CIÊNCIAS presente no filme ‘O melhor dos mundos’

Estação sísmica ao entrar no oceano.

Carlos Corela.

Sabemos que no futuro um sismo de magnitude significativa voltará a atingir Lisboa. Não sabemos é quando. E se o pudéssemos prever? E se existisse uma probabilidade forte de ser já em 2027? É este o cenário do filme ‘O melhor dos mundos’, realizado por Rita Nunes, em que membros de CIÊNCIAS estiveram envolvidos.

“Lisboa, 2027. Marta e Miguel fazem parte de um grupo de cientistas e são um casal na vida privada. Os dois vêem-se frequentemente em polos opostos no que diz respeito a questões científicas. Este conflito será posto à prova numa noite decisiva em que dados analisados por Marta apontam para uma probabilidade muito alta de um enorme sismo poder atingir Lisboa. Os cientistas ficam indecisos sobre alertar a população para a possível tragédia iminente.” (sinopse aqui)

Da autoria de Rita Nunes e João Cândido Zacharias, o argumento do filme ‘O melhor os mundos’, contou com Luís Matias (CIÊNCIAS e Instituto Dom Luiz) como um dos consultores científicos. Tudo começou em dezembro de 2020, quando recebeu um e-mail de Rita Nunes, que se encontrava a fazer pesquisa para este filme. A partir daí, Luís Matias foi acompanhando o processo de escrita do guião.

“Houve da parte da realizadora uma preocupação constante relativamente à correção científica do argumento. Fomos trocando ideias e, numa parte mais avançada do enredo, foi-me pedida a sua leitura e indicação de sugestões para uma eventual correção”, refere o investigador, que acompanhou um dos dias de filmagens. “Reparei no trabalho extremamente meticuloso da realizadora durante as filmagens. Uma cena muito simples, como passear o cão no jardim da Estrela, foi repetida dezenas de vezes até a realizadora se dar por satisfeita”, acrescenta.

 

 

O filme coloca Marta e Miguel, cientistas protagonistas do filme, num dilema: se os dados indicassem a probabilidade de um sismo iminente, seria melhor alertar a população, ou fazê-lo poderia criar um pânico generalizado injustificado?

“Este é um filme que eu gostaria de apresentar e discutir com os meus alunos pelas muitas temáticas que aborda duma forma o mais correta possível. Para criar um enredo que atraia os espetadores há por vezes necessidade de violar ou tornear o conhecimento científico. O som não se propaga no espaço vazio, mas isso não diminui o sucesso dos filmes da saga da Guerra das Estrelas e das suas batalhas memoráveis. Um filme é mais uma oportunidade para a divulgação da ciência e para a criação nos espetadores de um espírito científico na observação e compreensão do mundo. Esse objetivo só é plenamente conseguido com a discussão que o filme possa suscitar, como é o caso do "Melhor dos Mundos"”, reflete Luís Matias.

Também Carlos Corela (IDL e CIÊNCIAS) participa no filme, como cientista a recuperar estações sísmicas do fundo oceânico num navio de investigação, e passa informação dos sensores para a investigadora principal desta campanha. Algo que não lhe é de todo estranho: “Apenas me limitei a fazer aquilo que faço no dia-a-dia, porque a estação sísmica que aparece no filme é construída aqui na Faculdade”, diz Carlos Corela.

O filme vai ser exibido a 30 de maio no Cinema São Jorge, e a 1 de junho no Cinema Ideal, inserido no Festival Internacional de Cinema IndieLisboa.

Marta Daniela Santos, Gabinete de Comunicação de Ciência da DCI CIÊNCIAS
mddsantos@ciencias.ulisboa.pt

A descoberta da localização precisa de uma espécie de GPS (Global Positioning System) no nosso cérebro (Moser e Moser, 2014), capaz de nos ajudar a responder a duas perguntas básicas “Onde estamos?” e “Como vamos até acolá?”, indispensáveis para a nossa vida normal, estimulou a discussão do tema computação espacial (ler a revista norte americana Communications Of the ACM, janeiro de 2016, páginas 72-81).

Joaquim Alves Gaspar, de 67 anos, investigador pós-doutoral do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, acaba de ser distinguido com uma Starting Grant do Conselho Europeu de Investigação, a primeira a ser atribuída a um membro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Em entrevista a Ciências apresenta o projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use” alvo desta distinção, no valor de 1,2 milhões de euros, bem como o homem que pretende causar um impacto significativo na História da Cartografia, demonstrando a eficácia das suas ferramentas e ajudando a criar uma nova geração de cientistas nesta área.

O Conselho Europeu de Investigação atribuiu uma Starting Grant, no valor de 1,2 milhões de euros, a Joaquim Alves Gaspar, membro integrado do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) e investigador principal do projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use”.

"No momento atual o alerta de potencial erupção ainda não terminou uma vez que a atividade sísmica se mantém acima dos valores normais", escreve José Madeira em mais uma crónica de viagem.

"Comunicar significa tornar comum. E o que queremos tornar comum? Ciência. Esse é o objetivo", escreve em artigo de opinião Manuel Leite Valença.

César Garcia, curador convidado do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, investigador do cE3c e antigo aluno de Ciências, é o autor de uma das fotografias premiadas, escolha do editor, no âmbito da 4.ª edição do BMC Ecology Image Competition, uma iniciativa da BioMed Central.

A equipa da UNDAC (United Nations Disaster Assessment and Coordination)/ERCC (European Response Coordination Centre) da Comissão Europeia (CE) tem feito avaliação dos planos de emergência existentes e suas lacunas ou melhoramentos necessários, bem como reuniões com os principais agentes intervenientes a nível local em caso de catástrofe ou emergência.

Cerca de 60 alunos da EB1 S. João de Brito,  Agrupamento de Escolas de Alvalade, visitaram em julho passado o Departamento de Biologia Animal de Ciências.

Desde a chegada da equipa UNDAC/ERCC a sismicidade tem-se mantido em níveis estáveis após dois dias iniciais em que se tinha tornado progressivamente mais superficial (1 km abaixo do nível do mar).

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Cerca de 14 alunos do ensino secundário decidiram passar uma semana das suas férias a frequentar a Escola de Verão de Energia, organizada pelos professores e alunos do mestrado integrado de Engenharia da Energia e do Ambiente, e que já vai na sua segunda edição.

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A racionalidade (homem racional) é inalcançável, porque a escolha ótima (identificada a maior parte das vezes com a utilidade máxima individual) é demasiado perfeita.

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A gestão das preferências tornou-se numa facilidade ao dispor do projetista e do programador, e o planeamento (relacionado com as ações ao longo do tempo) é capaz de transformar um problema como se de otimização se tratasse, sujeito a restrições, a objetivos múltiplos e a efeitos probabilísticos das ações.

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