Crónicas em Ciências

Cem anos de Engenharia Geográfica/Geoespacial

Satélite

Os atuais engenheiros geoespaciais têm capacidades nas áreas tradicionais da Geodesia, Cartografia, Topografia e Fotogrametria, mas também nas áreas da Programação, dos Sistemas de Informação Geográfica, do Processamento de Imagem e da Deteção Remota

Unsplash - SpaceX
Paula Redweik
Paula Redweik
Imagem cedida pela autora

A formação do engenheiro geógrafo no nosso país teve início na Ciências ULisboa em 1921. Celebra-se este ano, por consequência, o centenário da criação desse curso que, a par com outros países, se passou a designar mais recentemente por Engenharia Geoespacial.

O curso surgiu por incentivo do almirante Gago Coutinho, ele próprio um grande especialista e executante de trabalhos geodésicos e astronómicos. Todo o conhecimento especializado da área era então dominado por oficiais do exército e da marinha, pelas necessidades de cartografia e de orientação espacial inerentes à profissão, embora em alguns países europeus já houvesse formação superior em Geodesia desde meados do século XIX.

Modelo 3D do Observatório da Escola Politécnica
O Observatório Astronómico da Escola Politécnica, ‘sede’ da Engenharia Geográfica
Modelo 3D realizado por fotogrametria pelo aluno Jorge Santos

O curso surge oficialmente pelo decreto-lei nº7:314 de 15 de fevereiro de 1921 sob proposta ao Governo do Conselho da Ciências ULisboa, sugerida pelo professor Eduardo Ismael dos Santos Andrea, matemático, astrónomo e professor na Faculdade desde 1911. Desde então, muitas gerações de estudantes passaram pelo icónico Observatório Astronómico da Escola Politécnica onde eram ministradas, até ao ano 2000, aulas práticas de Astronomia Geodésica, em noites de céu descoberto, e de Topografia no frondoso Jardim Botânico. As tecnologias evoluíram e o curso foi-se adaptando às orientações dominantes e às exigências renovadas da profissão.

Os atuais engenheiros geoespaciais são multifacetados, com capacidades nas áreas tradicionais da Geodesia, Cartografia, Topografia e Fotogrametria, mas também nas áreas da Programação, dos Sistemas de Informação Geográfica, do Processamento de Imagem e da Deteção Remota, tirando partido das tecnologias mais recentes para cartografar com rigor a informação geoespacial da superfície da Terra. Com a Engenharia Geográfica/Geoespacial sabemos de onde vimos, para onde vamos, qual o melhor caminho e ainda o que vamos encontrar.

logotipo
Logotipo das comemorações

 

Paula Redweik, professora DEGGE Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Galopim de Carvalho, um dos geólogos mais famosos de Portugal, natural de Évora, com quase 85 anos, regressa à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa no próximo dia 27 de junho.

2016 está a ser um ano em cheio para alguns estudantes empreendedores e é essa a essência de que é feita a Júnior Empresa Ciências, que está agora a dar os primeiros passos.

Crónica de Fernando Barriga e Sofia Martins, investigadores do IDL Ciências, em missão oceanográfica no Atlântico - TAG hydrothermal field.

Em Londres, junto a St. Pancras´s International, está próximo de nascer um polo que agrupa a Google (e a DeepMind), o Francis Crick Institute, o Alan Turing Institute e a British Library (…) O arquiteto visa promover interações com serendipidade entre investigadores de terrenos divergentes.

Crónica de Fernando Barriga e Sofia Martins, investigadores do IDL Ciências, em missão oceanográfica no Atlântico - TAG hydrothermal field.

Inês Andrade

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O sexto Dictum et factum é com Inês Andrade, assistente técnico do Departamento de Biologia Animal de Ciências.

Um estudo publicado na revista internacional de conservação Oryx indica que a legislação e a proteção nas praias são insuficientes para travar a captura e o consumo ilegal de tartarugas marinhas em Cabo Verde.

