Prémio Sociedade Portuguesa de Química

Quarenta e cinco estudantes de mérito não pagam propinas

Alunos são recompensados pelo esforço e empenho investidos ao longo do ano letivo

Ciências ULisboa

O esforço compensa. É precisamente para fazer jus a esta conclusão que a Sociedade Portuguesa de Química (SPQ), em conjunto com universidades onde o curso de Química é lecionado, premeia os estudantes de licenciatura com melhores resultados alcançados.

A média de candidatura à universidade, a nota do exame de Físico-Química do 11.º ano e o envolvimento em atividades nas olimpíadas júnior da área são os critérios avaliados e ponderados para a atribuição do prémio.

As universidades de Lisboa, Aveiro, Coimbra, Minho, Nova de Lisboa e Porto foram as instituições que aceitaram o desafio da SPQ e que veem assim os seus alunos serem recompensados pelo esforço e empenho investidos ao longo do ano letivo.

O prémio traduz-se em cinco bolsas financiadas pela SPQ - com o valor da propina anual de cada universidade -, a alunos de cursos de licenciatura exclusivamente com a designação Química, Química Tecnológica e Química Aplicada (o que significa que ficam de fora os cursos, por exemplo, de Bioquímica, Engenharia Química, Química Medicinal) e que estejam inscritos no 2.º ano de licenciatura do respetivo curso.

Para além destas cinco recompensas, o desafio da atribuição de outras cinco bolsas é posto à consideração de cada uma daquelas universidades. Ou seja, a SPQ garante cinco propinas anuais pagas aos primeiros cinco melhores alunos que cumpram os requisitos do regulamento e há ainda a possibilidade de que outros cinco alunos (os que se seguem na escala de distinção) possam ter as suas propinas pagas, desta feita pela universidade onde se inserem.

É o que acontece na Universidade de Lisboa, em Ciências. No que diz respeito ao concurso de 2015/2016, dez alunos foram distinguidos para receber o prémio. Três deles não cumprem com alguma das alíneas do regulamento, pelo que foram atribuídos somente sete prémios.

Universidade de Lisboa – Faculdade de Ciências

(Licenciaturas em Química e Química Tecnológica)

  1. Mariana Horta Marques Rocha Vieira
  2. Inês de Oliveira Feliciano
  3. Chen Yu Qun
  4. Eduardo Cláudio de Sousa
  5. Ana Filipa Barata Farias Sobreiro
  6. João Miguel Ganhoteiro Silva
  7. Beatriz Filipa Afonso Moreno
  8. Filipe Manuel Castelhano Figueiredo
  9. Henrique Costa Machado
  10. Miguel Ângelo da Silva Alves

 

Mariana Vieira, aluna do curso de Química Tecnológica de Ciências, foi surpreendida com a existência do prémio. A aluna considera que esta iniciativa “é uma forma interessante de premiar o mérito dos alunos que decidem ingressar por uma área que pode ser difícil” e não tem dúvidas quanto à importância deste estímulo, “este prémio [vai] chamar à atenção de muitos alunos para os cursos de Química e Química Tecnológica, no futuro”.

Para Filipe Figueiredo, aluno do 2.º ano da licenciatura de Química, o prémio é uma importante ajuda financeira, “tendo em conta a situação económica que muitas famílias atravessam, e o esforço que é feito para se concretizar um curso superior”.  Para o aluno é também importante que a SPQ “ dê continuidade a esta iniciativa”, já que “constitui uma motivação para os futuros profissionais nesta área de grande importância”. 

No que diz respeito ao ano letivo 2015/2016  foram distinguidos no total 50 estudantes e atribuídos 45 prémios no valor das propinas anuais dos cursos.

Raquel Salgueira Póvoas, Área de Comunicação e Imagem
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Na Science de 7 de outubro, no vol. 354, issue 6308, Pamela J. Hines explica como o cérebro se constrói, a mobilidade dos neurónios, das zonas onde proliferam para as localizações finais, e revela que qualquer problema que ocorra durante a migração pode afetar o desenvolvimento de uma criança, nos aspetos físicos e comportamentais.

A resistência aos antimicrobianos é um fenómeno inevitável, pelo que a vigilância, prevenção e controlo são fulcrais, mesmo que futuramente se desenvolvam novos antibióticos, pois será apenas uma questão de tempo até que a resistência a estes seja desenvolvida.

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Com o objetivo de sensibilizar e preparar para o risco sísmico e melhorar a qualidade de ensino da Sismologia e das Ciências da Terra em Portugal, Susana Custódio, Graça Silveira, Luís Matias e Catarina Matos desenvolveram um estudo sobre a educação para os sismos, adaptado à realidade de Portugal e a diferentes grupos etários e que foi capa de uma das edições deste ano da revista “Seismological Research Letters”.

O projeto RESISTIR coordenado por Ciências e pela Maxdata Software e cofinanciado pelo Portugal 2020 visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O “coração da cidade” foi invadido por uma “onda de ciência e tecnologia” em mais uma edição da Noite Europeia dos Investigadores. O tema deste ano foi a “Ciência no dia-a-dia”.

