Opinião

Banca da Dádiva HortaFCUL

Uma experiência socioeconómica de sucesso!

A HortaFCUL, como projeto que tenta procurar e experimentar soluções para os atuais problemas socioeconómicos, tem vindo a incorporar nas suas práticas a Economia da Dádiva.

A Economia da Dádiva (Gift Economy em inglês) é um tipo de economia alternativa à atual Economia de Mercado. De uma forma simples, neste tipo de trocas o ónus da responsabilidade do valor (€) do artigo ou serviço adquirido passa para o comprador, que faz a sua avaliação sobre o que considera justo pagar e a sua disponibilidade financeira, gerando um clima de total confiança entre quem disponibiliza e quem adquire os artigos. Será que este paradigma económico alternativo seria implementável na FCUL? Será que temos o nível “mínimo” de consciência e ética necessário?

Este novo paradigma económico, está em linha com as éticas da permacultura que servem de base ao grupo HortaFCUL e tem sido testada desde o início nas diferentes iniciativas do grupo, sob diferentes formas. Por exemplo, tipicamente, as inscrições nos cursos e workshops são efetuadas através pagamentos com valores opcionais dentro de uma dada gama, ou sob outras formas de retribuição não monetária, contribuindo desta forma para uma maior integração e justiça social. Ou seja, dado que nem todos têm as mesmas possibilidades económicas, desta forma o valor deixa de ser uma barreira á participação.

A experiência mais interessante é a Banca da Dádiva! Esta banca situada em frente à Biblioteca Central, recolhe os excedentes provenientes da Horta e convida a comunidade da FCUL a levar consigo algumas plantas a troco do valor que cada um atribui.

Apesar do ceticismo inicial, esta banca foi instalada pela primeira vez experimentalmente já no ano de 2013, sendo que as plantas são deixadas disponíveis ao público sem controlo ou supervisão por parte dos envolvidos no projeto. Esta revelou ser uma experiência muito interessante e a repetir devido à forte adesão da comunidade.

No ano de 2014, surgiu o Viveiro da HortaFCUL onde, tirando partido da característica única de totipotência celular das espécies do reino das plantas, fungos e algas (permite que qualquer célula especializada retorne ao seu estágio indiferenciado e voltar a especializar-se), promovemos a reprodução vegetativa que resulta de um processo que se inicia com a poda das plantas que se encontram na horta e posterior enraizamento no viveiro. Este viveiro permitiu manter um número elevado de plantas, criando muitos excedentes. Por outras palavras, as plantas da Banca da Dádiva são clones da HortaFCUL saídas diretamente do nosso berçário!

Assim, em outubro de 2015 surge novamente a Banca da Dádiva, desta vez em força e com um carácter mais permanente, contribuindo desta forma para fechar ciclos, sendo o rendimento obtido aplicado de novo no projeto, provando-se mais uma vez o seu sucesso.

Nesta nova etapa da Banca, tem sido observada uma enorme adesão por parte da comunidade da FCUL, sendo que as plantas disponíveis têm sido repostas semanalmente. Para compreendermos o sucesso desta iniciativa, e para que possa ser partilhado o resultado da mesma com a comunidade envolvida, decidimos registar o número e variedade das plantas disponibilizadas, assim como o valor monetário recebido em troca.

Durante quatro semanas, no final de 2015, foram colocados nesta Banca 52 indivíduos de 14 espécies de plantas diferentes. Em troca, a HortaFCUL obteve 64,51€, o que representa uma média de 1,24€ por planta. Não sendo possível saber ao certo o valor atribuído a cada planta é curioso perceber que o preço se aproxima do que é utilizado em muitas feiras e eventos em que a HortaFCUL está presente.

Com esta mudança de paradigma pretende-se demonstrar que é possível funcionar de uma maneira diferente a nível económico, criando um sistema mais justo que assenta numa base de confiança entre os intervenientes. Até á data, nunca houve qualquer ato de vandalismo, roubo e as plantas “esgotam” ao fim de alguns dias (por vezes horas).

A HortaFCUL gostaria de agradecer a todos os que têm vindo a contribuir para o sucesso desta iniciativa, não só através da aquisição das plantas como através do feedback que temos recebido e que tencionamos incorporar.

