Dictum et factum

Ricardo Ferreira

Ricardo Ferreira

GCIC Ciências

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O quarto Dictum et factum é com Ricardo Ferreira, bolseiro da Segurança do Trabalho.

Quando era criança já sabia que profissão gostaria de ter no futuro?

Ricardo Ferreira (RF) - A pergunta “o que queres ser quando fores grande?” encontra-se facilmente na infância e memória de qualquer criança. No meu caso a resposta e o sentido do meu futuro profissional começou a ficar muito evidente quando tinha 6/7 anos e ao invés de ir brincar como habitualmente, a minha atenção foi completamente desviada para umas obras de construção de uma parede que decorria em casa da minha avó. O fascínio pela construção, pelos materiais que estavam a ser utilizados e tudo o que estava envolvido naquela atividade despertou-me interesse. Nasceu ali, naquele dia, a vontade de estudar Engenharia Civil.

Como surgiu a hipótese de trabalhar em Ciências?

RF - Inicialmente comecei por trabalhar nos Serviços Partilhados da Universidade de Lisboa em 2012, na área da Sustentabilidade, contudo o nosso local de trabalho situava-se nas instalações do C4, aqui em Ciências. Desde essa altura que existiu sempre um bom relacionamento com Ciências, sendo que no ano passado surgiu a possibilidade de entrar para Ciências, através de uma bolsa, ingressando na área da Segurança do Trabalho, liderada por Júlia Alves.

Qual foi o 1.º emprego?

RF - O meu 1.º emprego, no verão de 2009, surgiu com a oportunidade de integrar um pequeno gabinete de projeto, liderado por um engenheiro civil sénior. O foco do nosso trabalho consistia em realizar projetos de térmica e certificação energética.

Há quantos anos trabalha em Ciências?

RF - Apesar de estar integrado nesta equipa há apenas um ano, já colaboro com Ciências, ainda que indiretamente em alguns projetos pontuais, desde 2012.

O que começou por fazer quando aqui chegou?

RF - O desafio que me foi lançado estava relacionado com a segurança contra incêndio em edifícios, de forma genérica o mais importante residia na preparação do plano de segurança, na elaboração das plantas de emergência de todos os edifícios que constituem Ciências, na realização de simulacros (já realizados no C8 e C2) e no levantamento de equipamentos existentes e em falta.

E agora como é o seu dia-a-dia?

RF - As atividades que realizo no meu dia-a-dia estão obviamente ligadas ao desafio que me foi proposto inicialmente, no âmbito da segurança contra incêndio, tentando ir mais além e procurando apostar numa forma de atuação preventiva (por exemplo verificação de extintores e caminhos de evacuação) e corretiva (na presença de algum alarme de incêndio, verificar a sua origem e proceder à sua normalização) e paralelamente, tendo como base a constante adaptação do plano de segurança.

O que é que mais gosta de fazer na unidade onde está inserido?

RF - Além de querer fazer respeitar a legislação em vigor, no âmbito da segurança contra incêndio em edifícios, gosto de sensibilizar as pessoas para a sua extrema importância, pois face a uma situação adversa a capacidade de resposta positiva está diretamente ligada ao nível de conhecimento prévio de como agir e se comportar.

Há alguma coisa que não aprecia na sua rotina profissional?

RF - Neste momento, aquilo que não aprecio são as restrições orçamentais decorrentes da conjuntura atual que consequentemente impactam e nem sempre possibilitam, pelos custos financeiros associados, no que além de necessário, se revê obrigatório ser implementado.

Na sua opinião o melhor da Faculdade é…?

RF - A acessibilidade e a facilidade de comunicação com os elementos da Direção permitem desbloquear e resolver grande parte das questões diárias de uma forma eficiente.

E o melhor da Administração Pública, o que é?

