Opinião

“O tamanho das coisas dentro de nós”

Imagem de motivação

Aquilo que muitas vezes faz aumentar o tamanho dos medos, é ter medo do medo!

Octávio Pinto
Rosto de Andreia Santos
Andreia Santos
Fonte ACI Ciências

Por vezes, há pensamentos e sensações que são difíceis de compreender, que assumem proporções que nos transportam para um lugar de desconforto crescente, de maior ansiedade, angústia ou até medo. Contudo, olhando para fora, para o exterior, não se encontra motivos, pelo menos na mesma ordem de grandeza com que se perceciona dentro. É neste sentido, que surge uma discrepância entre aquilo que se passa na realidade exterior e na realidade interior.

Mas porque é que isto acontece? Porque há a perceção da existência de uma ameaça, mesmo quando ela não está lá.

Por exemplo, perante situações de avaliação, aquilo que de facto é avaliado são os conhecimentos sobre uma matéria em específico, mas para algumas pessoas a situação é muito ameaçadora porque é percecionada como uma ameaça à sua autoestima, encarando a situação como uma prova do seu valor pessoal. A ansiedade natural presente nestas situações passa a ser, mais desconfortável e por vezes até bloqueadora. Outro exemplo, no contexto das relações amorosas, a pessoa pode ativar alguns dos seus medos (ex: rejeição, abandono) perante comportamentos do outro, quando o outro está apenas a expressar algo com uma intenção completamente diferente.

Estas situações acontecem porque no passado, muito possivelmente ocorreram situações que deixaram marcas emocionais e sentir medo assumiu uma função protetora face aquela situação. A perceção que se tem da realidade e não tanto a realidade em si, condiciona de forma significativa a forma como nos sentimos perante as situações.

Assim, uma das formas de lidar com a ansiedade e o medo é ganhar perspetiva.

Geralmente quando se sente um certo nível de desconforto, a tendência mais comum é afastar desse desconforto, o que pode resultar pelo menos momentaneamente num certo alívio. Contudo, a ansiedade ou o medo não diminuem ou desaparecem. Assim, ganhar perspetiva não significa evitar o medo, significa olhar para o medo de frente, o que implica por si só uma distância, tal como numa relação entre duas pessoas, não é possível haver relação entre elas se estiveram demasiado juntas ou demasiado distantes.

Depois de se olhar de frente para o medo é importante tentar perceber como é que ele é e aceitar que ele faz parte de nós e só aí, se pode estabelecer uma relação com este. Tentar perceber qual é a sua função, o que é que ele está a querer dizer, se é algo antigo e que possivelmente já não precisa de ser ativado ou se é algo novo.

Aquilo que muitas vezes faz aumentar o tamanho dos medos, é ter medo do medo! Se ouvirmos um barulho desconhecido no sótão de uma casa e ele não desaparecer passado um bocado, é natural que se sinta medo, se ele perdurar e nunca se for ao sótão ver o que se passa, é natural que se possam imaginar vários cenários do que poderá ser. Ao ir até ao sótão, por vezes percebe-se que pode ser apenas um pequeno animal, e o medo desaparece ou alivia o grau de desconforto que se estava a viver.

Andreia Santos, Gabinete de Apoio Psicopedagógico da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Anfiteatro da fCiências.ID

A ação COST CA 16118 ou Neuro-MIG visa o estabelecimento de uma rede de médicos e cientistas para o estudo das malformações do desenvolvimento cortical humano. Em setembro passado a comissão de gestão e os grupos de trabalho desta rede estiveram reunidos em Ciências ULisboa.

<i>Deep Learning</i>

A rubrica No Campus com Helder Coelho está de volta: “O que o homem tem necessidade, quando enfrenta o complexo, é de ‘agentes’ com um pouco de mais inteligência (estendida, aumentada) e de ajuda (cooperação, colaboração)”.

Paulo Motrena

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Paulo Motrena, técnico superior do Gabinete de Organização Pedagógica da Direção Académica de Ciências ULisboa.

Sala de aulas com crianças

Cerca de 90 alunos do Colégio S. João de Brito visitaram o DQB e DG Ciências ULisboa. O projeto educativo desta escola contempla a dinamização de atividades relacionadas com as ciências experimentais, destinadas a enriquecer as aulas de Estudo do Meio.

Campus de Ciências ULisboa

José Francisco Rodrigues, professor do DM e investigador do CMAFcIO de Ciências ULisboa, escreve sobre a interação profícua entre a Matemática e a Biologia, no Ano da Biologia Matemática, que celebra o extraordinário progresso das aplicações matemáticas na Biologia.

“Reportagem Especial - Adaptação às Alterações Climáticas em Portugal”

"Reportagem Especial - Adaptação às Alterações Climáticas em Portugal" está nomeada para o prémio internacional Best Climate Solutions 2018. É o único projeto ibérico a concurso.

