Nevaro ganha bronze na China

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 2.ª edição do prémio “Internet +” de inovação e empreendedorismo da China e países de língua portuguesa para estudantes universitários

Francisca Canais e Rita Maçorano, cofundadoras da Nevaro, viajaram até à China e participaram no concurso ganhando o prémio de bronze

Internet+

Futuramente a Nevaro pretende apresentar produtos que visem outros distúrbios de ansiedade, como o distúrbio compulsivo obsessivo e o stress pós-traumático; assim como para doenças neurológicas, como o autismo e o parkinson, por isso a equipa está à procura de novos colaboradores, nomeadamente estudantes que possam desenvolver projetos inseridos em teses de mestrado ou doutoramento. Se tem interesse por estas temáticas envie email - team@nevaro.tech - para a equipa.

A Nevaro, uma proto-company da Ciências ULisboa, fundada por Francisca Canais e Rita Maçorano, duas alunas do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica (MIEBB), e por Hugo Ferreira, professor do Departamento de Física e investigador do Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica da Faculdade, participou na 2.ª edição do prémio “Internet +” de inovação e empreendedorismo da China e países de língua portuguesa para estudantes universitários, ganhando no final do concurso o prémio de bronze.

Tudo aconteceu no passado mês de outubro. As cofundadoras viajaram até à China, onde participaram neste concurso, tal como anunciado no blog do Tec Labs – Centro de Inovação da Faculdade onde está sediada a proto-company.

“Após vários momentos de pitch e apresentação do projeto, a NEVARO foi selecionada para a final do concurso, que decorreu na ‘Macao International Trade and Investment Fair’, onde recebeu o prémio de bronze! Este prémio é bastante importante para a proto-company, visto que foi uma ótima validação do interesse do mercado asiático nas soluções desenvolvidas, para além do reconhecimento do percurso e trabalho desenvolvidos até ao momento.”
Francisca Canais e Rita Maçorano

O primeiro produto da NEVARO, em fase de testes piloto, consiste numa ferramenta de complemento aos métodos convencionais de psicologia para tratamento de fobias. Especificamente, o intuito é que os psicólogos tenham ao seu dispor um método de dessensibilização fóbica que permita uma exposição gradual e controlada, com uma avaliação objetiva da ansiedade do paciente, colmatando assim as limitações dos métodos convencionais.

A NEVARO irá participar no programa de aceleração Protechting 4.0. O objetivo da Nevaro é ter oportunidade de realizar testes piloto com o grupo Luz Saúde e com a seguradora Fidelidade. Para além disso, beneficiará ainda de incubação na Beta-i, acesso à rede de mentores da organização, possibilidade de ter acesso a um roadshow internacional e cash prize.

“O paciente é exposto ao ambiente ou objeto que lhe causa ansiedade/medo, através de jogos de realidade virtual/aumentada que são diretamente controlados por biofeedback. Isto é, o nível de exposição no jogo aos triggers da ansiedade varia consoante os sinais fisiológicos do paciente (os seus sinais cerebrais e batimento cardíaco). Entre sessões na clínica ou no hospital, o paciente pode ainda utilizar a ferramenta, em formato app, em casa, sendo monitorizado remotamente pelo psicólogo”, explicam Francisca Canais e Rita Maçorano.

ACI Ciências ULisboa
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Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

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A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

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Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

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Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

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Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

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