Cursos breves de verão

A GEOPOLÍTICA DA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

O curso decorrerá entre 8 de Junho a 9 de Julho, de segunda a quinta feiras, 4h por dia, 4 dias por semana. 

Objetivo:
Parte-se aqui de um dado apriorístico básico — na base das grandes mudanças de paradigma (de cariz tecnológico e/ou sociais), das grandes crises e conflitos, das grandes revoluções e guerras, das grandes crises económicas está sempre a Energia — a Fonte Energética (dominante ou hegemónica) que em cada momento é estruturante. No essencial, o Curso destina-se a ajudar a perceber o que, por norma, é praticamente incompreensível, disperso e caótico. Tentar-se-á tornar minimamente coerente e inteligível um amontoado enorme de dados, informação avulsa e mapas e gráficos de que a Imprensa escrita e digital é hoje pródiga a produzir. A presente Transição Energética (do Petróleo e Fontes associadas — Grande Hídrica e Nuclear — para o Gás Natural + Renováveis) segue, grosso modo, um padrão, um modelo ou uma sequência sinérgica de fases que tendem a repetir, passo a passo, a sequência da Transição Energética anterior (do Carvão para o Petróleo e Fontes Associadas — Grande Hídrica e Nuclear). Ambas as Transições Energéticas geraram (antes) e (hoje) de novo geram uma específica Geo-Política, um específico “Balance of Powers” — que não só a todos condiciona como a todos abre a fantástica oportunidade de escolha múltipla de oportunidades — nas quais nos devemos estrategicamente posicionar. É imensamente estimulante começar a encaixar no sítio certo as peças que vão ocorrendo, saltando ou caindo à nossa frente, e dessa forma o todo começa, de repente, a fazer todo o sentido. Profissionalmente, é fundamental que quem faz o que quer que seja tenha a capacidade para em cada momento se situar na História e no seu contexto envolvente. A tendência hoje é para que todos estejamos completamente perdidos e sem encontrar geo-referências ou qualquer nexo entre aquilo que faz, e o contexto onde se move. Ter um fio condutor que nos posicione (uma espécie de GPS do que vai acontecendo no mundo e de como e onde nele nos posicionamos, a par e passo) é hoje um privilégio, mas absolutamente conquistável. Tentar-se-á dar algumas pistas fundamentais para que cada um o possa no futuro fazer, com agilidade e bom senso (mas sempre psicologicamente pronto para viragens disruptivas), onde estiver e faça o que fizer. E Portugal, colectivamente falando — todos os presentes, mais os passados e ainda os futuros, agregados numa língua, em mitos e sonhos mais ou menos gastos ou perdidos — deverá também tentar encontrar-se no futuro — improvisando (já que somos tão bons nessa arte) — e assim delinearmos estratégias nacionais que façam sentido e se ancorem, tanto e tão bem quanto possível, à realidade deste mundo em vertiginosa mutação.

Duração: 80 horas 
Horário: Pós-laboral (18.30h – 22.30h — com um Intervalo de 20m das 19.20h às 19.40h)
Nº Créditos: 3 ECTS

Ficha descritiva

Campus de Ciências

Dois investigadores do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais receberam bolsas europeias Marie Sklodowska-Curie para desenvolver investigação nos próximos dois anos.

Concorrentes

A semifinal aconteceu a 17 de fevereiro, a final nacional a 12 de abril e a final internacional entre 5 e 10 de junho. Em Ciências foram apurados quatro finalistas, estudantes da ULisboa nos cursos de Física, Biologia, Engenharia Química e Matemática Aplicada e Computação.

Carlos Mateus Romariz Monteiro

Faleceu a 9 de fevereiro de 2018, com 97 anos, Carlos Mateus Romariz Monteiro.

Pessoa sentada junto a uma mesa

Passamos, quer no trabalho como em momentos de lazer, longos períodos sentados. Estar sentado é um descanso! Mas, será mesmo assim?

João Martins

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de fevereiro de 2018 é com João Martins, técnico superior do Departamento de Física de Ciências.

A cooperação (e colaboração) científica apoia-se sempre em ensinar e aprender (dar e receber), num registo de amizade e humildade, de motivação e de empolgamento. A paridade é fundamental, tal como o “foco e simplicidade”, a relevância e a utilidade (Steve Jobs).