RF - Podermos prestar o verdadeiro serviço público, ajudando a comunidade, neste caso a comunidade académica, com o melhor das nossas capacidades e possibilidades, no meu caso garantindo as melhor condições de segurança para os utilizadores de Ciências.

Se tivesse que escolher um adjetivo para o descrever, qual seria a palavra escolhida?

RF - Dedicado.

Porquê?

RF - Quando se almejam resultados e sucesso profissional temos de contribuir e trabalhar para que tal aconteça, sendo que no meu ponto de vista a dedicação a par da superação são características essenciais para o crescimento profissional mas também pessoal.

 

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Floresta Laurissilva

Estudo de fósseis revela a extinção de uma árvore da família do chá que se encontrava presente há 1,3 milhões de anos na ilha da Madeira. Carlos A. Góis-Marques, aluno de doutoramento em Geologia, é um dos autores desta investigação.

Janela triangular

É o mecanismo mimético que nos permite interatuar uns com os outros, compreender os sentimentos dos amigos, e viver a compaixão e a empatia”, in Campus com Helder Coelho.

Livro aberto

Ao todo estão previstas sete sessões, com pelo menos um orador convidado. Em cada uma delas Dinis Pestana falará sobre livros que estejam relacionados com o tema em análise. O objetivo é conquistar leitores, sobretudo entre os estudantes universitários.

“Aceitar que por vezes se falha, que podemos não ter a aprovação dos outros e aceitar as consequências das tomadas de decisão, pode inicialmente ser mais desconfortável, mas acarreta consigo uma maior sensação de responsabilidade e liberdade na vida”, escreve na rubrica habitual a psicóloga do GAPsi, Andreia Santos.

Vista aérea da zona de cultivo no PermaLab, no campus de Ciências ULisboa

O primeiro estudo científico desenvolvido no PermaLab – um laboratório vivo de permacultura, situado no campus de Ciências ULisboa, será publicado no volume 212 da edição de março de 2019 do Journal of Cleaner Production, reforçando dessa forma a importância dos laboratórios vivos no contexto universitário.

“O desenvolvimento de uma missão astronómica espacial é uma aventura demorada, que, nos casos mais complexos, pode demorar mais de duas décadas. Com o Athena estamos envolvidos neste processo desde os primeiros passos, tendo ajudado a construir a proposta ‘vencedora’”, conta José Afonso, que lidera a participação portuguesa na missão Athena, prevista para 2031.

Projeto de Sismologia nas Escolas do Instituto Dom Luiz

Guilherme Weishar apresenta-nos o projeto de Sismologia nas Escolas do Instituto Dom Luiz e que tem uma componente de citizen science.

Wani na Indonésia

Objetivo da missão dos investigadores do IDL Ciências ULisboa e do IPMA?! Melhorar a caracterização do tsunami de 28 de setembro de 2018, de modo a desenvolver técnicas e programas de mitigação destes fenómenos naturais.

Ricardo Honório

Cernorium é o canal YouTube de Ricardo Honório, aluno do mestrado integrado em Engenharia Física de Ciências ULisboa. O projeto tem já disponível o primeiro episódio e é a “concretização de uma ideia antiga que procura aliar a paixão pela Física com algum humor.

Galeria da fauna marinha (maioria tropical), anos 1950/1960

Evocações sobre Entomologia no Museu Bocage e na Faculdade, pelo professor, cientista José Alberto Quartau. Versão abreviada da alocução proferida aquando do 35.º aniversário do Departamento de Biologia Animal de Ciências ULisboa, em 5 de junho de 2018.

Francisco Saldanha da Gama

Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com Francisco Saldanha da Gama, professor do Departamento de Estatística e Investigação Operacional e investigador do Centro de Matemática, Aplicações Fundamentais e Investigação Operacional de Ciências ULisboa, e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia do site da Faculdade.

Lisboa

Ciências é uma das cinco instituições da ULisboa que integra o projeto ALHTOUR.

