Porquê a FCUL?

Fotografia com pontos de interrogação
Octávio Pinto

Guilherme Gaspar, estudante do último ano do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente da FCUL não tem qualquer dúvida em recomendar o seu curso. Trata-se de um programa de estudos que assenta numa “área em destaque, não só no presente, mas também no futuro”.

O mesmo sucede com o colega Ricardo Leandro, igualmente inscrito no último ano daquele mestrado integrado. “Para além de ser um curso com uma enorme heterogeneidade de matérias em relação ao tema das energias renováveis, tem um protocolo de cooperação com o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), o que facilita o contacto para possíveis colaborações em projetos de diversas áreas relacionadas com a energia”.Cara de um rapaz

Legenda: Guilherme Gaspar

Ricardo Leandro salienta ainda a existência de outra cooperação, com o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa – Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) e que possibilita a frequência da disciplina Projeto Empresarial, do 3.º ano da licenciatura em Finanças e Contabilidade. “Os alunos de mestrado da FCUL com ideias inovadoras juntamente com os colegas do ISCTE-IUL formam grupos com o objetivo de criar uma ideia de negócio, desenvolvendo um plano de negócios e preparando inclusivamente a sua apresentação pública. Temos como exemplo, do sucesso desta cooperação, a empresa Science4you”, explica. A par das parcerias que enriquecem a oferta formativa da FCUL, o jovem estudante acrescenta ainda como mais-valia do curso, o contacto entre os docentes e os alunos, facto que permite a partilha de experiências e o esclarecimento de dúvidas com maior facilidade.Cara de um rapaz

Legenda: Ricardo Leandro

O mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente existe desde o ano letivo de 2007/2008, sucedendo a licenciatura em Energia e Ambiente (pré-Bolonha). Até 2009/2010 a FCUL concedeu o grau de mestre a 15 estudantes deste curso, de acordo com dados oficiais do Registo de Alunos Inscritos e Diplomados do Ensino Superior. Os candidatos ao ensino superior podem consultar informações úteis sobre o curso, nomeadamente alguns dados sobre as saídas profissionais, no site Candidato a Ciências. A este propósito é de salientar que o European Renewable Energy Council prevê um crescimento fortíssimo a nível europeu da indústria das energias renováveis, estimando dois milhões de postos de trabalho na Europa em 2020. Segundo a Unidade Académica atualmente a FCUL tem inscritos no 1.º ano deste curso 69 estudantes e no último ano letivo 93.

Para Guilherme Gaspar o curso da FCUL está “virado sobretudo para as energias renováveis e para a eficiência energética, formando técnicos que podem vir a contribuir para uma sociedade melhor, mediante o grande apoio e disponibilidade dos docentes, fundamentais para a aprendizagem dos alunos”. O jovem de 23 anos já teve hipótese de escrever um artigo científico, juntamente com Miguel Centeno Brito, investigador do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia, e apresentá-lo sob a forma de poster durante a CPV-7, uma das mais importantes conferências científicas relacionadas com a tecnologia de concentração fotovoltaica, ocorrida em abril do ano passado.

Este tipo de experiência é relevante não só para os alunos, como também para a Faculdade. Guilherme Gaspar sente-se motivado com o seu trabalho académico e deseja contribuir para uma sociedade mais justa e sustentável. Também Ricardo Leandro foi coautor de duas comunicações apresentadas sob a forma de poster naquele evento científico. “Aprendemos bastante sobre os procedimentos que devemos adotar na redação de um artigo científico e ainda mais sobre o tema em que incidiu o nosso trabalho. A publicação do projeto também veio a ser um elemento importante no nosso currículo, sendo de bastante relevância no momento da procura de emprego”, realça o estudante que considerou fundamental o trabalho da orientadora Filipa Reis, estudante de doutoramento ao abrigo do Programa MIT Portugal.

Por ora os candidatos ao ensino superior inscrevem-se para a 1.ª fase dos exames nacionais do ensino secundário, previstos para a 2.ª quinzena de junho. Nos próximos meses muitos decidem que rumo irão dar às suas vidas. Descobre. Escolhe. Concorre. Assim é o slogan da Direção-Geral do Ensino Superior. A FCUL aconselha Engenharia da Energia e do Ambiente.

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

O dia-a-dia de Luis Filipe Lages Martins divide-se entre a atividade de investigação em Metrologia com aplicação na Engenharia Civil e a gestão laboratorial da Unidade de Metrologia Aplicada do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil. O primeiro estudante a obter o grau de doutor em Engenharia Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa nasceu em Lisboa e aos 34 anos acaba de ser distinguido com o Prémio Inovação em Metrologia.

Luís Filipe Lages Martins, bolseiro de pós-doutoramento do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil, é o vencedor da 1.ª edição do Prémio Inovação em Metrologia da Sociedade Portuguesa de Metrologia (SPMet).

Em parceria com a Universidade de Lisboa e outras instituições que lecionam o curso de Química, a Sociedade Portuguesa de Química atribui prémios de mérito aos alunos com melhores resultados alcançados nesta área científica.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O 11.º Dictum et factum é com Aurora Sardinha, assistente técnica do Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências.

Já só faltam dois eventos para a digressão Ignite IAstro terminar. Amanhã acontece um deles, na Covilhã, o último irá ocorrer na Guarda, a 3 de dezembro.

