíveis na Faculdade e nas suas unidades de investigação. Desta forma os alunos participam no desenho experimental, não há protocolos pré-preparados nem resultados específicos a esperar, reproduzindo de forma controlada aquilo que os nossos alunos irão encontrar nos laboratórios para o trabalho de dissertação, no segundo ano do mestrado.

Campus, salas e laboratórios
Até maio de 2022, cerca de 165 alunos concluíram com sucesso este mestrado, criado em 2009
Imagem cedida por DQB Ciências ULisboa

A página inclui a seguinte coleção de vídeos: mestrado na vanguarda da Bioquímica e Biomedicina; forte interligação à investigação científica; formação abrangente e atual em Bioquímica e Biomedicina; projetos de dissertação em Bioquímica e Biomedicina; MSc in Biochemistry and Biomedicine – international students.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

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