Opinião

4.º Dia Aberto de Produtores

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Mercado de Santa Clara

O 4.º Dia Aberto de Produtores aconteceu no passado dia 19 de março, no Mercado de Santa Clara, na Graça, em Lisboa

Leonor Rodrigues, Caravana AgroEcológica, Mite2, cE3c Ciências ULisboa
mercado de santa clara
A sustentabilidade económica e escalabilidade das produções agroecológicas foram o tema do 4.º Dia Aberto de Produtores
Fonte Leonor Rodrigues, Caravana AgroEcológica, Mite2, cE3c Ciências ULisboa

Esta iniciativa realizada em parceira pela Caravana AgroEcológica (CA), um projeto participativo do grupo de investigação MITE2 do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais, polo da Faculdade, pela Escola Profissional de Hotelaria e Turismo de Lisboa (EPHTL) e pelo chef António Alexandre consiste na mostra de produtos de um conjunto de produtores cujas práticas são sustentáveis; seguida de uma prova de produtos (trazidos pelos produtores), confecionados pelo chef António Alexandre com o apoio de alunos da EPHTL; e acompanhada por uma conversa aberta sobre temas relacionados com a Agroecologia entre os participantes. O 4.º Dia Aberto de Produtores aconteceu no passado dia 19 de março, no Mercado de Santa Clara, na Graça, em Lisboa.

Os Dias Abertos de Produtores pretendem aproximar consumidores e produtores. Neste 4.º Dia Aberto de Produtores debatemos a sustentabilidade económica e escalabilidade das produções agroecológicas.

Os produtores concordam que o problema é real: é ainda muito difícil atingir a sustentabilidade económica da agricultura que não seja intensiva e apenas de mercado. Para Jorge Cancela, da Landscape Farm, para além desta agricultura existe a agricultura dos afetos - a horta que nos alimenta, mas que não produz para venda - e a do abandono. Tentar aproximar o mercado dos afetos sem cair no abandono não é tarefa fácil.

O papel do consumidor no apoio aos produtores agroecológicos é importante e pode ser reforçado através, por exemplo, de Associações para a Manutenção de um Consumo de Proximidade (AMAP) onde os consumidores partilham os riscos e os benefícios com os produtores, salienta Cátia Melo, da AMAP Maravilha.

Para dar a conhecer a sua produção aos consumidores, Rodolfo Pereira, da Papafigos.Bio, organiza Dias Abertos na sua quinta.

O produtor José Encarnação, da Quinta dos Medronheiros, salienta que a composição dos alimentos de cada estação adequa-se frequentemente às nossas necessidades: os citrinos, as couves e os brócolos dão-nos vitamina C no inverno; o tomate e o agrião dão-nos vitamina A no verão.

O chef António Alexandre corrobora a responsabilidade dos consumidores, salientando os benefícios para a saúde e o ambiente dos produtos agroecológicos.

A viabilidade das produções passa também pela diversificação: Hélia Machado e Marta Carrasco, ambas da Companhia das Lezírias e Márcia Pinto, da Salina Greens apostam na transformação de produtos (frutas e legumes desidratados e vinho). Ana Rita Lemos, da Quinta da Salema, tem nas suas galinhas um fertilizante natural para a sua produção. Para estes produtores os resíduos são recursos, não são desperdício.

Confirmamos na conversa aberta com os produtores que a sustentabilidade económica e escalabilidade dos sistemas agroecológicos é um objetivo difícil de atingir, mas sem dúvida necessário, e que todos nós temos um papel a cumprir: consumidores e produtores.

Inês Costa Pereira, equipa da Caravana AgroEcológica
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Antes de se aposentar em 2014 a Ana Monteiro trabalhou na Biblioteca da FCUL durante alguns anos. Ontem, dia 15 de dezembro, faleceu.

Teve lugar a 27 de outubro no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa (ULisboa) o lançamento oficial do Colégio de Química, o primeiro colégio da ULisboa aprovado na área das Ciências Exatas.

O aumento da temperatura da água leva anfíbios omnívoros a adotar uma dieta mais herbívora. De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Climáticas, “esta é a primeira vez que é estudada em vertebrados a assimilação de dietas mais ou menos ricas em proteínas em função da temperatura”.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O último Dictum et factum de 2016 é com Paulo Silva, técnico superior do Departamento de Física de Ciências.

O QTLeap—Quality Translation by Deep Language Engineering Approaches chega ao fim, mas a investigação em tradução automática continua. Leia a curta entrevista com António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências e coordenador deste projeto, iniciado em novembro de 2013.

“A Onda da Nazaré: um estímulo para a aprendizagem” é financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants) e explica de forma simples e recorrendo a curtas animações os processos associados à existência da maior onda surfada em todo o mundo. 

O curso de Química Tecnológica celebra em 2017 os 35 anos da saída dos seus primeiros licenciados pelo que as próximas “Jornadas QT” realçarão esta efeméride.