“Geography and major host evolutionary transitions shape the resource use of plant parasites” da autoria de Joaquín Calatayud, José Luis Hórreo, Jaime Madrigal-González, Alain Migeon, Miguel Á. Rodríguez, Sara Magalhães e Joaquín Horta salienta a necessidade de estudos mais globais em Ecologia.

Aos alunos deixo uma sugestão: aproveitarem as unidades curriculares para experimentarem as suas ideias e terem projetos de novas apostas tecnológicas (em Salvador, Brasil, no campus de Ondina da UFBA existe um enorme espaço, com equipamentos informáticos e professores, para que os alunos possam ser ajudados a experimentar ideias). E, com um portefólio de exemplos vem um passo seguinte: usarem pós-graduações (por exemplo, mestrados) para construírem protótipos que se vejam em feiras e exposições. As empresas vêm em seguida.

A estudante de doutoramento em Paleontologia do Departamento de Geologia de Ciências e a equipa multidisciplinar que assina “A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” preparam-se para apresentar os resultados deste artigo no próximo congresso anual da Society of Vertebrate Paleontology e que ocorrerá em outubro na cidade de Salt Lake City, nos Estados Unidos da América.

“A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” da autoria de Elisabete Malafaia, Pedro Mocho, Fernando Escaso e Francisco Ortega descreve um exemplar ainda juvenil de um dos grandes dinossáurios carnívoros do Jurássico, com cerca de 150-145 milhões de anos, e foi publicado este mês na revista “Historical Biology”.

"É curioso, constatar que todas as teorias da ciência não são sobre a forma, mas sim sobre a função. Isto é, são sobre como as coisas se desenvolvem e mudam. São acerca de processos."

A primeira entrega dos dados (data release) da missão Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA) ocorreu esta quarta-feira, 14 de setembro, quase três anos depois do seu lançamento e foi transmitida online pela ESA. De acordo com o comunicado de imprensa emitido por Ciências, o consórcio internacional inclui investigadores e engenheiros de quatro universidades portuguesas.

O Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências foi distinguido com o 2.º Prémio Nacional na Categoria de Promoção do Espírito de Empreendedorismo dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial, uma iniciativa da Comissão Europeia gerida em Portugal por IAPMEI — Agência para a Competitividade e Inovação, e cuja cerimónia de entrega dos prémios ocorreu no Museu do Oriente, em Lisboa, a 8 de setembro.

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A descoberta da localização precisa de uma espécie de GPS (Global Positioning System) no nosso cérebro (Moser e Moser, 2014), capaz de nos ajudar a responder a duas perguntas básicas “Onde estamos?” e “Como vamos até acolá?”, indispensáveis para a nossa vida normal, estimulou a discussão do tema computação espacial (ler a revista norte americana Communications Of the ACM, janeiro de 2016, páginas 72-81).

Joaquim Alves Gaspar, de 67 anos, investigador pós-doutoral do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, acaba de ser distinguido com uma Starting Grant do Conselho Europeu de Investigação, a primeira a ser atribuída a um membro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Em entrevista a Ciências apresenta o projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use” alvo desta distinção, no valor de 1,2 milhões de euros, bem como o homem que pretende causar um impacto significativo na História da Cartografia, demonstrando a eficácia das suas ferramentas e ajudando a criar uma nova geração de cientistas nesta área.

O Conselho Europeu de Investigação atribuiu uma Starting Grant, no valor de 1,2 milhões de euros, a Joaquim Alves Gaspar, membro integrado do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) e investigador principal do projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use”.

"No momento atual o alerta de potencial erupção ainda não terminou uma vez que a atividade sísmica se mantém acima dos valores normais", escreve José Madeira em mais uma crónica de viagem.

"Comunicar significa tornar comum. E o que queremos tornar comum? Ciência. Esse é o objetivo", escreve em artigo de opinião Manuel Leite Valença.

César Garcia, curador convidado do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, investigador do cE3c e antigo aluno de Ciências, é o autor de uma das fotografias premiadas, escolha do editor, no âmbito da 4.ª edição do BMC Ecology Image Competition, uma iniciativa da BioMed Central.

A equipa da UNDAC (United Nations Disaster Assessment and Coordination)/ERCC (European Response Coordination Centre) da Comissão Europeia (CE) tem feito avaliação dos planos de emergência existentes e suas lacunas ou melhoramentos necessários, bem como reuniões com os principais agentes intervenientes a nível local em caso de catástrofe ou emergência.

Cerca de 60 alunos da EB1 S. João de Brito,  Agrupamento de Escolas de Alvalade, visitaram em julho passado o Departamento de Biologia Animal de Ciências.

Desde a chegada da equipa UNDAC/ERCC a sismicidade tem-se mantido em níveis estáveis após dois dias iniciais em que se tinha tornado progressivamente mais superficial (1 km abaixo do nível do mar).

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Os vencedores do galardão desenvolveram o melhor projeto de Net Zero Energy House.

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