Entrevista a… Jake Smith

De Inglaterra até Portugal

Experiência profissional em Ciências

“Esta oportunidade deu-me uma valiosa experiência profissional e cada dia foi uma nova lição aprendida. Contudo, considero que o que se destacou foram as pessoas incríveis que aqui conheci”, declara Jake Smith

Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno

Jake Smith, de 20 anos, estudante de Francês, Espanhol e Português na Universidade de Nottingham, no Reino Unido, estagiou de julho a setembro de 2017 na Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno da Faculdade de Ciências.

Durante os dois meses de estágio teve a oportunidade de preparar atividades de acolhimento aos alunos estrangeiros, participar na semana em que decorrem as welcome sessions, ajudar na organização do Dia Internacional em Ciências, entre outras atividades. Para além disso, praticou a língua portuguesa.

“Acolher estagiários de outros países enriquece sempre o Gabinete, a nível de trabalho, claro está, mas acima de tudo pelos contributos que trazem da sua realidade cultural e académica”, diz a responsável pela Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências, Ana Paula Matos.

Fique a saber mais sobre a experiência de Jake Smith na entrevista a seguir apresentada.

Como surgiu a oportunidade de vir para Portugal, para Ciências, fazer este estágio?

Jake Smith (JS) - Quando planeei vir para Portugal tinha duas opções: estudar ou trabalhar. Decidi fazer uma pausa nos estudos e procurar trabalho. A minha universidade reunia uma lista de contactos de sítios onde outros estudantes tinham trabalhado e a Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa estava no topo da lista. Assim sendo, enviei o meu currículo e foi-me dada a oportunidade de aqui trabalhar.

A Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno recebe estagiários desde 2012, ao abrigo do Programa Erasmus+, na vertente mobilidade para estágios. Até agora, já receberam seis estudantes. Quatro da Universidade de Nottingham, um da Universidade de Economia de Cracóvia, na Polónia, e outro da Universidade Metropolitana de Praga, na República Checa. Em 2018 chegam duas novas estagiárias da mesma universidade de Jake Smith.

Porquê Portugal?

JS - Como nunca tinha estado em Portugal, seria uma nova experiência. Não sabia como iria ser e um dos objetivos deste ano no estrangeiro foi exatamente sair da minha zona de conforto e experimentar algo novo.

Que funções desempenhou na Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno da Faculdade?

JS - Tive diferentes tarefas. Ajudei, sobretudo, na integração de estudantes internacionais que chegavam à Faculdade. Por exemplo, verificava os arquivos individuais e fazia folhas informativas de capa para cada aluno. Ajudei também na reorganização dos arquivos, traduzi páginas do site de português para inglês e coloquei mais informações nele. A minha última semana coincidiu com a chegada dos estudantes internacionais à Faculdade, por isso estive sempre bastante ocupado a recebê-los e a ajudá-los com as suas questões.

De que forma considera que esta experiência o enriqueceu?

JS - Aprendi muito com esta experiência. Agora sei como decorre o trabalho administrativo (incluindo aprender a usar a impressora, que foi muito mais difícil do que eu pensava…). Esta experiência deu-me também a oportunidade de aprender mais sobre a cultura portuguesa e fiquei viciado no café português e nos pastéis de Belém!

O que destaca da sua experiência em Ciências?

JS - Esta oportunidade deu-me uma valiosa experiência profissional e cada dia foi uma nova lição aprendida. Contudo, destaco as pessoas incríveis que aqui conheci. Foi a primeira vez que passei um período longo de tempo fora de casa, por isso os primeiros dias foram assustadores e não tinha ainda bem ideia do que estava a fazer. No entanto, quando cheguei a Ciências, a Ana Paula Matos (chefe da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno da Faculdade) e a Ana Rita Fortunato (técnica superior da mesma área) foram incrivelmente simpáticas e fizeram-me sentir incrivelmente bem recebido. Para além disso, foi bom almoçar em grupo todos os dias. A companhia era boa e a comida também. Quero também agradecer a todas as pessoas deste grupo: Sandra, Teresa, Octávio, Fernando, Rebeca, Ana Vitória e Ana Paula. Esforçaram-se imenso por mim: o meu português não era bom e tinha dificuldades em percebê-los, então falavam comigo devagar para que eu percebesse. Sou-lhes muito agradecido.

Quais os seus planos futuros?

JS - Depois de trabalhar em Portugal, estou agora a ensinar Inglês a alunos do ensino primário em aldeias rurais de La Rioja, em Espanha. Depois disso, em junho do próximo ano, espero trabalhar a língua francesa no Canadá, no verão. Depois, vou terminar o último ano do meu curso e entrar na formação de professores. Adorava ser professor de francês e espanhol e espero também poder ensinar português, o que não é ainda comum em Inglaterra.

Raquel Salgueira Póvoas, Área de Comunicação e Imagem
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Imagem editada pelo DI

O project Lusica e a contribuição para a exposição Retro Computing no 

Pormenor do cartaz do Programa de Estímulo à Investigação 2013

Entre 1994 e 2013, a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu bolsas a 32 alunos da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa ao abrigo do Programa de Estímulo à Investigação. Na última edição Alexandra Symeonides e Sara Realista foram as felizes contempladas.

