Crónicas em Ciências

Hi-Phi International Conference

Anfiteatro no C8 e paryicipantes do evento

Este primeiro encontro internacional de grande dimensão organizado pelo CIUHCT e pelo CFCUL em conjunto, reuniu 72 comunicações de investigadores oriundos de todo o mundo e quatro keynote speakers, durante dois intensos dias

Hi-Phi
J.L. Cordovil
João L. Cordovil
Imagem cedida por JLC

Ana Duarte Rodrigues
Ana Duarte Rodrigues
Imagem cedida por ADR

A Conferência Internacional Hi-Phi , organizada pelo Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa (CFCUL) e pelo Centro Interuniversitário de História da Ciência e da Tecnologia (CIUHCT), teve um sucesso muito para além do expectável e mostrou a vitalidade do diálogo entre a História e a Filosofia das Ciências.

O encontro surgiu da iniciativa de duas unidades de investigação – CFCUL e CIUHCT – com o objetivo de fomentar o diálogo e a cooperação entre as áreas de História das Ciências e Filosofia das Ciências, que embora sejam cientificamente distintas, são tantas vezes complementares na compreensão das ciências.

anfiteatro C8 com participantes do evento
Luis Carriço, diretor da Faculdade, esteve presente na sessão de abertura
Fonte Hi-Phi

Tratou-se do primeiro encontro internacional de grande dimensão organizado pelo CIUHCT e pelo CFCUL em conjunto, reunindo quatro keynote speakers e 72 comunicações de investigadores oriundos de todo o globo durante dois intensos dias. Na sessão de boas-vindas contámos com a presença do diretor e da vice-diretora para a investigação de Ciências.

Sob todas as dimensões o encontro Hi-Phi foi um sucesso muito para além do expectável, demonstrando uma vez mais a existência uma comunidade vibrante de historiadores e filósofos das ciências na nossa faculdade.

Fabrizio Baldassari apresentou a sua investigação sobre a vida das plantas no período pré-industrial, nomeadamente o que foi entendido ao longo do tempo sobre o significado de “estar vivo”, alma vegetativa, sensitiva ou racional, ou mesmo sobre a identidade das plantas face aos animais.

Jutta Schickore abordou as diferentes visões de filósofos, educadores e cientistas que discutiram as relações causa e efeito em contextos práticos como diversos quanto ao crescimento das plantas ou à construção de máquinas.

Stathis Psillos é um dos nomes fundamentais da Filosofia da Ciência, sendo atualmente professor na Universidade de Atenas (Grécia). Conjuntamente com o professor Stavros Ioannidis, da mesma universidade, apresentou o seu trabalho mais recente (Mechanisms in Science: Method or Metaphysics? (Cambridge U.P. 2022)) sobre a noção de mecanicismo, mostrando não só o percurso histórico desta noção central em ciência, como propondo uma nova caracterização.

Valeria Giardino, conceituada filósofa da matemática, atualmente investigadora CNRS/ Institut Jean Nicod (Paris), apresentou o trabalho que vem vindo a desenvolver sobre o papel e a importância da noção de prova diagramática no contexto da prática matemática, tanto no contexto atual, mas igualmente no contexto histórico.

Organizadores e participantes da iniciativa
Alguns dos historiadores e filósofos das ciências na nossa faculdade e não só
Fonte Hi-Ph

Perspectiva-se que tenha sido o primeiro de muitos outros encontros e atividades em conjunto de impacto internacional, que permitirão estimular o diálogo entre a História e a Filosofia das Ciências, na comunidade académica em geral e, em particular, no âmbito do Departamento de História e Filosofia das Ciências, único a nível nacional a conjugar estas áreas científicas. Estamos certos que esta nova dinâmica se repercutirá na formação mais rica dos futuros cientistas do nosso país.

Ana Duarte Rodrigues, coordenadora científica do CIUHCT e João L. Cordovil, coordenador científico do CFCUL
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Falta pouco para a Faculdade voltar a ser homenageada com a atribuição de mais duas insígnias de professores eméritos a dois dos seus docentes aposentados.

Zbigniew Kotowicz, investigador e membro integrado do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 67 anos, no dia 21 de setembro de 2017.

Ciências integra um consórcio europeu que vai receber do programa Horizon 2020 cinco milhões de euros para desenvolver, entre 2018 e 2021, a mais avançada tecnologia de espectrometria de massa.

Agora que terminaste o ensino secundário e estás prestes a iniciar esta nova etapa, vários vão ser os desafios pessoais e académicos que vais enfrentar.

O "MOONS Science Consortium Meeting" termina esta quarta-feira, dia 13 de setembro, após dois dias de reuniões. O encontro "à porta fechada" decorre no campus de Ciências e visa consolidar os casos científicos e discutir as estratégias de observação do espectrógrafo, cuja fase de construção arranca agora.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de setembro é com Sandra Crespo, assistente técnico do Departamento de Informática de Ciências.

Ciências preencheu 99,9% das suas vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, a taxa mais elevada desde que há registo.

No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

Maria de Deus Carvalho, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, faleceu aos 53 anos, no dia 5 de setembro de 2017.

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

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