“A interdisciplinaridade pode ajudar a resolver problemas cada vez mais complexos”

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Participantes do BRIDges: Boosting research in interdisciplinary domains

BRIDges: Boosting research in interdisciplinary domains ocorreu no passado dia 14 de maio

DCI CIÊNCIAS

BRIDges: Boosting research in interdisciplinary domains ocorreu no passado dia 14 de maio, no campus da Faculdade. O encontro teve como orador principal Gonzalo G. de Polavieja e contou com outras seis palestras proferidas por André Moitinho, Francisco PintoJessica King, Luis Gimeno-Sotelo, Mário Gonçalves e Diogo Soares. Esta terceira edição incluiu ainda uma sessão de posters.

O objetivo deste evento é ilustrar a importância da interdisciplinaridade, reunindo investigadores de diferentes áreas que trabalham em domínios interdisciplinares e potenciar novas colaborações. Para a professora Carlota Rebelo, uma das organizadoras do evento, se nos conhecermos melhor, se trabalharmos em conjunto, podemos obter melhores resultados. “Foi desafiante e entusiasmante porque aumentámos o número de áreas científicas. Tentámos envolver toda a Faculdade. Estamos muito contentes. Temos muitos participantes. Cerca de 90 inscritos. Tivemos uma grande adesão aos posters, trabalhos de alunos de mestrado e de doutoramento, que mostram a interdisciplinaridade”, declara.

O melhor poster Neuro-symbolic AI for modelling bio-knowledge graphs with contradictions é da autoria da aluna de doutoramento Laura Balbi e da professora Cátia Pesquita.

André Moitinho a dar palestra
André Moitinho foi um dos palestrantes
Fonte DCI Ciências

Catarina Canastra, aluna de doutoramento em Informática, teve conhecimento da iniciativa por um colega. A jovem apoia este tipo de iniciativa pois permite conviver com outros colegas de outras áreas. Duas professoras sugeriram que Filipe Marques, estudante de mestrado em Ciência de Dados, participasse no evento. “Está a ser muito interessante. Gostei muito da primeira apresentação. A visualização de dados é algo muito importante em qualquer área científica”, conclui.

Gonzalo G. de Polavieja coordena um laboratório de investigação na Fundação Champalimaud e mostrou-se muito empolgado em participar neste encontro com os investigadores portugueses e dessa forma poder ficar a conhecer o que se faz aqui em termos interdisciplinares.

Mário Gonçalves a dar  palestra
Mário Gonçalves foi um dos palestrantes
Fonte DCI Ciências

Diana Murtinho, candidata a doutoramento em Biologia no Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (CE3C), decidiu inscrever-se no encontro porque a colaboração entre várias disciplinas é muito importante. “Estou a gostar muito do evento. As apresentações orais têm ensinado até conceitos básicos e que são muito bons para aplicar no nosso trabalho”, diz.

Daniel Silva, licenciado em Biologia, mestre em Microbiologia Aplicada e aluno de doutoramento em Biologia, está a gostar da iniciativa e na sua opinião é através da integração que se chega a respostas novas e interessantes. Bruno Luz também é licenciado em Biologia e recentemente terminou o mestrado em Biologia Molecular e Genética. Concorreu a uma bolsa de doutoramento em Biologia e os resultados serão conhecidos em agosto. Tem um poster em exposição que tenta ligar a Biologia com a Matemática. “Eu gosto bastante deste tipo de evento que tenta interligar diferentes disciplinas. É muito importante e ajuda os jovens que estão a iniciar o seu caminho na investigação”, comenta.

Sessão de posters
A terceira edição contou com uma sessão de posters
Fonte DCI Ciências

Para Margarida Santos -Reis, subdiretora da Faculdade, o balanço é muito positivo. “É a terceira edição deste tipo de evento cujo objetivo é promover a interdisciplinaridade e chamar a atenção para como a interdisciplinaridade pode ajudar a resolver problemas cada vez mais complexos. O facto de termos mais unidades de investigação e mais áreas científicas envolvidas, e uma audiência cada vez maior mostra que estamos no caminho certo e que é uma iniciativa que vale a pena continuar a organizar”, conclui.

Sessão de posters
O objetivo deste evento é ilustrar a importância da interdisciplinaridade
Fonte DCI Ciências

Ana Subtil Simões, Gabinete de Imprensa da DCI CIÊNCIAS
alsimoes@ciencias.ulisboa.pt

Em fevereiro o Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências abre as portas aos parceiros do ecossistema empreendedor nacional.

Seguramente já terá ouvido falar em dados geográficos. Pelo nome, deduz-se que estejam relacionados com mapas e lugares. No entanto, estes dados vão muito para além das coordenadas geográficas, representando, entre outros, redes de transporte, águas subterrâneas, populações, temperatura e recursos energéticos.