Alexandra Symeonides

“A Fundação Calouste Gulbenkian, com este incentivo, está a permitir-me começar uma atividade de investigação na área da análise estocástica mas, sobretudo, está a permitir-me ganhar bagagem para vir a explorar esta área em projetos a outros níveis”, reforça a investigadora do Grupo de Física Matemática da Universidade de Lisboa.

“Toda a minha formação académica - licenciatura e mestrado -, ocorreu na Faculdade e foi sem dúvida esta instituição que contribuiu para a obtenção deste prémio. Proporcionou-me os melhores ensinamentos tanto a nível pessoal como a nível científico, tendo em conta os excelentes profissionais que nela estão inseridos”, declara a cientista Sara Realista.

NASA, ESA, Hubble Heritage (STScI/AURA)-ESA/Hubble Collaboration, e A. Evans (University of Virginia, Charlottesville/NRAO/Stony Brook University)

O projeto internacional de “ciência cidadã” consiste numa plataforma online pioneira, que procura o envolvimento do público na classificação visual de milhões de galáxias.

Estudante de Ciências na biblioteca do C4

Entre os dias 14 a 21 de abril de 2014, inclusive, a biblioteca do C4 está aberta entre as 9h00 e as 17h00.

No total, contabilizaram-se 64.082 visitantes, entre estudantes, recém-licenciados e profissionais, uma subida de 19% face à edição anterior que registou 54.337 visitantes.

Pormenor gráfico do projeto NAADIR

A exposição está em exibição até 29 de junho de 2014.

O Departamento de Química e Bioquímica de Ciências acolheu, mais uma vez, a realização de provas semifinais das Olimpíadas de Química Júnior 2014, no sábado, 5 de abril de 2014.

Imagens editadas pelo DI

De acordo com Luís Correia, professor do Departamento de Informática de Ciências, a inovação poderá levar à criação de robôs ou dispositivos, que interajam com animais que funcionam em coletivos, como rebanhos.

O seminario "Técnicas Geomáticas para o Património Cultural e Natural" realiza-se a 10 de abril de 2014, entre as 12h00 e as 13h00, no edifício C8, sala 8.2.47, no campus de Ciências.

O Departamento de Estatística e Investigação Operacional, divulga mais uma oferta de Emprego.

Vivemos um momento histórico no mundo da energia: da depleção dos recursos fósseis às alterações do clima, do impacte das renováveis ao re-desenhar dos sistemas de energia e das políticas públicas, tudo se discute num ambiente

Anfiteatro em Ciências

"Vem descobrir o mundo dos Quarks e Leptões com acontecimentos reais". Este é o mote da 10.ª edição das Masterclasses Internacionais em Física de Partículas.

Otília Correia

As sociedades actuais atribuem aos bosques uma série de funções para além da sua função produtora, incluindo as clássicas como o controlo hidrológico e protecção contra a erosão, valorizam-se actualmente e cada vez mais pelo seu uso recreativo, e de conservação da biodiversidade e da paisagem, e armazenamento de carbono.

Pormenor do cartaz do concurso “Belas-Artes Liga Mouraria”

Caue Sarabia, aluno da licenciatura em Tecnologias de Informação e Comunicação do Departamento de Informática de Ciências, a fazer um minor na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, participou no concurso “Belas-Artes Liga Mouraria”, com o projeto Mudéjar, conjuntamente com mais três alunos daquela faculdade.

HisParc: Bringing physics to your neighbourhood

O projeto tem como objetivo envolver a sociedade no processo de investigação da área da Física, através da integração de detetores de raios cósmicos em universidades, escolas secundárias e museus.

Logotipos

A app teve origem no projeto QREN World Search, no qual participam Carlos Teixeira e Ana Luísa Respício, professores do Departamento de Informática da FCUL, bem como Ivo Madruga, ex. aluno do DI e Bernardo Santos, que é aluno do DI.

Imagem editada pelo DI

O projeto "Lusica - Artistas musicais lusófonos", desenvolvido pelos alunos de mestrado do Departamento de Informática de Ciências -  Carlos Barata, Farah Mussa, Gabriel Marques, Mónica Abreu e Rafael Oliveira - , no âmbito das di

Campus Solar de Ciências já tem uma página online! Quantos são os que passam todos os dias por ele e não sabem o que é?…

Energias renováveis

O Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia organiza a 27 de março, entre as 12h00 e as 13h00, na sala 8.2.47, no campus de Ciências, o seminário "Energias fósseis, o que temos e para onde vamos", proferido por Nuno Pimentel, docente do Departamento de Geologia de Ciências e investigador do Centro de Geologia da Universidade de Lisboa, desde 1989.

Ensino da Paleontologia: Novas abordagens

Candidaturas online abertas até 31 de Março!

No Dia do Patrono da Escola Secundária Stuart Carvalhais, Ciências participou nas atividades científicas da instituição com a presença de elementos dos Departamentos de Física e de Química e Bioquímica.

Pode a eficiência energética induzir práticas que levam a um aumento do consumo de energia por parte das famílias?

Henrique Costa

Henrique Regateiro Machado e Costa faleceu no passado dia 14 de Fevereiro.

Páginas