Crónica de Fernando Barriga e Sofia Martins, investigadores do IDL- Ciências, em missão oceanográfica no Atlântico - TAG hydrothermal field.

A missão oceanográfica M127 iniciada a 25 de maio, em Bridgetown, Barbados, acontece a bordo do navio oceanográfico alemão RV METEOR e deverá terminar a 28 de junho de 2016, em Ponta Delgada.

José Guerreiro, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e coordenador da MARE STARTUP e Sónia Ribeiro, professora da Universidade Católica Portuguesa, apresentam o programa de apoio ao empreendedorismo na área do mar durante a Oceans Business Week.

InovCarbon, Janus e o BreatheBio são os vencedores da segunda edição da Call for Projects do ScienceIN2Business.

Nos últimos anos a saída de quadros superiores seniores e de cientistas de Portugal acompanhou uma grande vaga de emigração, sobretudo para a Europa.

O tema deste ano é “A ciência não é só dos cientistas”.

Se a última Noite de Ciências foi dedicada ao Trânsito de Mercúrio e ao sistema solar, em maio é a vez do bosão de Higgs ganhar destaque.

Alunos da Faculdade agitam no ar fitas de fim de curso

A Alameda da Universidade de Lisboa voltou a encher-se de finalistas de Ciências e de tantas outras faculdades e universidades. Este ano a cerimónia ocorreu no dia 21 de maio de 2016. Para alguns este é um acontecimento especial - é que "há momentos que marcam a vida", por isso mesmo merecem ser recordados.

“A poor international standard for trap selectivity threatens carnivore conservation” - um estudo publicado online a 2 de maio de 2016 na revista “Biodiversity and Conservation” - revela falhas graves nas normas que regulam a legalidade de armadilhas para captura de carnívoros.

A 2.º edição da Escola de Verão de Energia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acontece entre 27 de junho e 1 de julho de 2016. As candidaturas já abriram e terminam a 31 de maio.

Recentemente, a Google anunciou o SmartReply para diminuirmos a carga que muitos de nós têm com o serviço de correio (emails), as dezenas de mensagens que se vão acumulando enquanto as horas passam. Quem está interessado nesta facilidade? É segura, não invasiva, e quem ganha no fim?

Estão prestes a ser divulgados pela Reitoria da Universidade de Lisboa os resultados do inquérito à empregabilidade dos estudantes da Universidade. Estes indicadores passarão a ter cada vez mais importância, seja ao nível da Universidade como das políticas públicas. O tema da empregabilidade passa pois a ser crítico, e a Jobshop anual um instrumento prioritário para a acção de Ciências.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O quinto Dictum et factum é com Andreia Rezende, técnica superior do Gabinete Jurídico de Ciências.

Trinta e três pessoas submeteram até ao final do passado mês de março mais de 200 fotografias no âmbito do Concurso de Fotografia de Ciências 2016. Durante o Dia de Ciências – a 19 de abril de 2016 – foram atribuídos os prémios e as menções honrosas às melhores imagens do concurso.

Um grupo de investigadores do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, da Osaka Prefecture University (OPU), no Japão, do Rutherford Appleton Laboratory, no Reino Unido e de duas instituições francesas - o Institut de Chimie de Clermont-Ferrande e o CNRS - sintetizou um novo nanomaterial considerado como catalisador verde de nova geração. 

O Dia de Ciências 2016 foi celebrado no dia do aniversário da Faculdade – 19 de abril – e juntou, como em anos anteriores, alunos, professores, investigadores, outros funcionários desta faculdade, seus familiares e amigos.

António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências, participa na cerimónia “CPLP 20 anos - A Diversidade Cultural que Nos Une”, cujo objetivo é comemorar o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, celebrado a 5 de maio de 2016, no Palácio Conde de Penafiel, em Lisboa.

Diz-se que nem sempre pensamos por linhas direitas, quase sempre seguimos por curvas, em ziguezagues, corrigindo o que estava confuso, unindo e simplificando, recorrendo a imagens e metáforas, para ajudar os outros a capturarem a essência das coisas.

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