Rui Monteiro e Daniel Lopes, guardiões da HortaFCUL

Na manhã da passada quinta-feira dia 12 de novembro, alunos do 4.º, 5.º e 6.º ano do Externato Santa Catarina e do

Durante o Congresso AlChe Annual Meeting 2015, a Elsevier atribuiu o prémio de melhor artigo científico do ano (2014) ao investigador Pedro Castro.

A 11 de novembro de 2015 foi assinado um protocolo entre a Faculdade de Ciências da ULisboa e a Sociedade Portuguesa de Matemática.

O Departamento de Matemática e Estatística da Universidade de Jyväskylä, Finlândia, está a oferecer bolsas de doutoramento. Os interessados devem submeter as suas candidaturas 

capa do livro  "Ciência, Prestígio e Devoção: Os Jesuítas e a Ciência em Portugal (séculos XIX e XX)"

A organização do concurso recebeu nesta edição 12 obras, quase na totalidade teses de doutoramento.

O prémio é entregue durante o Solar World Congress 2015.

Quem queira visitar Ciências ULisboa pode preencher o formulário disponível no portal da faculdade.

A Portugaliae Mathematica, revista científica da Sociedade Portuguesa de Matemática, acaba de publicar um fascículo duplo do volume de 2015 dedicado a João Paulo de Carvalho Dias, antigo diretor e professor jubilado do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da ULisboa.

No ano em que celebra 30 anos, a Quercus distinguiu o cidadão Filipe Duarte Santos e a entidade Vale da Sarvinda, pelo trabalho que têm realizado na defesa do ambiente e na promoção do desenvolvimento sustentável.

Fornos preparados para começar a cozinhar

Cerca de 30 pessoas participaram no 1.º workshop de construção de fornos solares, construindo-os e degustando uma saborosa refeição.

O concurso visa preparar os alunos portugueses para o Southwestern European Regional Programming Contest 2015, agendado para 21 e 22 de novembro de 2015.

Immersive Media Experiences 2015

workshop internacional é coorganizado por Teresa Chambel, professora do DI e investigadora do LaSIGE de Ciências ULisboa.

“Nos bastidores da Exposição Livros de Ciências. Ciências em Livros” é o tema do primeiro Café Ciências, no qual será lançado o catálogo da exposição, inaugurada recentemente.

As empresas Hovione, Accenture, Everis, Altran e Orey Financial vão receber os cerca de 100 estudantes de Ciências que vão participar nesta iniciativa, provenientes dos cursos de Química, Química Tecnológica, Engenharia Informática, Tecnologias da Informação, Informática, Estatística Aplicada, Matemática Aplicada à Economia e à Gestão e Gestão de Informação.

Encontram-se abertas as candidaturas para Estágios Tecnológicos no CERN, ESA e ESO <http://www.fct.pt/apoios/cooptrans/traineeships/> - 2015.

O DM dinamizou duas sessões da atividade "Com um simples azulejo" durante a II Feira da Matemática, ocorrida a 23 de outubro, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, e na qual participaram alunos dos 3.º e 4.º anos da E

No âmbito do mestrado em Bioestatística realiza-se no dia 29 de outubro, entre as 16h00 às 17h00, na sala 6.4.30, no edifício C6, o seminário "Doppler Flow Pattern in patients with Aortic Coarctation&quo

LaSIGE 2015 Workshop

O LaSIGE 2015 Workshop realiza-se no dia 7 de novembro, entre as 14h00 e as 19h00, no auditório da Fundação da FCUL.

Em Ciências ULisboa há uma disciplina, desenvolvida em parceria com o ISCTE-IUL, que ajuda os estudantes a conceber ideias de negócio. As inscrições decorrem até dia 23 de outubro.

Susana Custódio

A "animação" mostra a vibração do solo registada em Mafra durante um sismo de magnitude 6 (M6) ocorrido ao largo do cabo de S. Vicente.

O Departamento de Estatística e Investigação Operacional (DEIO) associa-se a esta celebração a nível mundial, promovendo várias iniciativas destinadas a divulgar a Estatística não só aos alunos mas também a toda a restante comunidade de Ciências.

Programa

José Madeira

A palestra de entrada livre visa divulgar os resultados de um estudo publicado recentemente na Science Advances e para a necessidade da sociedade melhorar a sua capacidade de resiliência.

Páginas