Nos últimos anos da troika (2011-2015), a importância da Filosofia foi bastante apreciada, em particular a nível internacional. Este período não foi bom para Portugal, sobretudo porque os jovens licenciados foram colocados de lado e sem trabalho, os sem emprego (ou bolsa), os precários (com vencimento à hora de ocupação, os temporários, sem férias, direitos de saúde...), e os que estavam a mais (e, forçados a emigrar) juntaram a sua indignação e protestaram. Nem sempre com resultados bem visíveis e de pressão real sobre o poder.

A União Europeia das Geociências atribui anualmente um prémio que reconhece atividade científica de exceção a nível mundial, realizada por cientistas desta área na fase inicial da carreira. Este galardão foi atribuído pela primeira vez a um investigador a trabalhar em Portugal. João Duarte é investigador do Instituto Dom Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e recebeu este prémio pelo seu trabalho na área da Geologia Marinha e Tectónica, bem como pela sua atividade na área da divulgação científica. 

Nos próximos cinco anos, Sara Magalhães vai explorar um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro-aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate, no âmbito do projeto “COMPCON - Competição sob construção do nicho”, com início previsto para maio de 2017 e desenvolvido em colaboração com investigadores da Universidade de Montpellier, em França.

Aplicações médicas e industriais a partir de organismos que produzem bioadesivos... Sim, é possível. No âmbito de uma Ação COST, a Rede Europeia de Especialistas em Bioadesão, trabalha para criar novos produtos.

O tempo tem demonstrado ser possível avançar na criação de mais e melhores condições de equidade para os alunos com Necessidades Educativas Especiais. Mas este é um desafio permanente para as instituições de ensino, como também o é para cada um de nós e a cada momento, num permanente processo de implicação pessoal em prol de algo que tanto prezamos: a igualdade de oportunidades.

Num desporto o treino é comum e faz parte de um plano para conseguir os melhores resultados, estimulando as capacidades físicas a superarem os desempenhos. Mas, também se podem treinar as mentes para fazer ciência.

O dia-a-dia de Luis Filipe Lages Martins divide-se entre a atividade de investigação em Metrologia com aplicação na Engenharia Civil e a gestão laboratorial da Unidade de Metrologia Aplicada do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil. O primeiro estudante a obter o grau de doutor em Engenharia Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa nasceu em Lisboa e aos 34 anos acaba de ser distinguido com o Prémio Inovação em Metrologia.

Luís Filipe Lages Martins, bolseiro de pós-doutoramento do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil, é o vencedor da 1.ª edição do Prémio Inovação em Metrologia da Sociedade Portuguesa de Metrologia (SPMet).

Em parceria com a Universidade de Lisboa e outras instituições que lecionam o curso de Química, a Sociedade Portuguesa de Química atribui prémios de mérito aos alunos com melhores resultados alcançados nesta área científica.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O 11.º Dictum et factum é com Aurora Sardinha, assistente técnica do Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências.

Já só faltam dois eventos para a digressão Ignite IAstro terminar. Amanhã acontece um deles, na Covilhã, o último irá ocorrer na Guarda, a 3 de dezembro.

Onde estou? Para onde vou? As células do lugar ajudam-nos a cartografar (guiar) as nossas viagens no mundo, e constituem uma espécie de andaime espaço/temporal/cerebral que suporta a memória autobiográfica. Como o cérebro computa? Não é com Java, mas com um outro tipo de linguagem ainda a descobrir. O caminho para a compreensão dos códigos neuronais da cognição está aberto, e o desafio está lançado simultaneamente à Biologia, à Ciência da Computação e à Filosofia.

capa do livro

A banda desenhada "Reportagem Especial - Adaptação às Alterações Climáticas em Portugal" é lançada em Ciências esta segunda-feira, 7 de novembro de 2016, pelas 17h00, no auditório da Fundação da Faculdade, sito edifício C1, piso 3.

A ciência contemporânea enfrenta um conjunto de novos desafios que podem limitar a sua legitimidade, o seu valor e alcance. Estas notas abordam alguns destes riscos tentando apontar possíveis caminhos para os ultrapassar.

O ESPRESSO vai permitir descobrir planetas semelhantes à Terra, estudar a variabilidade das constantes fundamentais da Física e será essencial para complementar os dados da missão espacial PLATO.

Faleceu recentemente, com 95 anos, Ricardo Augusto Quadrado. Foi um professor de Cristalografia e Mineralogia da FCUL, e da Universidade da Madeira, extremamente marcante para quantos tiveram o privilégio de com ele privar. 

“Ainda há muito para fazer”, responde Nuno Araújo, quando questionado quanto ao futuro desta investigação, que dá um passo significativo num dos maiores desafios da Física da Matéria Condensada e que diz respeito ao desenvolvimento de técnicas experimentais, económicas e eficazes, capazes de sintetizar as estruturas desejadas de forma espontânea.

“O mergulho científico não se reduz à Biologia (…). Se estás interessado em fazer mergulho científico, esta é uma ótima oportunidade para dares os primeiros passos”, esta é a mensagem em jeito de convite do Núcleo de Mergulho Científico de Ciências ULisboa para alunos, professores, investigadores e outros funcionários de Ciências.

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