 Conselho Diretivo da ELRA

António Branco, professor do DI Ciências ULisboa, é o novo presidente da ELRA-European Language Resources Association, a principal associação científica europeia para o processamento da linguagem natural e uma das mais importantes associações a nível mundial nesta subárea da Inteligência Artificial.

Robô e criança

"Revendo as discussões nos últimos anos sobre a Inteligência Artificial (IA), a ideia da superinteligência (super-homem) e da frieza dos comportamentos dos agentes artificiais, quando comparados com os seres humanos, concluímos que o medo à IA só será ultrapassado com uma nova postura da IA, virada para a enfâse nos benefícios", escreve Helder Coelho, professor do DI Ciências ULisboa.

Raúl Ferreira

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências ULisboa? O Dictum et factum de dezembro é com Raúl Ferreira, assistente operacional da Oficina Gráfica da Área de Serviços Técnicos de Ciências ULisboa.

Às vezes é mesmo preciso “sair da cabeça e dar ouvidos ao corpo”

“Às vezes é mesmo preciso 'sair da cabeça e dar ouvidos ao corpo'. Dar atenção aos sinais físicos e às sensações”, escreve na rubrica habitual a psicóloga do GAPsi, Andreia Santos.

Soraia Pereira

Leia a entrevista com Soraia Pereira, vencedora do Prémio SPE2018 e que descobriu o interesse pela Estatística no último ano da licenciatura em Matemática.

Matemática

O novo livro de Jorge Buescu, professor do Departamento de Matemática de Ciências ULisboa é apresentado ao público em dezembro. Leia a entrevista com o matemático e escritor que através da Matemática "rasga horizontes e abre novos mundos a mentes sequiosas".

Logotipo

"Até agora, os cientistas cidadãos das comunidades GROW implementaram/instalaram 2.000 sensores com o intuito de avaliar a humidade, temperatura e radiação solar do solo nos diferentes GROW Places. No próximo ano deverão ser implementados cerca de 10.000 sensores. Este é considerado o maior levantamento de dados de diversas propriedades do solo na Europa, realizado por cidadãos", escreve em artigo de opinião Gil Penha-Lopes, investigador do DBV Ciências ULisboa e cE3c.

Livros

O projeto “NitroPortugal -Strengthening Portuguese research and innovation capacities in the field of excess reactive nitroge” promove livro infantil “A história do azoto, bom em pequenino e mau em grande”.

Adrià López Baucells

A British Ecological Society anunciou esta sexta-feira, dia 30 de novembro, os vencedores do concurso anual de fotografia Capturing Ecology. Entre as várias fotografias premiadas encontram-se as de Adrià López Baucells, estudante do programa doutoral Biodiversidade, Genética e Evolução e investigador do polo de Ciências ULisboa do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

Ilustração de um buraco negro ativo no centro de uma galáxia

Cientistas portugueses estiveram envolvidos na primeira medição espacial do redemoinho de massa que orbita um buraco negro de centenas de milhões de massas solares.

C6

Soraia Pereira, investigadora do Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa e antiga aluna de Ciências ULisboa, vence Prémio Sociedade Portuguesa de Estatística 2018.

Representação esquemática da bicamada fosfolipídica da membrana e da sua alteração, após ação do antibiótico (à esquerda) e visualização da membrana danificada por ação de uma dose inferior à concentração mínima letal (à direita)

Uma equipa liderada por Ciências ULisboa descobriu antibióticos derivados de açúcares, que matam células de espécies de Bacillus spp, incluindo Bacillus anthracis, um micróbio causador da doença antrax, que ataca animais e seres humanos e é um agente de bioterrorismo.

Mar

No Dia Nacional do Mar trazemos à memória os 20 anos da EXPO’98 e da Ponte Vasco da Gama e a reabilitação daquela área, na qual participaram vários professores de Ciências ULisboa e investigadores do extinto Instituto de Oceanografia, atual MARE.

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