Onde estou? Para onde vou? As células do lugar ajudam-nos a cartografar (guiar) as nossas viagens no mundo, e constituem uma espécie de andaime espaço/temporal/cerebral que suporta a memória autobiográfica. Como o cérebro computa? Não é com Java, mas com um outro tipo de linguagem ainda a descobrir. O caminho para a compreensão dos códigos neuronais da cognição está aberto, e o desafio está lançado simultaneamente à Biologia, à Ciência da Computação e à Filosofia.

capa do livro

A banda desenhada "Reportagem Especial - Adaptação às Alterações Climáticas em Portugal" é lançada em Ciências esta segunda-feira, 7 de novembro de 2016, pelas 17h00, no auditório da Fundação da Faculdade, sito edifício C1, piso 3.

A ciência contemporânea enfrenta um conjunto de novos desafios que podem limitar a sua legitimidade, o seu valor e alcance. Estas notas abordam alguns destes riscos tentando apontar possíveis caminhos para os ultrapassar.

O ESPRESSO vai permitir descobrir planetas semelhantes à Terra, estudar a variabilidade das constantes fundamentais da Física e será essencial para complementar os dados da missão espacial PLATO.

Faleceu recentemente, com 95 anos, Ricardo Augusto Quadrado. Foi um professor de Cristalografia e Mineralogia da FCUL, e da Universidade da Madeira, extremamente marcante para quantos tiveram o privilégio de com ele privar. 

“Ainda há muito para fazer”, responde Nuno Araújo, quando questionado quanto ao futuro desta investigação, que dá um passo significativo num dos maiores desafios da Física da Matéria Condensada e que diz respeito ao desenvolvimento de técnicas experimentais, económicas e eficazes, capazes de sintetizar as estruturas desejadas de forma espontânea.

“O mergulho científico não se reduz à Biologia (…). Se estás interessado em fazer mergulho científico, esta é uma ótima oportunidade para dares os primeiros passos”, esta é a mensagem em jeito de convite do Núcleo de Mergulho Científico de Ciências ULisboa para alunos, professores, investigadores e outros funcionários de Ciências.

Os cientistas João C. Duarte, Filipe M. Rosas e Wouter P. Schellart apresentam o novo supercontinente chamado Aurica.

As florestas de Madagáscar estão em risco, mas um estudo publicado online na revista “Biological Conservation” demonstra que as áreas protegidas da ilha estão a ser eficazes no combate à desflorestação.

Pela primeira vez uma cientista portuguesa é a presidente eleita da European Society for the History of Science.

Na Science de 7 de outubro, no vol. 354, issue 6308, Pamela J. Hines explica como o cérebro se constrói, a mobilidade dos neurónios, das zonas onde proliferam para as localizações finais, e revela que qualquer problema que ocorra durante a migração pode afetar o desenvolvimento de uma criança, nos aspetos físicos e comportamentais.

A resistência aos antimicrobianos é um fenómeno inevitável, pelo que a vigilância, prevenção e controlo são fulcrais, mesmo que futuramente se desenvolvam novos antibióticos, pois será apenas uma questão de tempo até que a resistência a estes seja desenvolvida.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O décimo Dictum et factum é com Fernando Lopes, coordenador do Gabinete de Apoio à Investigação da Direção de I&D de Ciências.

Com o objetivo de sensibilizar e preparar para o risco sísmico e melhorar a qualidade de ensino da Sismologia e das Ciências da Terra em Portugal, Susana Custódio, Graça Silveira, Luís Matias e Catarina Matos desenvolveram um estudo sobre a educação para os sismos, adaptado à realidade de Portugal e a diferentes grupos etários e que foi capa de uma das edições deste ano da revista “Seismological Research Letters”.

O projeto RESISTIR coordenado por Ciências e pela Maxdata Software e cofinanciado pelo Portugal 2020 visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O “coração da cidade” foi invadido por uma “onda de ciência e tecnologia” em mais uma edição da Noite Europeia dos Investigadores. O tema deste ano foi a “Ciência no dia-a-dia”.

“Geography and major host evolutionary transitions shape the resource use of plant parasites” da autoria de Joaquín Calatayud, José Luis Hórreo, Jaime Madrigal-González, Alain Migeon, Miguel Á. Rodríguez, Sara Magalhães e Joaquín Horta salienta a necessidade de estudos mais globais em Ecologia.

Aos alunos deixo uma sugestão: aproveitarem as unidades curriculares para experimentarem as suas ideias e terem projetos de novas apostas tecnológicas (em Salvador, Brasil, no campus de Ondina da UFBA existe um enorme espaço, com equipamentos informáticos e professores, para que os alunos possam ser ajudados a experimentar ideias). E, com um portefólio de exemplos vem um passo seguinte: usarem pós-graduações (por exemplo, mestrados) para construírem protótipos que se vejam em feiras e exposições. As empresas vêm em seguida.

A estudante de doutoramento em Paleontologia do Departamento de Geologia de Ciências e a equipa multidisciplinar que assina “A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” preparam-se para apresentar os resultados deste artigo no próximo congresso anual da Society of Vertebrate Paleontology e que ocorrerá em outubro na cidade de Salt Lake City, nos Estados Unidos da América.

“A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” da autoria de Elisabete Malafaia, Pedro Mocho, Fernando Escaso e Francisco Ortega descreve um exemplar ainda juvenil de um dos grandes dinossáurios carnívoros do Jurássico, com cerca de 150-145 milhões de anos, e foi publicado este mês na revista “Historical Biology”.

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