João Carlos Marques, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra é o novo diretor do MARE, sucedendo no cargo Henrique Cabral, professor do Departamento de Biologia Animal de Ciências.

A iniciativa possibilita aos estudantes a recolha de informação sobre diversas áreas do saber das 18 escolas da Universidade de Lisboa.

Ciências presta homenagem a Dmitri Ivanovich Mendeleev a 8 de fevereiro de 2018, data em que se assinala o 184º aniversário do seu nascimento. Nesse dia, 118 alunos do 9.º ano do Colégio de Santa Doroteia, em Lisboa, visitam a tabela periódica existente neste campus universitário.

O artigo “The Little Ice Age in Iberian mountains” publicado em fevereiro de 2018 na Earth-Science Reviews caracteriza com maior precisão o último grande evento frio do hemisfério norte, de acordo com comunicado de imprensa emitido esta quinta-feira.
A Little Ice Age (LIA) ou a Pequena Idade do Gelo ocorreu aproximadamente entre 1300 e 1850 e afetou as comunidades dos Pirenéus. Os resultados desta investigação está a ter algum impacto em Espanha.

Pormenor da capa do livro

“Ao contrário do que aparentava no início deste projeto, foi relativamente fácil dar um ritmo de arte sequencial (banda desenhada) ao argumento.

A 2.ª edição do mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto (FCUAN) deverá arrancar no último trimestre do ano letivo 2018/2019 e contará novamente com o apoio de Ciências. Na 1.ª edição 16 estudantes concluíram com sucesso os programas de estudo.

Cinquenta alunos do 4.º ano do Colégio Colibri, de Massamá, foram cientistas por um dia nos Departamentos de Biologia Animal e Biologia Vegetal.

Quando João Graça Gomes iniciou o estágio “Cenarização Sistema Elétrico 100 % Renovável em 2040”, com a duração de um ano, no Departamento Técnico da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), sob a orientação de José Medeiros Pinto, engenheiro e secretário-geral daquela associação, quis “dar o melhor e mostrar a qualidade do ensino de engenharia na FCUL”. O ano passado foi distinguido com um dos prémios de maior destaque da engenharia nacional.

João Graça Gomes, engenheiro do Departamento Técnico da APREN e mestre em Engenharia da Energia e do Ambiente, foi galardoado com o Prémio - Melhor Estágio Nacional em Engenharia Eletrotécnica da Ordem dos Engenheiros.

Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o climatologista Ricardo Trigo e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

Por forma a gerir a ansiedade de uma forma mais eficaz antes dos momentos de avaliação são propostas algumas estratégias que não eliminam a ameaça mas podem ajudar a lidar de um modo mais eficaz com a ansiedade.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2018 é com Marta Daniela Santos, responsável pelo Gabinete de Comunicação do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

Ciências será o palco de uma eliminatória regional do Famelab 2018, um dos maiores concursos internacionais de comunicação de ciência.

Ler Filosofia (através de Espinosa) permite olhar o mundo, de forma crítica e pensar em profundidade. Em Ciência, observar e refletir são indispensáveis, para caminharmos, abrindo novas linhas de pesquisa.

Vinte e três alunos estiveram na Faculdade de Ciências a estudar as bases metodológicas para a classificação sistemática de plantas. O curso inseriu-se no projeto HEI-PLADI, um programa ERASMUS + e ocorreu pela primeira vez em Portugal.

Parte do antigo bar do edifício C1 de Ciências dá agora lugar a um novo laboratório de investigação em Ecologia Evolutiva. Aqui vai ser explorado um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate.

O livro Faça Sol ou Faça Vento reúne seis histórias infantojuvenis sobre energias renováveis. Todas elas são escritas por autores com ligação à Faculdade de Ciências da ULisboa.

Será possível ter uma pessoa dentro de um scanner e dizer-lhe para mudar a atividade de diferentes zonas do seu cérebro, com base no que estamos a observar num monitor desse mesmo scanner? Pode a Inteligência Artificial (IA) abordar e interatuar com a Neurociência, e vice-versa?

Quase a terminar o ano, surgem as frequentes resoluções de ano novo, um conjunto de ideias e desejos para aquele que se perspetiva ser um ano talvez igual ou melhor que o anterior. Existem assim duas perspetivas temporais: o ano que passou (o passado) e o que vem (futuro), e é sobre a integração destas duas perspetivas que gostaria de deixar uma reflexão.

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