Opinião

Terra Mater Olisiponensis

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A equipa realizou a compilação dos elementos disponíveis sobre a natureza e génese dos litótipos que ocorrem na região de Lisboa

Lisboa Romana
Geológos
Ana Maria Costa, Andrés Currás, Carlos Neto de Carvalho, Carlos Marques da Silva, Jacinta Bugalhão, Maria da Conceição Freitas, Maria do Rosário Carvalho e Mário Cachão
Imagens cedidas pelos autores

A participação no Projeto Lisboa Romana (Felicitas Iulia Olisipo) vem na sequência de vários anos de colaboração entre os geólogos da Ciências ULisboa e várias equipas de arqueólogos que têm por missão o estudo e a salvaguarda do património arqueológico que ocorre durante as escavações associadas a várias obras na região de Lisboa.

No presente caso a equipa realizou a compilação dos elementos disponíveis sobre a natureza e génese dos litótipos que ocorrem na região de Lisboa.

Os textos produzidos fizeram parte do volume “O Território e a Memória”, editado com o apoio da Câmara de Lisboa, constituindo a Parte I (Terra Mater Olisiponensis), subdividida em três unidades principais: 1) Uma cidade com os pés bem assentes na terra; 2) O mar de Olisipo: e 3) As riquezas da Ager Olisiponensis.

Na primeira destas unidades foram caracterizadas e interpretadas as principais formações rochosas, a geodiversidade de Olisipo, e sua relação com a topografia da cidade e com a natureza dos solos disponíveis para agricultura.

Na segunda é feita uma breve descrição da natureza e interpretação da evolução do amplo estuário do Tejo sobranceiro à cidade.

Na terceira, a explicação dos recursos naturais geológicos, metálicos (e.g. ouro) e não metálicos (e.g. granadas, rochas ornamentais, água) disponíveis aos seus habitantes, a partir do eixo viário do rio Tejo.

Mapa

Scrita manent. O que se escreve, fica, permanece.
Assista à reportagem da SIC Notícias sobre a Lisboa Romana que reúne 400 espaços arqueológicos da Olisipo e dá a conhecer histórias surpreendentes.

Nota da redação:
A participação no Projeto Lisboa Romana (Felicitas Iulia Olisipo) da equipa pluridisciplinar coordenada por Mário Cachão e Maria da Conceição Freitas, professores do Departamento de Geologia da Ciências ULisboa, decorreu em colaboração com colegas do Instituto Dom Luiz, do Centro de Arqueologia da FLUL (UNIARQ), do Geopark Naturtejo, a Direcção-Geral do Património Cultural / UNIARQ, do LARC e CIBIO/InBIO e do Instituto de Ciencias do Patrimonio CSIC, em Santiago de Compostela, Espanha.

Mário Cachão, Departamento de Geologia Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Quando falamos de um mecanismo o que queremos dizer de facto?

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Antes de se aposentar em 2014 a Ana Monteiro trabalhou na Biblioteca da FCUL durante alguns anos. Ontem, dia 15 de dezembro, faleceu.

Teve lugar a 27 de outubro no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa (ULisboa) o lançamento oficial do Colégio de Química, o primeiro colégio da ULisboa aprovado na área das Ciências Exatas.

O aumento da temperatura da água leva anfíbios omnívoros a adotar uma dieta mais herbívora. De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Climáticas, “esta é a primeira vez que é estudada em vertebrados a assimilação de dietas mais ou menos ricas em proteínas em função da temperatura”.

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