O filme “O Primeiro Encontro” (“Arrival”) de Dennis Villeneuve (2016) aborda a hipótese de Sapir-Whorf, de 1939, que diz que “a linguagem pode influenciar os nossos pensamentos”. Hoje em dia, a validade desta ideia está assegurada, graças às neurociências, e é possível afirmar que aprender uma língua permite estabelecer imensas ligações no cérebro, alterando a sua estrutura, e influenciando o modo de olhar para o mundo, e ainda moldando a personalidade.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de fevereiro é com Ricardo Pereira, assistente técnico do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia de Ciências.

O cE3c acaba de lançar o programa "Vamos Jogar aos Insetos em Ordem nas Escolas?", no âmbito do qual vai oferecer 200 exemplares do jogo "Insetos em Ordem" às primeiras 50 escolas públicas, que aderirem à iniciativa.

No total, desde há 57 anos, a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu 83 mil bolsas de estudo em diferentes áreas. Os estudantes de Ciências fazem parte destas contas.

O financiamento atribuído ao professor do Departamento de Informática e investigador do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala (LaSIGE) de Ciências, relaciona-se com a sua participação no projeto Hyperledger da Linux Foundation, em que a IBM, a Intel e dezenas de outras empresas colaboram para construir tecnologias de blockchain para negócios.

Partilhar o fascínio da investigação em Astronomia com crianças dos 7 aos 12 anos é um dos objetivos da iniciativa IAstro Júnior, quatro sessões gratuitas, em Lisboa e no Porto, organizadas pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e pela revista Visão Júnior.

António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências, volta a coordenar uma nova investigação em tradução automática profunda, desta vez entre Chinês e Português, no domínio das transações de compra e venda online.

Quando falamos de um mecanismo o que queremos dizer de facto?

O Nutriageing é um projeto a pensar nos cidadãos que se interessam por temas como nutrição, partindo de argumentos científicos simples. O seu site é composto por vídeos, receitas, explicações e dicas nutricionais.

Um novo estudo genético demonstra que as populações de duas espécies de golfinhos (Tursiops aduncus e Sousa spp.) que habitam as águas da Baía de Bengala, no Bangladesh, são diferentes do ponto de vista genético quando comparados com populações de golfinhos das mesmas espécies que vivem em áreas vizinhas.

Teresa Graça Costa Antunes Pereira da Costa, professora aposentada do Departamento de Biologia Vegetal (DBV) e ex-membro do antigo Centro de Biologia Ambiental de Ciências, faleceu aos 69 anos, no dia 23 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Novo estudo demonstra pela primeira vez que é possível integrar à escala global os resultados obtidos através dos dois métodos mais utilizados no mundo para avaliar a “saúde” dos ecossistemas a partir dos líquenes que neles se encontram.

A 7.ª cadeira funcionou pela primeira vez no ano letivo de 1840/1841, caracterizando-se pela abordagem histórico-natural das matérias lecionadas que pouco se modificaram ao longo dos anos.

O ESNF2017 é o primeiro simpósio europeu dedicado apenas ao tema nanofluidos. Os organizadores pretendem que este momento fomente a colaboração entre cientistas, engenheiros e empresas.

Está a nascer um laboratório vivo de permacultura (PermaLab) na FCUL, uma zona que convida a implementação de projetos propostos pela permacultura e sua monitorização com metodologias científicas.

Maria Isabel Cordeiro Sevinate Pinto Rebelo Lopes, professora aposentada do Departamento de Biologia Vegetal e ex-membro do antigo Centro de Biologia Ambiental de Ciências, faleceu aos 67 anos, no dia 12 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2017 é com Ânia Finuras, bolseira de gestão da Área de Comunicação e Imagem de Ciências.

Adaptar para a mudança. Este foi o lema do AdaptForChange, um projeto que teve início em abril de 2015 e que ao longo de quase dois anos contribuiu para um conhecimento profundo do estado das florestas do Alentejo e que culminou com o desenvolvimento do Plano de Adaptação de Mértola às Alterações Climáticas, a implementar nos próximos anos.

Cerca de 2783 árvores, arbustos e herbáceas vão ser plantados no Estádio Universitário, até ao próximo mês de março.

O recente falecimento abre mais uma lacuna na geração dos cientistas e professores que muito contribuíram para o desenvolvimento da Química em Portugal.

Maria Inês Correia Gonçalves Macias Marques, professora aposentada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 79 anos, no dia 1 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Inseridos no Programa de Atividades Conjuntas, do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização , o IBEB e o BioISI de Ciências – em conjunto com outros grupos nacionais -, vão explorar o conhecimento acerca do cérebro.

O grupo de investigadores da Masaryk University, na República Checa; da Mykolas Romeris University, na Lituânia; das universidades Politécnica de Madrid e de Oviedo, em Espanha; do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e do Instituto Dom Luiz analisaram a evolução da temperatura nas dez estações da Península Antártica desde o início da década de 1950 até 2015.

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