Sara Magalhães

Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com Sara Magalhães, professora do Departamento de Biologia Animal, investigadora do cE3c, e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia do site da Faculdade.

“Tomar consciência do tipo de relação que se tem connosco pode ser muito importante, na medida em que nos ajuda a perceber de que forma andamos ou não a cuidar de nós próprios”, escreve Andreia Santos, psicóloga do Gapsi, na sua rubrica habitual.

Átrio do C3

Este ano registaram-se mais de 6000 candidaturas aos cursos de Ciências ULisboa no âmbito do Concurso Nacional de Acesso. Em ambas as fases as vagas foram totalmente preenchidas. Durante a 1.ª fase de inscrições, matricularam-se 833 estudantes. A 2.ª fase de matrículas termina a 1 de outubro.

 Noite Europeia dos Investigadores

A Noite Europeia dos Investigadores foi lançada em 2005. “Ciência na cidade” é o tema desta edição que se realiza a 28 de setembro e conta com 22 iniciativas com o carimbo de Ciências ULisboa.

Ana Simões

É a primeira vez que uma cientista portuguesa preside à European Society for the History of Science. Ana Simões, professora do DHFC e cocoordenadora do CIUHCT, tomou posse como presidente desta sociedade científica, a 16 de setembro, durante o “8th ESHS Meeting”, ocorrido em Londres. O mandato de dois anos termina em 2020.

Golfinhos

Uma equipa multidisciplinar, que inclui membros do CEAUL, vai monitorizar comunidades de baleias e golfinhos ao longo da costa portuguesa. O objetivo é criar um atlas dos cetáceos em Portugal e protegê-los.

Sequência de vértebras caudais do exemplar de dinossáurio terópode

Elisabete Malafaia, doutorada em Ciências ULisboa, deixa alguns conselhos a quem quer seguir uma carreira em Paleontologia.A primeira autora do artigo do Journal of Paleontology é investigadora do IDL e da UNED e na prestigiada revista internacional apresenta os resultados do estudo feito ao conjunto de fósseis do dinossáurio carnívoro, descoberto em Torres Vedras e que indica a presença de carcarodontossáurios no Jurássico Superior de Portugal há 145 milhões de anos.

O SMART FARM CoLAB ficará localizado nas antigas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho, em Torres Vedras

Ciências ULisboa participa através do cE3c, do BioISI e do IDL no recém-criado SMART FARM CoLAB.

Inscrições Ciências 2018

O primeiro período de matrículas para os alunos do 1.º ano, 1.ª vez em Ciências ULisboa termina a 14 de setembro. Pela primeira vez o processo é feito online.

Teresa Rodrigues

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de setembro é com Teresa Rodrigues, técnica superior da Biblioteca de Ciências ULisboa.

Tejo

Vanessa F. Fonseca, investigadora do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE-ULisboa), doutorada em Biologia Marinha e Aquacultura por Ciências ULisboa, coordena o projeto Biopharma, que deverá terminar em 2019.

Jardim do Campo Grande

Os jardins do Campo Grande surgem entre os preferidos de Lisboa, de acordo com os resultados de um inquérito online desenvolvido pelo Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) em colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa.

Alunos no átrio do C1

Ciências ULisboa preenche a totalidade das vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao ensino superior. Este ano houve mais de cinco mil candidaturas aos cursos da Faculdade.

Solidariedade

Colegas e amigos homenageiam José Rufino, falecido em julho passado, com uma missa em ação de graças e uma recolha de fundos para a Ciências Solidária, que será entregue a esta associação em nome do professor do Departamento de Informática de Ciências ULisboa.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, ficou a conhecer os carros solares de Ciências ULisboa

Sara Freitas, doutorada em Sistemas Sustentáveis de Energia por Ciências ULisboa, foi um dos membros da organização do Festival Solar de Lisboa 2018. O acontecimento contribuiu para a atribuição à cidade de Lisboa do prémio Capital Verde Europeia 2020.

Figura feminina

Andreia Santos, psicóloga do Gapsi, deixa uma questão para cada um pensar sobre si próprio: “Qual é a minha atitude perante aquilo que geralmente não pode ser mudado?”.

Mais de um milhão de euros para quatro projetos da ULisboa, ao abrigo do 1.º Concurso da FCT e da Aga Khan Development Network. Ciências ULisboa é a instituição proponente de um desses quatro projetos, participando noutro. Ao todo foram selecionados 16 projetos.

Samuel Barata

Samuel Barata estuda na Faculdade no mestrado de Química e é atleta com algumas medalhas alcançadas. Conheça mais pormenores do percurso do estudante, entrevistado por Ciências ULisboa.

Euryphara ribauti

Se ainda não conhece o projeto das cigarras marroquinas, entre no Instagram e acompanhe as aventuras de Gonçalo Costa, distinguido este ano com uma bolsa de início de carreira pela National Geographic Society.

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