Entrevista com António Branco

Tradução automática

O consórcio liderado por Ciências juntou outros sete parceiros europeus

QTLeap

“(…) as soluções de tradução automática profunda desenvolvidas no projeto fizeram avançar o estado da arte da tecnologia (…)”

De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo consórcio, “com a tecnologia de tradução automática desenvolvida no projeto, portar um sistema totalmente confiável, que recorre a chatbots apoiados por humanos, para um novo mercado com outro idioma tem uma redução de até 20% dos custos associados especificamente às diferenças linguísticas”.

Os últimos resultados do projeto indicam ainda que “as soluções de tradução automática profunda desenvolvidas no projeto fizeram avançar o estado da arte da tecnologia de tradução automática, permitindo fornecer, com uma probabilidade de até 85%, uma tradução melhor do que a que é oferecida pela tecnologia atualmente usada”.

O consórcio financiado pela Comissão Europeia e liderado por Ciências juntou outros sete parceiros: a Academia Búlgara das Ciências; a Universidade Carlos, na República Checa; o Centro Alemão de Investigação para a Inteligência Artificial; a Universidade Humboldt, na Alemanha; a Universidade do País Basco, em Espanha; a Universidade de Groningen, nos Países Baixos e a PME portuguesa Higher Functions.

O QTLeap—Quality Translation by Deep Language Engineering Approaches chega ao fim, mas a investigação em tradução automática continua. Leia a curta entrevista com António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências e coordenador deste projeto, iniciado em novembro de 2013.

Agora que chega ao fim quais foram os pontos principais deste consórcio?

António Branco (AB) - O consórcio contou com a participação empenhada e a contribuição ao mais alto nível de desempenho de cada um dos parceiros, que indicaram grande satisfação pela sua participação, pela atmosfera muito positiva de colaboração que se estabeleceu e pelos excelentes resultados obtidos coletivamente.

O que se segue no âmbito desta área?

AB - A investigação em tradução automática teve o seu início pela década de 50 do século passado e conta por isso com várias décadas de atividade. É parte da área de Processamento de Linguagem Natural, que por sua vez se integra no domínio mais abrangente da Inteligência Artificial. Avanços promissores recentes no campo das redes neuronais artificiais estão a levar a que se explore esta abordagem em vários sectores e tarefas e a tradução automática estará alinhada com esta tendência nos próximos tempos.

Quais são os próximos planos?

AB - Este projeto europeu [terminou em novembro passado] e no entretanto está já a ter início um outro, de que sou coordenador científico, no âmbito do Portugal 2020. Neste novo projeto, em conjunto com uma PME portuguesa que também foi parceira no projeto europeu, estaremos a continuar a melhorar a tecnologia de tradução automática e a procurar explorar comercialmente os resultados agora obtidos.

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Empresa sediada no Tec Labs vai fazer testes em modelos animais

Unite!Widening pretende promover as melhores práticas na gestão da ciência

Candidaturas para profissionais administrativos terminam a 21 de setembro 

Ilustração de buraco negro

Os dados do Quasar RACS J0320-35 abriram novas pistas teóricas

Feira dos Núcleos de Estudantes

Feira registou estreia de três novos núcleos de estudantes 

Fotografia de grupo dos estudantes

CIÊNCIAS recebeu este mês 115 alunos em mobilidade, que irão estudar na nossa faculdade no primeiro semestre do ano letivo 2025/2026.

Foto da Reitoria da ULisboa vista a partir da Alameda da Cidade Universitária.

A Universidade de Lisboa (ULisboa) consolidou a sua posição como a instituição portuguesa mais bem classificada no Performance Ranking of Scientific Papers for World Universities 2025 da National Taiwan University (NTU), figurando entre as 200 melhores do mundo.

Miguel Pinto, doutorando de CIÊNCIAS

Doutorando de CIÊNCIAS vai pôr à prova teoria alternativa durante passagem pelos EUA 

Luís Carriço, diretor de CIÊNCIAS

Luís Carriço, diretor de CIÊNCIAS, revela as expectativas para o novo ano letivo 

Bolsas de apoio a estudos e investigação variam entre €1000 e €1500

Grande auditório no arranque do ano letivo

Cerimónia juntou alunos no Grande Auditório para o início do novo ano

Manuel Martinho, vice-campeão europeu universitário de Taekwondo

Atleta de Taekwondo já aponta ao campeonato do mundo... e ao mestrado de Tecnologias da Informação!

Fachada de CIÊNCIAS

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS) vai arrancar o novo ano letivo de 2025/2026 com uma reformulação nos departamentos.

Divulgação de temas científicos

Museu de História Natural e Jardim Botânico agregam maioria das atividades

Céu

CIÊNCIAS ULisboa lamenta o triste acontecimento e apresenta as condolências aos seus familiares, amigos, colegas e antigos estudantes.

Vista do cabo de São Vicente

Estudo internacional com participação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS) traz nova explicação para os grandes sismos que afetaram Lisboa em 1755 e 1969.  

Reitoria da ULisboa

A Universidade de Lisboa está entre as 300 melhores universidades do mundo, segundo o mais antigo, influente e conceituado ranking mundial

Sete cientistas dão sugestões de verão

Dos passadiços aos meteoros, passando por livros e geocaching, ninguém fica de fora

Afonso Ferreira, investigador de CIÊNCIAS e MARE

Jovem investigador de CIÊNCIAS distinguido por estudo sobre fitoplâncton da Antártida

Ismael Tereno, professor de CIÊNCIAS

Missão da ESA pode ajudar a revelar alguns dos mistérios do Universo

Atuns-rabilho do Atlântico são capturados numa pescaria

Estudo prevê mudanças significativas na distribuição das principais espécies de atum no Oceano Atlântico

Telescópio de 3,6 metros do Observatório de La Silla

Investigadores de CIÊNCIAS criaram dispositivo de correção de dispersão cromática

O Ser Cientista recebeu 75 jovens do Secundário

Programa Ser Cientista juntou 75 jovens à volta de 17 projetos laboratoriais

Colisão de Theia com a Terra

Artigo científico promete início de novo paradigma para o estudo do planeta 

Cláudio Fernandes e Duarte Almeida

Depois de três meses de trabalhos informais, a nova Comissão recebeu luz verde para a constituição formal, através de um despacho da direção de CIÊNCIAS, que foi lançado no início de julho. A primeira reunião oficial já teve lugar e o novo elenco já começou a preparar os desafios para os próximos dois anos de atividade.

Foto de uma onda no mar

O oceano já faz muito por nós. Absorve cerca de 30% do dióxido de carbono (CO₂) que emitimos e retém mais de 90% do calor em excesso provocado pelas alterações climáticas. Mas será que pode fazer ainda mais?

Páginas