Astronomia e Astrofísica

Lançamento de livro de David Sobral acontece na Faculdade

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Qual é o nosso lugar no Universo? A resposta a esta e tantas outras questões encontra-se no livro de David Sobral, cujo lançamento acontece a 19 de maio

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Qual é o nosso lugar no Universo? A resposta a esta e tantas outras questões encontra-se no livro do astrofísico David Sobral, que em 2015 descobriu a galáxia CR7, a mais brilhante do Universo, e que está disponível nas livrarias a partir desta terça-feira e tem lançamento marcado para esta quinta-feira, 19 de maio, pelas 18h30, no campus da Faculdade, no edifício C6, anfiteatro 6.1.36.

A obra editada pela Editorial Planeta vai ser apresentada pelos cientistas Carlos Fiolhais e Francisco S. N. Lobo.

Estaremos sozinhos no Universo? O que existe para além da Terra? O Universo é infinito? Quantas galáxias existem? As estrelas vivem para sempre? De onde vimos, afinal? Qual é o nosso lugar no Universo? Estas são algumas das perguntas a que David Sobral tenta responder neste livro que procura levar o leitor numa viagem cósmica pelo mundo da Astronomia em busca das origens.

Há cerca de 110 anos só existia uma galáxia no Universo. Hoje sabe-se que existem mais de dois biliões de galáxias. Em 1995 não era conhecido um único planeta fora do sistema solar a rodar à volta de uma outra estrela. Desde então, descobriram-se mais de quatro mil, e identificaram-se, até, candidatos a planetas como a Terra, com distâncias das suas estrelas que os podem tornar potencialmente habitáveis. Hoje, sabe-se mais, mas há ainda muito por descobrir segundo nota de imprensa da editora.

Astrónomo e astrofísico na área da Astrofísica Extragalática e Cosmologia Observacional e professor de Astrofísica na Universidade de Lancaster, no Reino Unido, David Sobral descobriu em 2015 a galáxia CR7, a mais luminosa do Universo primordial.

capa de livro
Capa do livro

“Quando descobri a CR7, juntamente com o Jorryt Matthee, o Sérgio Santos e o Behnam Darvish, tinha já feito e participado em diversos comunicados de imprensa. Tinha dado imensas entrevistas. No entanto, a descoberta da CR7, sobretudo pelo nome ou pelas siglas, iria acabar por chegar a muito, muito mais gente, não só em Portugal como por todo o mundo. Na altura, em 2015, o ESO estimou que a descoberta tenha chegado a cerca de 100 milhões de pessoas. A CR7 existiu tal como a vemos hoje há quase 13 mil milhões de anos, mas tinha já quase um décimo da quantidade de estrelas que a nossa galáxia tem. Talvez à volta de dez mil milhões de estrelas. Hoje, se conseguíssemos ver a CR7, veríamos uma galáxia como a M87, a famosa galáxia elíptica que se deixou fotografar com um telescópio do tamanho da Terra e que nos mostrou o seu buraco negro supermassivo. […]. Em 2015, a CR7 era uma descoberta inesperada por imensas razões. Era – e continua a ser – a galáxia mais brilhante em emissão Lyman-alfa do Universo primitivo. É uma das mais brilhantes no ultravioleta. Para o meio não científico, a CR7 tornou-se famosa porque partilhava a sigla com o Cristiano Ronaldo. Isso fazia com que o Ronaldo, para além de ser do outro mundo, também tivesse uma galáxia”, excerto do livro que será apresentado no próximo dia 19 de maio, na Faculdade, uma instituição que diz muito ao autor, já que foi na Ciências ULisboa que se licenciou em Física, em 2007, tendo sido ainda investigador no Observatório Astronómico de Lisboa e professor no Departamento de Física (DF) da Ciências ULisboa, entre 2014 e 2016.

Vale a pena ler "Cosmos em português", um artigo da autoria de Carlos Fiolhais, publicado na edição do Jornal de Letras de 18 de maio, sobre este livro e um outro "O Universo", da coleção de ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos, da autoria do cosmólogo Paulo Crawford, professor aposentado do DF Ciências ULisboa. "(...) Os dois autores têm evidente talento para divulgarem a ciência que tão bem conhecem e fazem. (...) Os dois livros mostram que o Cosmos não só pode ser contado em português, como pode ser descoberto na língua de Álvaro de Campos. Basta sonhar e perseguir o sonho", escreve Carlos Fiolhais. Destaque ainda para a entrevista a David Sobral a propósito deste livro no programa "A nossa tarde", da RTP1.

GJ Ciências ULisboa com Editorial Planeta
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

A distribuição geográfica atual dos tojos do género Stauracanthus - arbustos espinhosos que ocorrem nas dunas interiores das praias portuguesas - deve-se a acontecimentos geológicos de grande escala ocorridos no Mar Mediterrâneo há cerca de cinco milhões de anos.

