João C. Duarte, Filipe M. Rosas e Wouter P. Schellart são os autores do artigo da "Geological Magazine"

Aurica

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Novo cenário proposto para a evolução dos continentes e dos oceanos nos próximos 300 milhões de anos, no qual o Pacífico e o Atlântico se fecham simultaneamente formando um novo supercontinente Aurica

Geological Magazine

27 Outubro 2016 (13h00)
Encontros do IDL
“The future of Earth’s oceans”
Por João C. Duarte
Campus Ciências, edifício C1, sala 1.1.36

Scripta manent. O que se escreve, fica, permanece.

João C. Duarte e Filipe M. Rosas, do Instituto Dom Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; e Wouter P. Schellart, da Vrije Universiteit Amsterdam, na Holanda e Monash University, na Austrália, assinam o artigo “The future of Earth’s oceans: consequences of subduction initiation in the Atlantic and implications for supercontinent formation”, publicado online a 3 de outubro na revista “Geological Magazine”, e no qual dão a conhecer o novo supercontinente chamado Aurica.

De acordo com o comunicado de imprensa emitido por Ciências esta quarta-feira, os autores deste estudo defendem uma nova hipótese, alternativa aos cenários propostos por outros cientistas, na qual o Atlântico e o Pacífico se fecham simultaneamente, formando um novo supercontinente, a que chamaram Aurica.

O novo cenário permite reconciliar alguns dos enigmas antigos da teoria da tectónica de placas, em particular o que implica a existência de um limite superior para a idade da crusta oceânica (camada externa da Terra por baixo dos oceanos). Os resultados deste estudo estão a ser testados usando a nova geração de modelos geodinâmicos computacionais.

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“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

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Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

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sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

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