Dictum et factum

Nuno Rato

Nuno Rato

ACI Ciências

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de junho é com Nuno Rato, coordenador do Gabinete de Orçamento e Prestação de Conta da Direção Financeira e Patrimonial de Ciências.

Quando era criança já sabia que profissão gostaria de ter no futuro?

Nuno Rato (NR) - Em miúdo gostava de ser veterinário ou investigador marítimo. Mas já gostava muito de números e fazer contas. Foi no 9.º ano de escolaridade que me apercebi que tinha maior interesse pelas áreas económica e financeira. Foi nessa altura que orientei os meus estudos nesse sentido.

Como surgiu a hipótese de trabalhar em Ciências?

NR - Estava a trabalhar na secção de contabilidade do Governo Civil de Lisboa, mas devido a falta de pessoal, comecei a estar ocupado a maior parte do tempo na emissão de passaportes. Esse tipo de trabalho não era de todo um desafio nem me dava a possibilidade de aprender coisas novas. Decidi que estava na hora de mudar. Enviei um pedido de mobilidade interna para a FCUL e para o ISCTE. A FCUL foi a primeira a responder, e cá estou eu.

Qual foi o 1.º emprego?

NR - Além de um estágio remunerado, o meu 1º emprego foi no departamento de análise de crédito pessoal de um banco.

Há quantos anos trabalha em Ciências?

NR - Há 12 anos. Comecei a trabalhar em Ciências no dia 1 de junho de 2005.

O que começou por fazer quando aqui chegou?

NR - Fui integrado na Divisão Financeira e Patrimonial, hoje a Direção Financeira e Patrimonial. Comecei por trabalhar nos Projetos, onde acompanhava a execução financeira de projetos, assegurando a prestação de contas às entidades financiadoras. Em novembro de 2007, deixei os projetos e passei por várias funções, entre outras, a gestão da conta corrente dos alunos, faturação das propinas, reconciliações bancárias, especialização de propinas e cobrança duvidosa de alunos, colaborar na elaboração da conta de gerência. Em 2013, deixei a faturação de propinas e o controlo da conta corrente de alunos e iniciei outras funções que desempenho hoje, que são assegurar o cumprimento dos procedimentos contabilísticos e orçamentais, promovendo a prevenção e deteção de erros e a prestação de contas com todos os procedimentos inerentes.

E agora como é o seu dia-a-dia?

NR - Continuo no mesmo serviço, com as mesmas funções, e mais recentemente com funções de coordenação do gabinete de orçamento e prestação de contas, ao qual compete elaborar o orçamento e assegurar a gestão orçamental, bem como executar a prestação de contas e efetuar os reportes obrigatórios.

O que é que mais gosta de fazer na unidade onde está inserido?

NR - Gosto do que faço… Mas posso destacar assegurar o cumprimento dos procedimentos contabilísticos e orçamentais, promovendo a prevenção e deteção de erros.

Há alguma coisa que não aprecia na sua rotina profissional?

NR - Nada em particular… A apontar, talvez o facto de ser sempre delicado dizer aos colegas quando se detetam registos contabilísticos que precisam de ser corrigidos.

Na sua opinião o melhor da Faculdade é…?

NR - O ambiente informal sustentado numa cultura formal de exigência e profissionalismo. As relações espontâneas entre os colaboradores, fazem com que a FCUL seja um local descontraído onde as pessoas se podem sentir mais satisfeitas e envolvidas, sem descurar o profissionalismo e a focalização na prossecução dos objetivos.

E o melhor da Administração Pública, o que é?

NR - Trabalhar em favor do interesse público e dos direitos e interesses de todos os cidadãos.

Se tivesse que escolher um adjetivo para se descrever, qual seria a palavra escolhida?

NR - Empenhado.

Porquê?

NR - Porque quando acredito naquilo que estou a fazer, ponho toda a minha energia na concretização desse objetivo.

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Páginas