O planeta Terra está em constante mudança. Pegue em qualquer livro de Geologia e uma das primeiras frases que vai encontrar será esta ou uma muito parecida. Se continuar a ler, ficará a saber que a Terra tem mais de 4500 milhões de anos e que nem sempre foi como a conhecemos. Antes, existiam supercontinentes rodeados por vastos oceanos que, ao longo de milhões de anos, se fragmentaram e relocalizaram dando forma aos seis continentes e cinco oceanos que compõem atualmente o planeta azul.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de abril é com Ana Pereira, técnica superior do Gabinete de Empregabilidade da Área de Mobilidade e de Apoio ao Aluno de Ciências.

O dryVHP venceu o prémio Inovação Ageas – Novo Mundo. Construir aparelhos de esterilização mais rápidos e eficazes, ou aparelhos de esterilização portáteis e não elétricos para missões humanitárias é o objetivo deste projeto, desenvolvido em Ciências.

O programa CSA (community supported agriculture) refere-se a uma comunidade de produtores e consumidores que partilham os benefícios e os riscos da produção numa inspiradora experiência de responsabilidade conjunta em torno do alimento. 

“Estes programas de bolsas e estímulos são muito importantes para os alunos que, como eu, ambicionam tornar-se investigadores”, declara o aluno de Ciências, um dos vencedores da edição 2016/2017 do prémio Novos Talentos em Matemática, da Fundação Calouste Gulbenkian.

Raquel Conceição, chair da Ação MiMed-TD1301 e Pedro Almeida, um dos representantes nacionais da Ação COST FAST, participaram no “Portugal in the Spotlight”. Os professores de Ciências deram a conhecer o sucesso das ações COST em que estão envolvidos, participando ainda no debate “Making the added value of networking tangible. The Portuguese perspective".

A Faculdade visita escolas secundárias há 19 anos e em parceria com a empresa Inspiring Future, desde 2014, por forma a divulgar a sua oferta formativa. Este ano letivo foram agendadas 95. Até agora Ciências já esteve em 56 escolas, após as férias escolares irá visitar mais 39.

A história ensinou-nos que quem faz a língua é quem a fala e escreve e estou em crer que todos estes e muitos outros termos, goste-se ou não, vieram para ficar.

Bruno Carreira, doutorado em Biologia por Ciências e atualmente investigador de pós-doutoramento no cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais, é o vencedor da edição de 2016 do Prémio Fluviário de Mora - Jovem Cientista do Ano.

Quando Leibniz e Newton se enfrentaram no século XVII, sobre a origem do Cálculo, criaram um espaço para exercerem o contraditório, argumentando e criticando, em defesa dos seus argumentos. Esse exercício chama-se controvérsia (debate ou polémica), considerada por muitos como a máquina do progresso intelectual e prático. Cada um dos lados apresenta a sua explicação (causa) das suas razões, como factos (pro ou contra), e os quais sustentam e justificam a sua posição.

Ciências participou no Google Hashcode 2017. Das 12 equipas concorrentes, cinco resolveram corretamente os desafios de programação, numa maratona marcada, segundo os participantes, pela aquisição de competências e boa disposição.

Maria Amélia Martins-Loução, investigadora do cE3c e professora do DBV Ciências, é a nova presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia.

A 3.ª corrida de carros movidos a energia solar conta com a participação de 30 pilotos e dez carros construídos por alunos dos ensinos secundário e universitário.

“Estou a adorar a minha experiência académica. Ao estar no ramo da Matemática, consegui desenvolver algumas softskills, tais como a organização, a atenção ao detalhe, a capacidade para questionar e o rigor”, declara Diogo Ramalho, campeão nacional universitário de Taekwondo e aluno de Matemática de Ciências.

“Chocolate – do laboratório à fábrica” é uma das 159 palestras apresentadas por professores, cientistas a pedido das escolas secundárias.

No programa Novos Talentos em Matemática, edição 2016/2017, da Fundação Calouste Gulbenkian, foram distinguidos três alunos de Ciências. Desta vez, entrevistamos a aluna do 3.º ano do curso de Matemática de Ciências, Isabel Nobre.

Uma circulação de vento entre o equador e os polos foi detetada em ambos os hemisférios de Vénus pela primeira vez, e poderá contribuir para explicar a superrotação da atmosfera deste planeta, segundo estudo liderado por Pedro Machado, investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaçoe professor do Departamento de Física de Ciências.

No filme “The man who knew infinity” (sobre a colaboração de Ramanujan com Hardy em Cambridge, Reino Unido) aborda-se a resolução de problemas e a discussão do recurso à intuição. O terreno da Matemática é o escolhido, tal como no problema de Kadinson-Singer (sem resolução durante 50 anos), e onde se trata da reconciliação da Física Quântica com a Matemática (Marcus, Spielman e Srivastava, 2015).

Filipe Duarte Santos foi designado presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS), segundo comunicado do Conselho de Ministros de 9 de março.

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