Ambiente

Investigadores de CIÊNCIAS apoiam dia internacional de espécie de fitoplâncton que captura CO2

Catarina Guerreiro e Mário Cachão

Catarina Guerreiro e Mário Cachão com réplicas de cocolitóforos

DCI-CIÊNCIAS

Quatro laboratórios europeus acabam de propor 10 de outubro como o Dia Internacional do Cocolitóforo. A iniciativa do novo dia internacional, que tem vindo a decorrer nas redes sociais com propósitos ambientais bem definidos, junta investigadores do Centro de Ciências do Mar e Ambiente (MARE), do Instituto Ruđer Bošković, da Croácia, do Centro Lyell, da Escócia, e do Centro de Investigação da Noruega NORCE.

“Esta campanha que estamos a lançar agora pretende alertar para a importância ecológica e biogeoquímica dos cocolitóforos. Esta espécie de microrganismos funciona como um indicador ambiental da saúde dos oceanos”, explica Catarina Guerreiro, investigadora do Centro de Ciências do Mar e Ambiente (MARE), docente do Departamento de Biologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS), e colaboradora do Instituto Dom Luiz (IDL). “Também temos como objetivo sensibilizar e gerar maior disponibilidade de governos e entidades financiadoras de atividades científicas para a importância de estudar os ecossistemas marinhos pelágicos, e em particular esta espécie de fitoplâncton calcificante”, acrescenta a investigadora.

Catarina Guerreiro juntou-se à causa da constituição do Dia Internacional do Cocolitóforo como investigadora do MARE, mas é nas instalações do Instituto Dom Luiz (IDL) que tem tirado partido dos instrumentos que permitem conhecer melhor estes micro-organismos de curioso nome. Segundo a investigadora, é comum estes micro-organismos, pertencentes ao grupo do fitoplâncton marinho, atraírem a atenção e o estudo dos geólogos, devido às suas carapaças de carbonato de cálcio. E isto porque, quando os nanométricos organismos morrem, as carapaças que os envolvem afundam ao longo da coluna de água oceânica, e acabam por depositar-se no fundo dos mares, onde passam a funcionar como testemunhos micropaleontológicos da evolução dos oceanos que ocorreram nos últimos 220 milhões de anos.

Apesar desta mais-valia para o estudo geológico, Catarina Guerreiro não se desvia da mensagem ambiental enquanto prioridade estratégica para o Dia Internacional do Cocolitóforo. “O aumento dos gases de estufa na atmosfera intensifica o aquecimento climático. Quanto mais os oceanos absorvem o dióxido de carbono (CO2) e calor da atmosfera, maior a tendência para o aumento da temperatura e de acidificação das águas marinhas. Este processo compromete a sobrevivência dos ecossistemas marinhos, em partículas de organismos calcificantes como os cocolitóforos”, explica Catarina Guerreiro, para logo apontar para o detalhe: “Sendo que os cocolitóforos, além de fundamentais para a produção de oxigénio e na fixação de dióxido de carbono através da fotossíntese, têm um papel único na regulação do ciclo do carbono marinho”.

Cocolitóforo
Réplica de grande escala de um cocolitóforo nos laboratórios do Instituto Dom Luiz - DCI CIÊNCIAS 

Os cientistas estimam que cerca de metade do oxigénio existente na atmosfera do nosso planeta é produzido pelo fitoplâncton marinho, de que os cocolitóforos fazem parte. Essa faceta já seria suficiente para merecer o devido protagonismo ambiental, mas acontece que os cocolitóforos também contribuem para capturar carbono, quer através da fotossíntese, quer através da sedimentação das suas carapaças, desse modo contribuindo para regulação do clima. 

“A saúde dos cocolitóforos pode ser encarada como um sinal de melhor qualidade ambiental dos oceanos e do clima”, refere Mário Cachão, professor do Departamento de Ciências da Terra e Energia e coordenador do único Laboratório de Nanoplâncton Calcário do País, que se encontra situado em CIÊNCIAS. “Quanto mais felizes estiverem os cocolitóforos, melhor terá sido a resposta dada aos desafios das alterações climáticas”, acrescenta o investigador. Com a campanha em curso, já não restam dúvidas de que os cocolitóforos serão mesmo recordados neste dia 10 de outubro.

 

Imagem do professor J. Sebastião e Silva

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Devido a uma avaria no equipamento de Videoconferência, o serviço encontra-se interrompido por tempo indeterminado. Pedimos desculpa pelo incómodo causado.

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Este ano, durante a 1.ª fase de inscrições, foi realizado um inquérito a 845 estudantes. De acordo com os resultados obtidos, o reconhecimento da competência científica (25%), a localização (22%) e a nota de candidatura (22%), foram determinantes na escolha da FCUL.

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A missa do 30.º dia em memória de José Manuel Pires dos Santos, professor aposentado do Departamento de Informática da FCUL, realiza-se a 11 de setembro, pelas 19h00, na Igreja da Luz, em Carnide.

Toda a morte, mesmo a anunciada, é uma surpresa. Um misto de espanto e de descrença como se não fosse possível acontecer.

As actividades da Semana Zero do DEGGE têm lugar nos dias 12, 13 e 14 de Setembro.

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Em cinco anos, a UL e a FAD apoiaram 134 projetos. A Faculdade de Ciências distingue-se com o maior número de alunos e respetivos trabalhos distinguidos, setenta.

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“O princípio de que aumentar o capital dos bancos favorece a estabilidade bancária, para além de estar errado, penaliza países como o nosso de forma ainda mais gravosa”, refere em entrevista Pedro Gonçalves Lind, um dos autores do regular article “The Dynamics of Financial Stability in Complex Networks”.

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Através do sistema Concursos pode aceder a mais informações sobre o convite publicado no Jornal Oficial da União Europeia.

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Até 15 de setembro, a iniciativa Ciência Viva no Verão percorre o País organizando mais de 1700 atividades científicas gratuitas para toda a população. As inscrições permanecem abertas até 15 de setembro, de acordo com o calendário de atividades. Nesta altura, já são mais de 20 mil os inscritos.

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As nossas desculpas pelos possiveis incómodos causados.

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